Page 45 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE
Programa de Universidades Promotoras de Saúde: Uma Possibilidade na
Universidade Regional de Blumenau?
Autores: CAROLINE QUINTINO; Caroline Schramm Alves; Roberta Fernanda de Souza Cardoso; Clóvis Arlindo de Sousa; Carlos
Roberto de Oliveira Nunes. Instituição: Universidade Regional de Blumenau
Palavras-chave: Universidades Promotoras de Saúde; Saúde Pública; Promoção em Saúde;
Entende-se que a Universidade tem um papel muito importante na sociedade e está diretamente envolvida na construção de
uma política pública. A escolha de construir os argumentos dentro do campo mais amplo da saúde coletiva é prioritária, pois
propor à Universidade Regional de Blumenau a realização de esforços para se inserir no Programa Universidades Promotoras de
Saúde, da Organização Mundial de Saúde exige conhecimentos de saúde coletiva, sendo assim, no momento atual a produção
da política de construção da Rede Brasileira de Universidades Promotoras de Saúde são prioridades. O objetivo central deste
trabalho é voltado para possíveis métodos de promoção em saúde, prevenção e enfrentamento das doenças crônicas não
transmissíveis, e não para os tratamentos e as reabilitações relacionados às enfermidades citadas, visto que, em outros estudos
a adesão de estilos de vida saudáveis são baixos. Aborda por meio da revisão de conceitos fundamentais e da comparação de
indicadores locais e internacionais, a importância dos cuidados com a saúde em seus mais variados âmbitos, para a prevenção
de doenças crônicas não transmissíveis. As ações individuais, podem ser influenciadas por parte das instituições de ensino,
as quais passam a agir no sentido de instruir os acadêmicos de forma promotora de saúde a respeito de atuarem, também, a
favor da qualidade de vida da sociedade. Posto que, a não adesão de estilos de vida saudáveis por parte dos universitários é
alta, como resultado, argumenta-se, pois, acerca da importância da construção da disciplina Estilos de Vida e Saúde por parte
da Universidade de Regional de Blumenau, possibilitando a transmissão desse conhecimento tão importante aos acadêmicos,
para que eles possam atuar como agentes da melhoria de vida de toda a sociedade.
Programa HospSUS Fase III Nos Hospitais de Pequeno Porte da 4ª Regional de Saúde
de Irati/PR: Reflexão Sobre a Importância da Atuação do Grupo de Humanização nas
Ações Hospitalares
Autores: PATRICIA PADILHA SOBUTKA. INSTITUIÇÃO: 4ª REGIONAL DE SAÚDE DE IRATI
Palavras-chave: cuidado efetivo; processo de trabalho; qualificação da ambiência
O Convênio HOSPSUS na fase III foi instituído pela Resolução 180/2016/SESA/PR, documento norteador, que visa garantir
recursos aos hospitais de Pequeno Porte do Paraná. A 4ª Regional de Saúde teve como componentes elegíveis dois hospitais,
os quais organizaram a documentação e o processo de trabalho. Este convênio veio amenizar os problemas financeiros que os
hospitais pequenos enfrentam. Dentro do preconizado nas normativas, foi instituído o Grupo de Humanização Hospitalar, com
a finalidade de programar e executar ações humanizadas para os pacientes e funcionários, para que o cuidado seja efetivo
trazendo resultados, sendo necessário ouvir, conversar, entender os hábitos e o histórico do paciente. A Política Nacional de
Humanização reconhece a necessidade do compromisso com a qualificação da ambiência, de modo a propiciar a melhoria
das condições de trabalho e de atendimento, com objetivo de efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de
atenção e gestão, incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários do SUS, promovendo uma nova
cultura de atendimento na saúde, apoiando melhorias na qualidade e eficiência dos serviços prestados, sendo também a base
norteadora do Convênio HOSPSUS. As instituições com grupo de humanização atuante, geralmente já internalizaram essa
forma de atendimento em sua própria equipe, conseguindo ter um processo mais íntegro e coeso, obtendo com isso a relação
de confiança com os colaboradores, ganho de produtividade e ainda, queda na rotatividade dos funcionários. Desencadear
um processo de humanização no ambiente hospitalar, não consiste em mágica extraordinária ou em investimento de custos
elevados para a instituição. Muito mais do que mudanças e adaptações do ambiente físico, são necessárias mudanças na
prática dos profissionais. Todas as iniciativas são válidas, quando se fala em humanização, desde que haja sensibilização e
problematização da realidade concreta, a partir de um espaço interdisciplinar. Pode-se concluir que o ouvir, compreender
e criar um relacionamento baseado no respeito e na ética nestes ambientes são práticas que precisam ser valorizadas, pois
quem atende de forma humanizada contempla as etapas da jornada do paciente com um olhar acolhedor, com atitude firme e
positiva, incorporando concepções, procurando garantir os direitos dos usuários e trabalhadores e, por outro lado, apontando
diretrizes e comprometimentos com um SUS que da certo.
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