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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE


                 Relato de Experiência: Aprimoramento de Sistema Informatizado para Gerenciamento
                 Centralizado do Abastecimento de Medicamentos para a Rede Hospitalar Própria do
                 Estado do Paraná


                 Autores: PRISCILLA MARYS LIMBERGER; Lilian Odeli; Margely Nunes de Souza; Suzan Mirian do Patrocinio; Elizabete Regina Viera.
                 Instituição: Secretaria do Estado de Saúde do Paraná - CEMEPAR

                 Palavras-chave: Gerenciamento de estoque; Informatização; Assistência Farmacêutica
                 O Centro de Medicamentos do Paraná (CEMEPAR) é o órgão do estado responsável pela logística de abastecimento de medicamentos
                 aos hospitais e unidades próprias da Secretaria Estadual de Saúde. A rede hospitalar estadual é composta por 14 unidades com perfil
                 bastante variado. Para atender a demanda hospitalar, o elenco de medicamentos do CEMEPAR possui aproximadamente 750 itens
                 e engloba o elenco padronizado em toda a rede. Com relação ao montante físico e financeiro, no ano de 2017 o CEMEPAR distribuiu
                 8.179.437 unidades de medicamento, correspondente a R$ 14.562.688,83. Diante deste cenário, é notória a complexidade envolvida
                 no gerenciamento de estoque, planejamento das aquisições e distribuição de medicamentos para a rede hospitalar, evidenciando a
                 importância de um sistema informatizado que forneça informações confiáveis para tomada de decisão. O estudo retrata a experiência
                 do CEMEPAR no aprimoramento do Sistema de Gestão Hospitalar e Ambulatorial do SUS (GSUS) para gerenciamento e fluxo de
                 atendimento em nível central. O sistema GSUS foi implantado nos hospitais próprios entre 2010 e 2011. Até então o planejamento das
                 aquisições era realizado por meio da consolidação de planilhas eletrônicas, preenchidas pelas unidades hospitalares com o Consumo
                 Médio Mensal e estoque dos itens padronizados. Esse procedimento demandava uma análise minuciosa e trabalhosa. A partir da
                 implantação do sistema informatizado os dados de toda a rede hospitalar passaram a estar disponíveis para consulta em tempo real.
                 Melhorias recentes possibilitaram que os hospitais participem do planejamento das aquisições através do GSUS, informando sua
                 necessidade. Tal funcionalidade permitiu ao CEMEPAR consolidar as informações de maneira rápida e eficiente. Desde 2017 os pedidos
                 de reposição de estoque e o atendimento pelo CEMEPAR, são realizados exclusivamente via GSUS, conferindo confiabilidade ao
                 processo. Os hospitais podem acompanhar a programação dos pedidos por meio do GSUS, o que possibilita a tomada de decisão com
                 antecedência em relação aos itens não atendidos, evitando rupturas de estoque. As novas ferramentas implantadas possibilitaram a
                 substituição de diversos controles paralelos e pedidos realizados em planilhas eletrônicas, além de maior agilidade na logística de
                 abastecimento. As informações para o gerenciamento de estoque estão centralizadas e disponíveis em tempo real, o que permitem
                 aquisições racionais, otimização dos recursos e distribuição dos medicamentos.




                 Relato de Experiência: GTH (Grupo de Trabalho de Humanização) Atividades que fazem
                 a Diferença na Santa Casa de Irati

                 Autores: CRISTIANA MARIA SCVAIDAK; Taila de Oliveira; Ana Cristina Bueno ; Francine Yotoko Ferreira ; Ladislao Obrzut Neto. Instituição:
                 Santa Casa de Irati

                 Palavras-chave: Humanização; GTH; PNH.
                 O GTH está descrito nas diretrizes do PNH (Plano Nacional de Humanização), que tem como princípios promover reflexões coletivas
                 sobre o processo de trabalho.Com um pensar cotidiano, os integrantes que demostram interesse em participar têm livre opinião, cada
                 ideia é valorizada e colocada em prática. Na Santa Casa de Irati O GTH foi criando em meados de 2011, desde então vem fazendo a
                 diferença para colaboradores e pacientes. Descrição da experiência: O grupo tem representantes de todas as unidades do hospital
                 que trabalham nos diversos turnos, a adesão é espontânea, mensalmente é fixado no mural de informações o convite da reunião, para
                 facilitar a comunicação foi criado um grupo em um aplicativo de celular, muitas ações são decididas e suas tarefas são distribuídas
                 em comum acordo, no aplicativo. O grupo também realiza algumas atividades com intuito de arrecadar fundos para as suas ações,
                 como venda de lanche para os colaboradores, feira de roupas usadas, festa junina entre outras. A programação das atividades está
                 descrita no plano de ação anual. O GTH busca constantemente desenvolver ações humanizadas aos pacientes e colaboradores. Para
                 os pacientes o GTH apoia e auxilia nas: Reuniões de equipe e familiares nas UTIs, aniversário do paciente, direito de acompanhante
                 de menores no centro cirúrgico, alta programada, acompanhamento das mães da UTI Neonatal, atividades em datas comemorativas,
                 banho de ofurô nos bebês na UTI neonatal. Já para os colaboradores o GTH realizada diversas atividades: Projeto vigilância do peso,
                 cartão de aniversário, visitas para colaboradoras que tiveram bebê ou profissionais que estão de atestado médico prolongado, carta
                 de agradecimento ao colaborador que foi citado na pesquisa de satisfação, datas comemorativas, dia das crianças com os filhos
                 dos colaboradores, aulas de zumba, cursos de capacitação, entre outras. Os resultados positivos são colhidos todos os dias, como
                 aumento da satisfação do colaborador com o trabalho realizado, diminuição das reclamações dos pacientes na ouvidoria interna e
                 também a alta adesão dos profissionais em todas as atividades realizadas. GTH é desafiador, os integrantes não podem se acomodar,
                 ou caírem na humanização descontextualizada, cada um é protagonista da transformação no seu ambiente de trabalho.


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