Page 47 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE
Protocolo Estadual para Fornecimento de Análogos de Insulina: Uma Análise do
Impacto Financeiro no Estado do Paraná
Autores: ELIZABETE REGINA VIEIRA; Margely Nunes de Souza; Carmen Helena De Muzio C. G. Maritano; Nanci Tomaz Roque; Suzan
Mirian do Patrocínio Alves. Instituição: Secretaria do Estado de Saúde do Paraná - CEMEPAR
Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 1; Insulina; Assistência Farmacêutica
Introdução: Nos últimos anos, o tratamento do Diabetes mellitus tipo 1 apresentou extraordinário desenvolvimento, com opções
terapêuticas avançadas e, geralmente, de custo elevado. A SESA PR definiu em 2006 critérios para disponibilização das insulinas
análogas, em complementação ao elenco disponibilizado pelo Ministério da Saúde, para que os pacientes com diabetes tipo 1 possam
dispor deste recurso terapêutico sem depender da via judicial. As insulinas disponibilizadas são Asparte, Detemir, Glargina e Lispro,
além dos insumos para aplicação e monitoração da glicemia. Objetivo: Mensurar os valores investidos anualmente pela Secretaria de
Saúde do Estado do Paraná (SESA-PR) para manutenção desta estratégia no atendimento aos pacientes que realmente necessitam
desses modernos medicamentos. Método: Foi realizado um levantamento dos valores envolvidos na distribuição anual das insulinas e
insumos contemplados no protocolo, bem como do número de pacientes atendidos nos últimos 5 anos, a partir dos sistemas SYSMED
e SISMEDEX, respectivamente. Os dados foram analisados quanto ao crescimento anual e o impacto financeiro no orçamento do Estado.
Resultado: Totalizando 8667 pacientes cadastrados no final de 2017, o programa de análogos de insulina movimentou R$ 38.066.582,21
na distribuição deste ano. Há 5 anos, em 2013, a distribuição totalizou R$ 24.786.607,10 para atendimento de 5.887 pacientes. Em 2014,
com 6.684 pacientes, a distribuição teve o custo de R$ 29.233.300,66. No ano de 2015, contando com 7.194 pacientes, a distribuição
movimentou R$ 30.404.570,35 para manutenção do programa. O ano de 2016 findou com 7.887 pacientes cadastrados e a distribuição
custou R$ 38.663.823,31. Conclusão: Os dados demonstram o crescimento médio de 10% ao ano no número de pacientes cadastrados e
de 8,2% no valor financeiro corrigido pelo IPC-A, além do alto custo associado a este protocolo, em torno de 21% do total da distribuição
em 2017 dos medicamentos fornecidos na Assistência Farmacêutica, sob responsabilidade do Estado, através de protocolos clínicos e
notas técnicas. Há evidência de redução de custos em 2017 mesmo com aumento no número de pacientes que está associada à queda
de preços de uma das insulinas no final do ano, devido à perda de patente. Apesar do alto custo envolvido, o protocolo é mantido visando
um melhor controle metabólico nessa população e consequentemente economia futura para os sistemas de saúde e para a sociedade.
Qualidade e Segurança do Paciente Nas Instituições Hospitalares do Município de
Ponta Grossa - Paraná.
Autores: JULIANA MELLO BATISTA; Ana Meri Maciel; Igor Felipe de Morais ; Flávio Almeida Czarnos; Karla Lizandra Chalo dos Santos.
Instituição: Prefeitura Municipal de Ponta Grossa
Palavras-chave: segurança do paciente; sistema únicos de saúde; qualidade nos serviços de saúde;
Este relato de experiência trata-se de um trabalho desenvolvido entre os meses de janeiro a dezembro de 2017 no Setor de Vigilância
Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Ponta Grossa - Paraná, com o objetivo de demonstrar, a partir da análise dos
roteiros de inspeção da Resolução SESA 165 de 2016, o envolvimento e interesse dos hospitais dos Campos Gerais quanto ao Programa
Nacional de Segurança do Paciente, enfatizando a importância da disseminação da cultura de segurança e desmistificando a notificação
de eventos adversos, para proporcionar a potencialização dos indicadores de qualidade do Sistema Único de Saúde. A Segurança
do Paciente é uma prática de extrema importância na qualidade do cuidado para pacientes, familiares, gestores e profissionais de
saúde, oferecendo assim, uma assistência mais segura. Tal análise se deu nas sete instituições hospitalares que tem atendimento ao
SUS, o que cabia a Segurança do Paciente, diante disso, surgiu a necessidade e a curiosidade a cerca da evolução dessas instituições
para se adequarem as não conformidades e através dos roteiros de inspeção foi possível verificar o comprometimento das instituições
hospitalares quanto a implementação dos protocolos de segurança do paciente e melhorias tanto estruturais quanto capacitações de
seus funcionários a cerca desta temática. A compreensão em relação aos eventos adversos e seus danos é o que se destacou nessa
pesquisa, pois baseando-se nisso, essas instituições desenvolveram métodos de barreira contra os eventos adversos. A segurança
do paciente colabora com a saúde coletiva, faz com que os serviços de saúde estabeleçam sistemas que melhoram a segurança e
instigam os profissionais a adquirir tal cultura, transformando-os e a Vigilância Sanitária Municipal tem importante papel para que isso
se concretize. Sou acadêmica do 5º ano do curso de Bacharel em Enfermagem e estagiária do Setor de Vigilância Sanitária e fazer
parte dessas ações me proporcionaram adotar conceitos e práticas além dos demonstrados na graduação, além de refinar as ações
em saúde coletiva, assegurando que em todas as etapas do cuidado, nosso paciente seja o protagonista. Com os resultados, pode-
se provar a importância da disseminação da cultura de segurança do paciente dentro da saúde coletiva, proporcionando a criação de
indicadores de qualidade dentro do SUS e assim prestando uma assistência mais segura, de melhor qualidade e de melhor qualificação
dos profissionais da saúde.
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