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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE  EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE




                 Relato de Experiência do Setor de TFD de uma Regional de Saúde: Desafios na Saúde
                 Pública

                 Autores: PATRICIA OKUBO; Dayane Lacerda Buchner Garcia; Josue Ferraz Baena Junior; Gislene Gonçalves Dias Zaghi; Lara de
                 Carvalho Gral. Instituição: SESA

                 Palavras-chave: Saúde Pulica; Gestão em Saúde;
                 O Tratamento Fora de Domicílio – TFD foi instituído pela Portaria nº 55/99 da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde.
                 É um instrumento do Sistema Único de Saúde (SUS) que visa garantir tratamento médico aos pacientes portadores de doenças não
                 tratáveis no município de origem. Assim, o TFD consiste em uma ajuda de custo aos pacientes encaminhados por ordem médica às
                 unidades de saúde referenciada em outro município ou Estado da Federação, quando esgotados todos os meios de tratamento na
                 localidade de residência do mesmo, desde que haja possibilidade de cura total ou parcial, limitado no período estritamente necessário a
                 este tratamento e aos recursos orçamentários existentes. O TFD pode oferecer consultas, tratamento ambulatorial, hospitalar e cirúrgico
                 previamente agendado; passagens de ida e volta; ajuda de custo para alimentação e hospedagem do paciente e/ou acompanhante
                 enquanto durar o tratamento e responsabilização pelas despesas decorrentes de óbito do usuário de TFD. O Estado do Paraná possui
                 em sua organização, trezentos e noventa e nove municípios, distribuídos nas vinte duas regionais de saúde, sendo que a 14° Regional
                 de Saúde possui vinte e oito municípios, sendo todos com gestão Estadual, a qual é objeto deste trabalho. O objetivo deste relato
                 de experiência é demonstrar o processo de trabalho realizado e as dificuldades no setor de TFD de uma Regional de Saúde. Uma
                 das atitudes de suma importância é a visita técnica ao município, verificando e observando o processo de trabalho local, a fim de
                 averiguar falhas e propor soluções ao Gestor Municipal e apresentar as ofertas que a Gestão Estadual possui. As falhas apontadas foram:
                 falta de recursos humanos e estrutura física em alguns municípios, trabalhadores com pouco conhecimento dos fluxos e das ofertas
                 de serviços e não treinados para o uso dos sistemas usados na saúde do Estado. As intervenções da Regional de Saúde, a princípio
                 foram: comunicar o Gesto Municipal das dificuldades verificadas no setor, como manter dois ou mais trabalhadores no setor, conforme
                 o tamanho do município; melhorar o espaço físico; propor a possibilidade de reservar um período para o atendimento da população e
                 outro para serviços internos e o TFD da Regional de Saúde realizar mais visitas nos municípios com mais dificuldades. Concluímos que
                 são necessárias mais visitas técnicas aos municípios e a intervenção do Gestor Estadual, com objetivo de melhorias da assistência do
                 SUS a toda população.



                 Relato de Experiência: A Construção do Plano Municipal de Saúde na 6ª Regional de
                 Saúde de União da Vitória


                 Autores: ALINE MARIA BONETE; Ana Paula Moreira e Silva; Michele Martha Weber Lima. Instituição: 6ª Regional de Saúde de União da
                 Vitória

                 Palavras-chave: gestão; PlanejaSUS; informação.
                 Caracterização do problema A cada quatro anos, devem ser realizados as Conferências de Saúde, com a representação de segmentos
                 sociais, para avaliar a situação de saúde dos entes federados, propor diretrizes para os próximos anos conforme legislação do Sistema
                 Único da Saúde¹. No último Plano Municipal de Saúde-PMS dos municípios da 6ª Regional de Saúde, 2014-2017, houve disparidade de
                 informações nos planos. Como padronizar a construção dos PMS dos municípios da 6ªRS? Fundamentação Teórica O PlanejaSUS, auxilia
                 na melhora da resolubilidade e qualidade da gestão e da atenção à saúde². O processo de planejamento é de responsabilidade dos
                 entes públicos[...] cada um realiza considerando as especificidades do território, as necessidades de saúde da população, definido as
                 diretrizes, objetivos e metas, de acordo com as Redes de Atenção, visando a melhoria da qualidade do SUS e impactando na condição
                 de saúde da população³. Descrição da Experiência Devido necessidade de orientar o processo de construção do PMS em parceria com
                 Núcleo de Gestão Estratégica, 6ªRS, COSEMS/PR, foram planejadas duas oficinas no mês de maio/2017: 1ª oficina para técnicos da
                 6ªRS, e a 2ª para equipes das secretarias municipais de saúde. Contamos com a participação de 60 pessoas, na primeira 24 participantes
                 e 36 na segunda oficina. Teve como objetivo sensibilizar o desenvolvimento do processo de planejamento, monitoramento, avaliação
                 e transmitir informações dos instrumentos de gestão e elaboração do PMS. Efeitos alcançados Durante as oficinas compreendemos a
                 necessidade de realizar o diagnóstico situacional identificando dificuldades municipais, planejando ações para promoção e prevenção
                 da saúde da população. Com a troca de gestão municipal e a introdução de novos servidores na 6ªRS, observamos a importância da
                 oficina através das avaliações realizadas. Cada município levou um check list preenchido com itens essenciais ao PMS, facilitando a
                 padronização. Depois da análise realizada nos PMS atuais e anteriores, observamos avanços, pois a média passou de 84 para 180 páginas.
                 Recomendações O planejamento é um aliado na gestão pública, cada município deve ter uma equipe responsável pela construção do
                 PMS e sua atualização, ele é dinâmico. Devido à rotatividade de funcionários nos municípios/regionais, é indispensável à educação em
                 saúde dos profissionais para dar continuidade dos serviços.


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