Page 46 - ANAIS_4º Congresso

EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE

Programa Vida no Trânsito: Relato de Experiência de sua Implantação na Região Sul do
Brasil

Autores: JULIA ROSA MATIAS CICCHETO; Isabela Vanessa Tavares Cordeiro Silva; Gustavo Cesar Lopes Geraldino; Thiago Dantas Teixeira;
Débora Regina de Oliveira Moura Abreu. Instituição: Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Saúde Pública; Acidentes de Trânsito; Prevenção de acidentes.
Caracterização do problema: Os acidentes de trânsito refletem um problema de saúde pública, pois diariamente milhares de
pessoas perdem suas vidas ou são feridas no trânsito. A partir disto, moldes de confrontação e supervisão de acidentes no trânsito
foram implementadas no Brasil, entre elas o Programa Vida no Trânsito (PVT). Este estudo tem o objetivo relatar a implantação
do PVT no município de Maringá - Paraná. Fundamentação teórica: O PVT foi implantado em Maringá, baseado pela iniciativa
“Road Safety in Ten Countries”, que abrange instituições internacionais, nacionais e locais com o propósito de amparar gestores no
fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, acompanhamento
e avaliação das ações. Desta forma, com a finalidade de diminuir índices de acidentes de trânsito, o município aperfeiçoa ações de
promoção e educação em saúde. Descrição da experiência: No dia 02 de junho de 2017 foi realizado o ato simbólico de adesão
do município de Maringá ao PVT. O evento contou com a participação de autoridades locais e regionais que marcaram presença
para ratificar a relevância deste momento e a intersetorialidade que o tema exige. Foi desenvolvida uma portaria de nomeação da
comissão do PVT, com representação de: Secretaria Municipal de Saúde, Educação e Mobilidade Urbana, Universidade Estadual
de Maringá, Departamento de Trânsito do Paraná (DETRAN), Departamento de Estradas de Rodagem, Polícia Militar, Rodoviária
Estadual, Polícia Rodoviária Federal, Núcleo Regional de Educação, 15ª Regional de Saúde, SIATE e SAMU. Em 2017, destacam-se
várias ações sobre prevenção de acidentes de trânsito, a saber: blitz educativas, atividades na semana do trânsito e treinamento
de primeiros socorros e resgate para alunos de ensino superior (SIATE e UEM). Efeitos alcançados e recomendações: A adesão
de Maringá ao PVT proporcionou a mobilização de locais que trabalham e se preocupam com o trânsito. Com essa integração
foi possível conhecer a dimensão real dos problemas relacionados ao trânsito e a necessidade de se criar uma metodologia
de estudo e qualificação dos dados referentes aos óbitos em decorrência do trânsito. Nesta perspectiva, a inserção indireta de
acadêmicos neste processo faz com que acrescente uma visão a respeito da saúde pública fundamentando a temática em
questão, fazendo com que haja correlação nas suas práticas e trabalhos preventivos em saúde coletiva.

Promoção da Saúde em Pacientes Pré Cirurgia Bariátrica no Sistema Único de Saúde

Autores: FLÁVIA CRISTINA MIRANDA; Luana Pereira Paz; Jenifer Letícia Lourenço Santos; Vanessa Silva de Quevedo; Arlete Ana Motter.
Instituição: Universidade Federal do Paraná

Palavras-chave: Obesidade; Cirurgia bariátrica; promoção de saúde;
Caracterização do problema: Frente aos níveis epidêmicos alcançados pela obesidade, o procedimento de cirurgia bariátrica,
por videolaparoscopia, através da Portaria Nº 05/SCTIE/MS, de 2017, é incorporado no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
Fundamentação teórica: A crença no tratamento cirúrgico como meio definitivo para resolver o problema da obesidade é parte do
senso comum de pessoas obesas. Descrição da experiência: O presente estudo relata um Programa de acompanhamento de 4
semanas, com práticas de exercícios cardiorrespiratórios, visando a mudança na rotina sedentária e a prevenção de complicações
pós-operatórias. O acúmulo de gordura no tórax pode contribuir para a redução da mobilidade torácica (MT) com declínio de
volumes pulmonares (SGARIBOLDI,2015). Durante o período que antecede a cirurgia, o usuário faz acompanhamento nutricional,
psicológico e médico. No entanto, o fisioterapeuta não está inserido no processo. Pensando em otimizar essa lacuna, o presente
estudo ocorre no setor da Fisioterapia do Hospital de Clínica das UFPR desde fevereiro de 2018, aprovado no CEP 2.186.424.
As avaliações iniciais são realizadas conjuntamente entre a mestranda do programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da
UFPR e acadêmicas de fisioterapia da UFPR, sob a supervisão docente, otimizando o processo ensino aprendizagem, focado
na ação e reflexão. Efeitos alcançados: Até o presente momento 4 pacientes completaram o programa de exercícios, relatando
melhora na autoestima e na da sensação de dispneia. As estudantes envolvidas no processo apresentam maior segurança no
contato com o paciente e propriedade sobre a temática. Como dificuldades já é possível apontar a carência de aderência dos
usuários, devido ao vínculo empregatício, não dispõem de liberação para participação. Foram convidados ao estudo 12 usuários
com liberação anestésica para o procedimento, dos quais apenas 4 completaram o programa. Recomendações: Os exercícios
focados no condicionamento cardiorrespiratório minimizarão complicações pós-operatórias como atelectasias. O procedimento
cirúrgico não é curativo, ele representa um meio de otimizar a perda de peso, sendo relevante ocorrer mudanças nos hábitos de
vida. Destaca-se a importância do profissional fisioterapeuta integrando a equipe multiprofissional no período pré-operatório e/
ou pós-operatório.

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