Page 388 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DIREITO EM SAÚDE
Elaboração de Cartilha Educativa para Pessoas com Doença Renal Crônica
Autores: FERNANDA GATEZ TREVISAN; Rafaely de Cassia Nogueira Sanches; Thamires Fernandes Cardoso da Silva Rodrigues;
Anderson da Silva Rego; Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic. Instituição: Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Educação em saúde; Doença Renal Crônica; Autocuidado.
Caracterização do problema: O estudo relata o desenvolvimento e a construção de uma tecnologia educativa para pessoas
com Doença Renal Crônica (DRC), visando melhorias no autocuidado. Fundamentação teórica: Os profissionais de saúde
possuem importância fundamental na estimulação do autocuidado do paciente com DRC em tratamento hemodialítico. As
tecnologias educativas são ótimos instrumentos para orientação em educação em saúde e promoção da saúde. Descrição
da experiência: A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: diagnóstico situacional – levantamento junto aos pacientes
em tratamento hemodialitico, das necessidades quanto a sua doença e qual melhor tipo de tecnologia a ser desenvolvida;
revisão de literatura; elaboração da cartilha e validação de conteúdo, com experts na área. A coleta de dados foi realizada com
48 pacientes, entre os meses de julho a agosto de 2017, no serviço de nefrologia de uma instituição hospitalar do Município
de Maringá, Paraná. O projeto foi aprovado pelo comitê de Ética sob o parecer número 2.093.429/2017. Efeitos alcançados:
Após busca as informações obtidas nas entrevistas com os pacientes, e uma revisão na literatura, as informações pertinentes
foram selecionadas e organizadas em sequência lógica. A cartilha teve início com a criação e apresentação do personagem,
um paciente em tratamento, que retrata como se deu o seu processo de adoecimento. Utilizou-se uma linguagem acessível
e de fácil compreensão, além de ilustrações coloridas que tornaram a cartilha mais atrativa. Recomendações: A utilização de
tecnologias educativas contribui para a promoção da saúde, além de reforçar as orientações verbais.
Manejo da Dor em Pediatria: Elaboração de Folder Educativo para Profissionais de
Saúde
Autores: ANA RAQUEL PONTELLO RAMPAZZO; Natália Shinkai Binotto; Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla. Instituição:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Palavras-chave: Criança; Dor; Enfermagem pediátrica
Caracterização do Problema: O manejo da dor deve englobar as fases de identificação, avaliação e tratamento, entretanto
quando ocorre de forma não sistematizada pelos profissionais da saúde, pode resultar na dor subestimada a partir de avaliações
subjetivas e no subtratamento da mesma. Fundamentação teórica: Durante a hospitalização, as crianças são submetidas a
inúmeros procedimentos invasivos e dolorosos, tais como a punção venosa, aspiração de vias aéreas, curativos, cirurgias e a
própria doença. Com o intuito de reduzir o estresse e o trauma, propiciar uma recuperação rápida e alta hospitalar precoce da
criança, os profissionais de saúde devem realizar o manejo da dor de forma adequada. Entretanto, apesar da dor ser reconhecida
como 5º sinal vital e da existência de escalas traduzidas e validadas para avaliação da dor de acordo com a faixa etária ou o
nível de desenvolvimento da criança e já implantadas em serviços de saúde, ainda ocorre a avaliação subjetiva e ausência de
anotação profissional nos prontuários. Descrição da Experiência: A elaboração do folder educativo por enfermeiras ocorreu
a partir da necessidade em promover educação continuada baseada em evidências científicas com o intuito de nortear as
práticas de identificação, avaliação e tratamento farmacológico e não-farmacológico da dor realizadas pelas equipes médica e
de enfermagem atuantes na Unidade Pediátrica (UP) de um hospital universitário do norte do Paraná, uma vez que, representam
os profissionais responsáveis pela assistência direta às crianças hospitalizadas. Para elaboração do folder foram realizadas
seleções de materiais científicos e atualizados sobre o manejo da dor na criança, ilustrações e composição do conteúdo.
Posteriormente, os conteúdos escolhidos foram estruturados em tópicos: Dor em pediatria, Efeitos da dor não tratada, Avaliação
da dor Tratamentos farmacológico e não-farmacológicos, e Importância da anotação da dor em pediatria; impressos em folhas
de papel e distribuídos aos profissionais. Efeitos alcançados: Observou-se na prática assistencial, o crescente uso das escalas
de avaliação da dor já implantadas na UP, assim como, a realização da anotação e tratamentos para dor recomendados no
folder educativo. Recomendações: O folder educativo pode ser elaborado por outras classes profissionais e reproduzido a partir
de diferentes temas e nos níveis de assistência à saúde.
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