Page 432 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: SAÚDE INTERNACIONAL, BIOÉTICA E OUTROS TEMAS DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA EIXO: SAÚDE INTERNACIONAL, BIOÉTICA E OUTROS TEMAS DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA
Aconselhamento Pré e Pós Teste Rápido HIV: Relato de Experiência
Autores: JÉSSICA ALEXSANDRA PORTES ALVES; Daniely Francyely de Lucca Vanoni; Suziane Mello Koslinski. Instituição: Escola de
Saúde Pública de São José dos Pinhais - PR
Palavras-chave: Teste Rápido; HIV; Aconselhamento
Existe hoje uma falta de adesão dos profissionais, treinados e qualificados, ao fluxo de acolhimento para realização do Teste
Rápido (TR) de HIV, principalmente na fase do aconselhamento pré e pós-teste. Acredita-se que é devido à má relação entre
os profissionais, a falta de comunicação, informação e espaço físico inadequado devido a falta de salas. Com a evolução
da epidemia, houve a necessidade de se ampliar a oferta de testagem sorológica voluntária, anônima e confidencial, com
garantia de aconselhamento. Em 1988, foram implantados os Centro de Orientação e Apoio Sorológico-COAS, que são a
principal referência em aconselhamento, no caso da cidade de São José dos Pinhais a referência é o Núcleo de Testagem e
Aconselhamento em Saúde (NUTES). Segundo a Coordenação Nacional de DST/Aids 1998, o aconselhamento é definido como
um processo de escuta ativa, individualizado e centrado no cliente. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de
confiança entre interlocutores, visando ao resgate dos recursos internos do cliente para que ele mesmo tenha possibilidade de
reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação. O processo do aconselhamento contém três componentes:
apoio emocional, troca de informações sobre DST/Aids, sua forma de transmissão, prevenção, tratamento e avaliação de riscos,
que propicia a reflexão sobre valores, atitudes e condutas incluindo o planejamento de estratégias de redução de risco. Logo, os
objetivos do aconselhamento são redução do nível de estresse, suporte emocional (principalmente em caso reagente do TR),
adesão do cliente ao tratamento, o tratamento do(s) parceiro(s) sexual (is) e a adoção de práticas preventivas para HIV. Todos
sabem hoje sobre a importância da comunicação e da informação. A correta informação transmitida por meio de ações de
aconselhamento além de permitir uma decisão consciente e auxiliar no apoio emocional, pode fazer com que o indivíduo avalie
a necessidade ou não da realização do teste. Essa experiência se refere ao período de estágio no NUTES como enfermeira
residente, o fluxo dos testes rápidos a princípio era realizado apenas pelas enfermeiras, após reunião da equipe estabeleceu-
se que todo profissional qualificado também deveria participar do fluxo. Não houve muita adesão, a gerência faz planos com
a prefeitura para mudar o local da unidade e ampliar o número de salas com propósito de melhorar o fluxo e as relações
profissionais.
Alimento Seguro Nos Armazéns da Família de Curitiba: Orientações aos Servidores
Sobre Boas Práticas
Autores: JOICE MIGUEL DE MAGALHAES RUTHES; Caroline de O M Machado; Cristiane do Rocio Skora; Gregório Naumann; Simone
Roque. Instituição: Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento Curitiba-PR
Palavras-chave: boas práticas; armazém da família; servidores
Introdução: Diariamente a população curitibana, acessa um dos 33 Armazéns da Família que oferecem mercadorias a preços
30% mais baixos, em média, que o mercado formal. O local comercializa gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza.
Pensando na qualidade e segurança dos produtos, fazem-se necessárias medidas em Boas Práticas por parte da equipe
que atua nos locais. Objetivos: Levantar junto aos servidores dos Armazéns (coordenadores, vice-coordenadores e porteiros)
o conhecimento acerca da temática “Boas Práticas” nas rotinas de trabalho. Métodos: Através de questionário online, os
servidores responderam individualmente quais eram os principais problemas relativos às Boas Práticas em sua unidade e com
base nisso se havia alguma sugestão para melhoria. RESULTADO O questionário foi respondido por 91% dos servidores e 88%
afirmaram conhecer sobre Boas Práticas no local de trabalho. Os principais problemas esperados seriam sobre organização
dos depósitos, banheiros, vestiários, refeitórios, manejo de resíduos, controle de pragas, prazo de validade, temperatura dos
produtos, exposição dos alimentos e identificação de produtos para troca. Porém, embora os pesquisados tenham afirmado
conhecer sobre Boas Práticas, os problemas apontados por eles referiam-se à estrutura do local (telhado, espaço físico,
ventilação, manutenção de equipamentos, parte elétrica, entre outros). Conclusões: Apesar do comprometimento pessoal de
cada servidor, ainda falta clareza sobre o que lhes compete no dia-a-dia no quesito de Boas Práticas e como melhorar o que
não depende de grandes recursos financeiros, como exemplo a organização do seu espaço de trabalho e retirada de objetos
não pertinentes ao ambiente ou em desuso, definição das áreas como banheiro, vestiário, depósito de material de limpeza,
entre outros. Sugere-se uma sensibilização referente ao tema e como trabalhar as não conformidades possíveis de serem
resolvidas em menor prazo.
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