Page 66 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
A Oficina Viver Bem com Parkinson: Grupo de Apoio Multidisciplinar na Promoção de
Saúde e Redução de Agravos
Autores: CAROLINE PAN; Fabíola Pan Guarez; Rafael Tesser de Cerqueira; Glauciane Alves Afonso Yanagida. Instituição: Secretaria
Muncipal de Saúde de Chopinzinho
Palavras-chave: Parkinson, Oficina Multidisciplinar, Saúde
Introdução: A oficina viver bem com Parkinson: Grupo de apoio multidisciplinar na promoção de saúde e redução de agravos, surgiu
devido ao aumento na demanda por reabilitação Fonoterápica, o que levou as Fonoaudiólogas à organizar uma Oficina multidisciplinar,
para que a integração de conhecimento e a troca com familiares e indivíduos com Parkinson, oportunizasse o olhar integral ao indivíduo,
família e profissional da saúde e facilitasse na troca de informações, auxiliando no estímulo as adaptações nas atividades de vida diária, e
no autocuidado, gerando promoção de saúde e evitando agravos da doença, oferecendo atividades de reabilitação e fortalecimento das
funções orais e físicas. A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada
por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de
mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática,
ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos
cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo
é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos. Objetivo: Ampliar o acolhimento, oferecendo um espaço humanizado onde
seja possível a troca de informações entre indivíduos e profissionais da saúde, com orientações, atividades que ampliem a qualidade
de vida e adapte as dificuldades relativas ao sintomas apresentados, relacionados ao Parkinson. Métodos: O tratamento, incluindo
medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, dentre outros e suporte psicológico e nutricional, é reduzir o prejuízo funcional decorrente
da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, pelo maior tempo que for possível. Sempre que
houver grupos, haverá troca de informações e auxilio na redução de sintomas, na melhor adaptação diante das dificuldades ou no ganho
de qualidade de vida com diferentes atividades diárias. Conclusões: O grupo aumentou de um ano para outro e os participantes não
faltam. A humanização do serviço, precisa vir junto ao acolhimento, atendimento, avaliação, tanto na prevenção, quando na promoção
de saúde e na reabilitação, auxiliando o processo de vínculo, estimulando o cuidado e diminuição dos agravos, oferecendo qualidade
de vida.
A Prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal e a Assistência de Enfermagem: uma
Revisão Integrativa da Literatura
Autores: ANGÉLICA YUKARI TAKEMOTO; Karine Madureira de Brito; Eleandro do Prado; Marcela Maria Birolim. Instituição: Faculdade
Guairacá
Palavras-chave: Alcoolismo; Gravidez; Enfermagem
O álcool é caracterizada uma droga psicotrópica de uso legalizada e de uso popular. O consumo dessa substância pode levar ao
desenvolvimento da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), acarretando inúmeros problemas tanto para a saúde materna, quanto à saúde fetal.
Sendo assim, esse estudo teve como objetivo identificar as evidências científicas disponíveis na literatura brasileira relacionado com a
assistência de enfermagem frente ao consumo de álcool durante a gestação e a prevenção do desenvolvimento da SAF. Para tanto,
optou-se pela revisão integrativa da literatura, realizada no mês de agosto de 2017, a partir de artigos científicos brasileiros, disponíveis
na íntegra na base de dados online do Scientific Eletronic Library Online e da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde. Foi utilizada a combinação dos descritores: alcoolismo, gravidez e enfermagem. A partir dos critérios de inclusão/exclusão
pré-estabelecidos, foram encontradas oito referências, por meio das quais se realizou a análise e discussão dos dados. O aumento do
consumo de bebidas alcoólicas principalmente por mulheres durante a gestação, não acarreta somente danos à mulher, mas sim, a
outra vida que está sendo gerada, correndo riscos de nascer com anormalidades devido aos hábitos da mãe. Mesmo não existindo uma
quantidade segura para o consumo do álcool, a gestante deve ser orientada a suspender o uso total durante todo o período gravídico.
A teratogenicidade deve ser sempre abordada, ou seja, é preciso desde a abertura do pré-natal, relatar à gestante de forma clara e
objetiva, a capacidade que o álcool tem de produzir malformações congênitas ao feto, salientando que a mesma quantidade de bebida
alcoólica que ela ingere, o feto receberá através da circulação sanguínea. Nesse contexto, destaca-se a importância da assistência de
enfermagem para promover a educação de saúde do início ao fim da gestação e no pós-parto. Vale lembrar a necessidade de incluir a
família neste cuidado, uma vez que, geralmente, a influência para o consumo do álcool está no próprio meio em que ela se encontra.
Portanto, a prática da educação em saúde deve ser realizada em todas as unidades de saúde, com vistas à conscientização da gestante
e da família. Somente com o uso desses atributos seja possível prevenir o desenvolvimento da SAF e minimizar o consumo do álcool
pela mulher durante o período gestacional e puerperal.
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