Page 9 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO NA SAÚDE




                   PAINEL ESTATÍSTICO DO ABSENTEÍSMO-DOENÇA NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
                   DO DISTRITO FEDERAL – 2007 A 2018

                   Autores: DAIANE CARLE DE SOUZA SANTOS | Gledes José Ferreira, Gésia Margarida Neiva Rabelo. Instituição: Governo do
                   Distrito Federal

                   Palavras-chave: Licenças médicas. Profissionais de educação. Servidor público.
                   O ambiente escolar sofre, cada vez mais, com os impactos provocados pelo ritmo de produção tecnológica acelerado
                   da  sociedade  atual.  Esse  ritmo  intenso,  associado  as  diversas  situações  do  cotidiano  dos  profissionais  da  área  de
                   Educação  contribui  para  o  desenvolvimento  de  problemas  de  saúde  e  consequentemente  o  aumento  do  número  de
                   licenças médicas. Este Painel Estatístico tem o objetivo de contribuir a compreensão e o comportamento das doenças
                   dos servidores da Secretaria de Educação do Distrito Federal, no período de 2007 a 2018. Para análise destes dados foi
                   utilizada planilhas eletrônicas no Software da Microsoft Excel, a partir dos dados secundários obtidos do Sistema Integrado
                   de Gestão de Recursos Humanos. Em doze (12) anos, foram registrados 543.529 afastamentos para tratamento da própria
                   saúde concedidos pela perícia médica do Distrito Federal. Revela maior concentração no sexo feminino, em servidores
                   com faixa etária entre 38 e 47 e 48 e 57 anos. Quando analisamos a duração média das licenças, observamos que nos
                   anos iniciais a média é em torno de 11 dias, no decorrer dos anos analisados essa média aumenta gradualmente chegando
                   a 23,82 dias. Podemos justificar essa diferença através dos atestados com duração de até 3 dias que passaram a não
                   ter mais a obrigatoriedade de homologação junto a perícia médica e passaram a ser acatados pela chefia imediata. A
                   identificação dos Transtornos Mentais e Comportamentais e as Doenças do Sistema Osteomuscular como as principais
                   causas de afastamentos nesta análise, encontra-se em consonância com vários autores. Os dados apresentados neste
                   estudo levantam discussões sobre a saúde do servidor público do Distrito Federal a fim de direcionar a tomada de decisões
                   baseada em evidências no que tange a saúde destes trabalhadores.






                   PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E APOIO AS EQUIPES MUNICIPAIS DE
                   PLANEJAMENTO E GESTÃO - PROGESTÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

                   Autores: FERNANDA DE FREITAS MENDONÇA | Brígida Gimenez Carvalho , Elisabete de Fátima Polo de Almeida Nunes, Felipe
                   Assan Remondi, Stela Maris Lopes Santini, Edinalva Moura. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                   Palavras-chave: Gestão em saúde. Planejamento em saúde. Integração ensino-serviço.
                   A gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das funções mais desafiadores enfrentadas pelos atores que assumem
                   o papel de gestor seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Considerando isso, a Universidade Estadual de Londrina
                   (UEL),  em  parceria  com  a  16a  e  17a  Regionais  de  Saúde  do  Estado  do  Paraná  promoveu,  em  2019,  o  Programa  de
                   Qualificação e Apoio às Equipes Municipais de Planejamento e Gestão – PROGESTÃO. O PROGESTÃO consistiu em um
                   curso de extensão de 50h, (32h presenciais e 18h na modalidade de educação à distancia) certificado pela UEL e cujo
                   público alvo eram trabalhadores vinculados as equipes de planejamento e gestão dos municípios dessas duas regionais
                   de saúde. As oficinas foram realizadas no período de maio a dezembro de 2019 e eram conduzidas por docentes da UEL,
                   do departamento de Saúde Coletiva em parceira com Servidores de ambas as regionais de Saúde. O curso foi realizado
                   por meio de metodologias ativas e estruturado em seis oficinas temáticas. Os temas abordados em cada oficina foram: Ser
                   Gestor e Regionalização, Planejamento, Instrumentos de Gestão, Gestão Financeira, Controle Social e Gestão da Educação
                   e do Trabalho em Saúde. Por meio dos relatos dos participantes do curso foi possível perceber que este promoveu um
                   espaço de troca de experiências entre as diferentes equipes de gestão, considerado de fundamental importância para a
                   construção de estratégias conjuntas de enfrentamentos de desafios que são comuns nos diferentes municípios. Além disso,
                   o curso possibilitou a instrumentalização dos participantes no que se refere às ferramentas de gestão visto que em cada
                   uma das oficinas era produzido um caderno temático contendo textos entre outras ferramentas de gestão. Recomenda-se
                   que novos espaços de encontro sejam oportunizados às equipes de gestão dos municípios visto que esta se mostrou uma
                   estratégia de fortalecimento das equipes.






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