Page 105 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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A SAÚDE MENTAL DOS RESPONSÁVEIS DE ESCOLARES DURANTE A PANDEMIA POR
COVID-19 EM UMA CIDADE DO OESTE DO PARANÁ
Autores: DAGNA KAREN DE OLIVEIRA | BRUNA FERNANDES, DYAYNE CARLA
BANOVSKI, ELUAN JOEL RODRIGUES DA SILVA, SONIA MARA DE ANDRADE, RENATA
BRAGATO FUTAGAMI. Instituição: Universidade Federal do Paraná (UFPR), Toledo-Paraná
Palavras-chave: Ansiedade; COVID-19; Pais.
Introdução: A pandemia da Covid-19 alterou a dinâmica social no mundo, impondo a todos
a necessidade de adaptação. O sofrimento decorrente do isolamento social, estresse da
pandemia, perda de entes queridos, mudança da rotina da família com aulas onlines, pode
ter consequências emocionais, psicológicas e físicas afetando tanto as crianças quanto os
seus responsáveis. Objetivo: Realizar a triagem do impacto da pandemia da COVID-19 na
ansiedade identificada em pais/responsáveis de crianças matriculados do terceiro ao quinto
ano em escolas públicas de uma cidade na região Oeste do Paraná. Métodos: Os dados
foram coletados, eletronicamente, de responsáveis de alunos de escola pública, entre janeiro
a março de 2021, através do instrumento Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-E) e
Inventário de Ansiedade Traço-Traço (IDATE-T). Cada escala é composta por 20 questões
com escore total variando de 20 a 80 pontos, sendo que perguntas com caráter positivo
possuem pontuação invertida. A pontuação, tanto para Idate-estado, quanto para idade traço,
é classificada de 20 a 40 pontos como risco leve, 41 a 60 como moderado e 61 a 80 como
alto para ansiedade. Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE):
39826120.2.0000.0102. Resultados/Discussão: Participaram do estudo 100 responsáveis,
sendo 95% do sexo feminino, 58% auto declarados brancos, 35% com diagnóstico prévio de
transtorno de humor e 25% perderam algum familiar por Covid-19. Da amostra, 59% foram
identificados como risco leve para ansiedade quanto ao questionário IDATE-E, 44% como
moderado e 7% como alto risco. Já no questionário IDATE-T, 60% obtiveram pontuação
referente a risco leve, 36% risco moderado e 4% alto. A Sociedade Brasileira de Pediatria
afirmou que os pais/responsáveis podem estar afetados emocionalmente devido ao trabalho
home-office associados a aulas onlines dos dependentes legais. Além disso, observou-se em
um estudo transversal, com mais de 45 mil brasileiros, que 40,4% sentiam-se constantemente
tristes ou deprimidos, 52,6% ansiosos ou nervosos e 43,5% relataram início de distúrbios do
sono. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nota-se que um quarto dos participantes possuía algum
transtorno de humor, que associado ao isolamento social e a perda de familiares pode
dificultar o enfrentamento desses distúrbios. Nas escalas IDATE-E e IDATE-T, evidencia-se
que parcela significativa apresentaram risco moderado e grave, percentual que
possivelmente se elevará até o final da pandemia.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA PACIENTES PÓS-COVID 19:
RECOMENDAÇÕES
Autores: SANDRA CRISTINA CAVALLI MOISES, ANNE CRISTINE BECCHI , NATÁLIA
SERRA LOVATO , VANIA CRISTINA DA SILVA ALCÂNTARA , VALÉRIA CRISTINA
BARBOSA . Instituição: Prefeitura Municipal de Londrina - Secretaria Municipal de Saúde
Palavras-chave: Recomendações, Prescrição de exercício, Paciente pós-COVID-19.
Caracterização do problema: pacientes recuperados da COVID-19 podem apresentar
sintomas em até sete meses após a cura, incluindo sintomas musculares e sensório motores,
que prejudicam a autonomia para as atividades da vida diária (AVD). Justificativa: por tratar-
se de uma doença nova, há poucas informações na literatura referentes ao programa de
exercícios para pacientes pós-COVID-19, porém através de estudos já publicados é possível
reunir algumas recomendações para prescrição segura. Objetivos: descrever as
recomendações para o atendimento do paciente pós-COVID-19, visando ganhos nas
capacidades físicas alteradas pela doença. Descrição da experiência: com aumento de
pacientes na APS, apresentando sintomas remanescentes da doença, organizou-se um
conjunto de recomendações para orientar o trabalho do PEF. Critérios para encaminhamento:
liberação médica; dez dias assintomático; classificado como independente ou parcialmente