Page 19 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     hospitais  da  Rede  de  Oncologia  em  Curitiba.  Objetivos  específicos:  verificar  o  fluxo  e  a
                     tempestividade do tratamento do paciente, bem como proporcionar feedback aos prestadores
                     quanto ao desempenho da rede. Descrição: Fase 1 Realizar visita técnica no estabelecimento
                     seguindo  o  percurso  do  paciente  pelo  serviço.  Utilizar  o  instrumento  de  habilitação  para
                     verificar  estruturas,  RH,  serviços  de  apoio,  equipamentos,  fluxos  e  protocolos.  Identificar
                     potencialidades  e  fragilidades  e  instrumentalizar  a  auditoria  operativa.  Fase  2  Analisar
                     prontuários  e  coletar  dados  de  tempestividade  e  elaborar  relatório  descritivo  de  auditoria.
                     Fase 3 Realizar reunião com o prestador para apresentar o relatório de auditoria e elaborar o
                     Plano de Ação para adequação das inconformidades. Fase 4 Realizar acompanhamento das
                     ações pactuadas com o prestador no Plano de Ação. Reflexões: Para gestão das Redes de
                     Alta Complexidade é fundamental que o gestor desenvolva ações direcionadas ao perfil de
                     sua  população  alinhadas  ao  pactuado  na  contratualização.  Neste  processo,  a  auditoria
                     verifica as fragilidades da rede e recomenda as ações de adequação que auxiliam na tomada
                     de decisão. Além disso, cabe à equipe de auditoria o caráter orientativo junto aos prestadores,
                     por meio do alinhamento da assistência especializada levando-se em conta o papel de cada
                     um dentro da rede. Recomendações: A utilização deste modelo de monitoramento é uma
                     estratégia para a qualificação dos serviços de oncologia em Curitiba. O acompanhamento da
                     trajetória do paciente dentro desses serviços garante a tempestividade no tratamento e a
                     integralidade da assistência. Ademais, subsidiar o gestor com relatórios fundamentados em
                     auditoria analítica e operativa de forma padronizada, facilita a interpretação do mesmo sobre
                     as características de cada prestador e sua importância dentro da Rede de Oncologia do SUS
                     de Curitiba.

                     ESTRUTURAÇÃO  DA  CENTRAL  DE  DISTRIBUIÇÃO  DE  EQUIPAMENTOS  DE
                     PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA PROTEÇÃO A COVID – 19

                     Autores:  THAMYLLE  DOS  SANTOS  BENICIO  GOMES  |  DÊMELY  BIASON  FERREIRA,
                     HELOIZA MARIA DE MELO QUEIROZ , ELISANA AGATHA IAKIMIU CAMARGO CABULON ,
                     MAGALI  GODOY  PEREIRA  CARDOSO  ,  RENATA  PERFEITO  RIBEIRO.  Instituição:
                     Universidade Estadual Londrina

                     Palavras-chave: Equipamento de Proteção Individual; Pandemia; Enfermagem do Trabalho;
                     Saúde do Trabalhador.
                     RESUMO  Caracterização do  problema: O  uso  de Equipamentos  de  Proteção  Individual
                     pelos trabalhadores, têm o objetivo de minimizar ou eliminar os riscos inerentes ao trabalho
                     em  saúde  e  proporcionar  segurança  aos  usuários.  É  responsabilidade  da
                     instituição/empregador, seja ele público ou privado, garantir o acesso aos Equipamentos de
                     Proteção Individual de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho. Justificativa: Com
                     a pandemia COVID-19, se intensificou a adesão dos protocolos para o uso dos Equipamentos
                     de  Proteção  Individual,  porém  seu  acesso  tem  se  tornado  uma  preocupação  devido  ao
                     aumento  da  demanda  dos  serviços  de  saúde  no  âmbito  mundial,  o  que  compromete  o
                     fornecimento  adequado  de  matéria  prima  para  a  fabricação  destes  materiais.  Contudo,  o
                     acesso  a  esses  equipamentos  para  os  trabalhadores  da  saúde  deve  ser  priorizado,  para
                     proporcionar  práticas  de  biossegurança.  Objetivos: Relatar  a  experiência  de  enfermeiras
                     gestoras na estruturação da Central de Distribuição de Equipamentos de Proteção Individual
                     em  um  hospital  terciário  do  norte  do  Paraná,  referência  no  atendimento  de  casos
                     suspeitos/confirmados  da  COVID-19.  Descrição  da  experiência:  Diante  do  cenário  de
                     possível crise de escassez de Equipamentos de Proteção Individual, a instituição, sentiu a
                     necessidade de centralizar a distribuição dos mesmos e, criar um ambiente estruturado, de
                     acordo  com  os  princípios  da  Vigilância  Sanitária.  A  Central  de  Distribuição  desses
                     equipamentos  iniciou  sua  atuação  em  abril  de  2020  e  é  coordenada  pela  Assessoria  de
                     Ambiência  Hospitalar.  Os  serviços  realizados  pela  Central  de  Equipamentos  de  Proteção
                     Individual, possibilitaram o controle do quantitativo desses equipamentos necessários para
                     cada unidade, o que colaborou para evitar desperdícios, propiciou embalagens higiênicas,
                     pedidos individualizados e qualificação do espaço, ocasionando benefícios aos profissionais
                     devido  a  organização  do  ambiente  de  trabalho  e  gestão  de  custos  hospitalares.  Reflexão
                     sobre a experiência e recomendações: A Central de Distribuição exerce papel primordial
                     para a gestão da cadeia de suprimento de Equipamentos de Proteção Individual ao controlar
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