Page 20 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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e monitorar a dispensação com base nas características de cada unidade. Através do uso
racional desses equipamentos, houve a redução de desperdício e a garantia de segurança
dos profissionais que estão na linha de frente no enfrentamento da COVID-19, em relação ao
suprimento desses materiais.
QUALIDADE DE VIDA E O PERFIL FUNCIONAL DE PACIENTES HOSPITALIZADOS E
AMBULATORIAIS COM DPOC
Autores: ISADORA COELHO DE SOUZA FERREIRA | GABRIELLE PAZZETO DE MATTOS,
MARIA JULIA BATISTA MOREIRA, CHRISTIANE RIEDI DANIEL, MARINA PEGORARO
BARONI, JOÃO AFONSO RUARO. Instituição: Universidade Estadual do Centro Oeste
Palavras-chave: Qualidade de vida; Pacientes; Doença pulmonar obstrutiva crônica.
Introdução: A DPOC, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, tem diversos efeitos que
acometem não só a função ventilatória, como diversos outros sistemas que causam redução
da qualidade de vida e da funcionalidade dos pacientes. Objetivo: Identificar e comparar as
condições funcionais dos pacientes com DPOC hospitalizados e ambulatoriais. Metodologia:
Estudo observacional, aprovado pelo Comitê de Ética Envolvendo Seres Humanos no período
de 2019 a 2020. Foram avaliados 50 pacientes, agrupados conforme o tipo de atendimento:25
hospitalizados (GH) e 25 ambulatoriais (GA), sem diferenças significativas entre idade
(p=0,45) e gênero (p=0,25). Aplicou-se os questionários “COPD Assessment Test” (CAT);
“London Chest Activity of Daily Living” (LCADL); “Saint George’s Respiratory Questionnaire”
(SGRQ); “World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0” (WHODAS) e a
Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF). Os dados foram
apresentados em média e desvio-padrão, e em valores brutos e porcentagem. Foram
realizados testes qui-quadrado para dados categóricos e mann-whitney para os dados
contínuos. O programa estatístico utilizado foi Biostat 5.0 e o nível de significância foi de 0,05.
Resultados/discussões: Apesar de não apresentar diferença significativa entre os grupos, foi
possível verificar que no questionário CAT, o GH apresentou impacto clínico grave (escore=
21,3), face ao moderado do GA (escore= 16,7); também não foi observada diferença
significativa nas atividades de vida diárias (LCADL). Porém, foi observada através do
questionário SGRQ, pior qualidade de vida para hospitalizados em comparação com
ambulatoriais (61,2± 2,22 vs 48,2±22,7 p=0,03, respectivamente), e uma pior condição geral
de saúde e incapacidade identificada através do WHODAS 2.0 (38,8±18,3 GH e 21,8±16,7
GA; p=0,001), com diferença significativa nos domínios autocuidado; relações interpessoais;
atividades de vida e participação social. Também foi observado através da CIF que os
pacientes hospitalizados apresentam piores condições nos componentes funções do corpo
(p=0,000); atividade e participação (p=0,00). e fatores ambientais (p=0,000), sem diferença
no componente estrutural do corpo (p=0,48). Conclusão: A DPOC tem impacto maior na
qualidade de vida e na funcionalidade dos pacientes hospitalizados frente aos pacientes
ambulatoriais. Dito isso, são necessárias medidas de controle da doença para evitar
exacerbação e hospitalização desses pacientes.
TELESSERVIÇO PARANAENSE GRATUITO: ACESSO ININTERRUPTO DURANTE A
PANDEMIA DA COVID-19.
Autores: ALINE FELIX | PATRICIA MARIA CARDOSO FERREIRA, JUCILENE SANTOS DE
OLIVEIRA, JULIANA MALKO DE SOUZA. Instituição: Secretaria de Estado da Saúde do
Paraná - SESA PR
Palavras-chave: COVID-19; Acesso à Informação de Saúde; Telesserviços de Saúde.
Medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância
internacional,decorrente do coronavírus Sars-CoV-2 têm sido adotadas mundialmente desde
2019.Após a classificação do estado de contaminação pela nova doença como pandemia,