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EIXO 1 Políticas Públicas, Gestão e Avaliação na Saúde
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DE UMA CAPITAL
BRASILEIRA ATRAVÉS DA METODOLOGIA SBA – ONA

Autores: ALINE FRANCISCA CESÁRIO FEITOSA | Any Caroline Batista de Andrade Fernandes, Samantha Soares da
Silva, Camila Lais Faria Hoffmann dos Santos, Diana Zanini Dopico Ullivarri. Instituição: Feas

PALAVRAS-CHAVE: ONA, diagnóstica, qualidade, UPA, avaliação
Avaliação diagnóstica das Unidades de Pronto Atendimento de uma capital Brasileira através da metodologia SBA – ONA Palavras
chave: ONA, diagnóstica, qualidade, UPA, avaliação Caracterização do problema: As unidades de urgência e emergência (UE)
tradicionalmente, não possuem uma gestão da qualidade instituída. Com intuito de fortalecer a segurança do paciente, iniciou-se
um projeto de qualidade nas Unidades de Pronto Atendimento UPAs deste município. A primeira etapa deste projeto consistiu
em identificar oportunidades de melhorias, os pontos fortes e os processos estabelecidos. Justificativa: Avaliação dos processos
existentes dentro das unidades de UE, com metodologia referenciada para conhecimento do diagnóstico situacional. Definir
metodologia de avaliação e acompanhamento das evoluções dos processos. Objetivos: Realizar avaliação diagnóstica de 7 UPAs
de uma capital brasileira através da metodologia Sistema Brasileiro de Acreditação – Organização Nacional de Acreditação (SBA –
ONA), identificar desafios e oportunidades de melhorias, compilar e fornecer informações às equipes gestoras destas unidades.
Descrição da experiência: O trabalho seguiu as seguintes etapas: (1)Apresentação e aprovação da proposta para equipe gestora
do Departamento de Urgência e emergência) e Autoridades Sanitárias Locais (ASLs); (2)Capacitação da equipe de avaliação sobre
a metodologia, interpretação e classificação dos requisitos; (3) Aplicação dos requisitos do Manual SBA ONA; (4) apoio teórico-
prático na elaboração de relatório com membro do Núcleo - avaliadora ONA; (5) Apresentação dos resultados às equipes gestoras.
O período inicial determinado para a coleta foi de 15 dias por UPA, com posterior 15 dias para compilação dos dados e elaboração
de relatório. A coleta de dados foi realizada por 2 colaboradoras do Núcleo de Segurança e Qualidade da Fundação Estatal de
Atenção em Saúde (Feas) com acompanhamento e apoio técnico de outros 2 membros do Núcleo que também são avaliadoras
ONA. Reflexões sobre a experiência e recomendações: Sendo a primeira vez que a avaliação diagnóstica pela metodologia da
ONA-SBA foi realizada nestas UPAS, constatando pouca intimidade das equipes com a metodologia, acarretando em um período
de coleta maior do que o esperado. Como reflexão, identificou ser necessário adicionar uma etapa de sensibilização da equipe
local antes da realização da diagnóstica, assim as equipes entenderão quais os objetivos da avaliação e seus requisitos.

AVALIAÇÃO DAS METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES DE PRONTO
ATENDIMENTO DE UMA CAPITAL BRASILEIRA

Autores: ANY CAROLINE BATISTA DE ANDRADE FERNANDES | Aline Francisca Cesário Feitosa, Camila Laís Faria
Hoffmann dos Santos, Diana Zanini Dopico Ullivarri, Samantha Soares da Silva. Instituição: Fundação Estatal de
Atenção à Saúde
PALAVRAS-CHAVE: Auditoria segurança, incidentes, metas, paciente;
Caracterização do problema: Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) tem processos críticos acontecendo de forma simultânea,
por diversos profissionais no mesmo paciente. Diante deste cenário, existem riscos a eventos adversos durante a prestação do
cuidado. Justificativa: A Organização Mundial de Saúde, coloca como estratégia em prol da segurança do paciente, a implantação
de 6 metas internacionais de segurança do paciente, estas devem ser implantadas nos serviços de saúde e aderidas pelos
profissionais. Objetivos: Avaliar a adesão de 7 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) as Metas de Segurança do Paciente
através de questionários baseados nos manuais do Ministério da Saúde (MS). Descrição da experiência: Foram utilizados
questionários referentes às metas, com exceção da meta 2 Comunicação Segura e 4 Cirurgia segura. Foram realizados observações
e questionamentos: Meta 1, Identificação do Paciente: Colaboradores utilizam os verificadores de identificação padronizados nas
UPAS (Nome completo, data de nascimento e nome da mãe)? Pacientes e leitos estavam identificados? Meta 3, Segurança na
Cadeia Medicamentosa: Medicamentos de alta vigilância estão identificados para toda a equipe? Há controle de vencimento e
organização do almoxarifado? A equipe aplica os “11 certos da administração segura de medicamentos”? Meta 5, Higiene de mãos
(HM): observadas as oportunidades do cumprimento da HM nos 5 momentos; Meta 6, Prevenção de lesão por pressão (LPP):
Pacientes estão sendo avaliados e identificados para o risco de LPP? Medidas de prevenção estão sendo realizadas (hidratação
da pele, mudança de decúbito e nutrição)? Meta 6, Prevenção de queda: Pacientes estão sendo avaliados e identificados para o
risco de queda? Medidas de prevenção estão sendo realizadas (Grades elevadas, rodas travadas, calçados antiderrapantes)? A
coleta de dados foi realizada por 2 colaboradoras do Núcleo de Segurança e Qualidade da Fundação Estatal de Atenção em Saúde
(Feas), durante 15 dias. Reflexões sobre a experiência e recomendações: Os dados coletados neste questionário demonstram
a adesão das equipes das UPAS em relação as Metas de Segurança do Paciente. Com base nesse resultado, será criado um plano
de ação pelo Núcleo de Segurança do Paciente, com o apoio do setor da qualidade. A implantação será realizada por grupos de
trabalhos de colaboradores das UPAS priorizando as metas de menor adesão, para reduzir a probabilidade de evento adversos e
fortalecer da segurança do paciente.

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