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EIXO 2   Educação e Formação em Saúde
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                           OFICINA DO PÉ DIABÉTICO: PREVENINDO E ORIENTANDO CUIDADOS

                    Autores: ALINE KRIEGER ALMEIDA | Maria Carolina Rossi Formagio, Douglas Heitkoetter, Juliana Cabral Alves.
                    Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Paraná

                 PALAVRAS-CHAVE: Autocuidado; Diabetes; Enfermagem.
                 Este relato de  experiência descreve a ação educativa realizada em uma Unidade  de  Saúde  da Família na periferia de
                 Curitiba, com professores e alunos de enfermagem do 6º período da PUCPR da disciplina da Saúde Coletiva com adesão
                 de forma voluntária. A atividade foi denominada de Oficina do Pé Diabético realizada em dezembro de 2021, após verificar
                 a necessidade de orientar  e avaliar  os pacientes portadores de diabetes, devido ao impacto da pandemia que afeta a
                 saúde física e mental e reorganização de serviços voltados para a assistência do COVID. A diabetes é a principal causa de
                 amputações e o risco de desenvolver úlceras de pé em indivíduos diabéticos é cerca de 15%. Essas úlceras podem vir a sofrer
                 infecção e acabar conduzindo à amputação por causa da gangrena (SANTOS, 2016). O exame regular para avaliação dos
                 pés proporciona identificação prévia e o tratamento das alterações presentes encontradas, possibilitando a prevenção de
                 um número expressivo de possíveis complicações do Pé Diabético e promovendo a saúde e o autocuidado do portador de
                 diabetes (BRASIL, 2013). A Oficina do Pé Diabético foi organizada com a enfermeira da unidade e dos Agentes Comunitários
                 de Saúde que se envolveram na busca ativa das pessoas com diabetes. A atividade foi organizada por estações  em
                 momentos sequências e cada paciente recebeu assistência de forma integral com avaliação por meio da Ficha de Avaliação
                 e Rastreamento da Dor neuropática, perda da sensibilidade, palpação dos pulsos e tomada do índice tornozelo-braquial
                 (ITB), além do exame físico como inspeção da pele, unhas, calosidades, edema, deformidades, mobilidade articular, sinais
                 neuropáticos, polineuropatia periférica utilizando o monofilamento Semmes Weinstein e classificação de risco e seguimento
                 (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2012). Além disso, os acadêmicos de enfermagem realizaram orientações quanto
                 a importância de manter a pele hidratada e sobre o uso de um espelho com o intuito de ter uma visão completa para
                 ajudar na hora de examinar diariamente os pés e promover o autocuidado. Também, foi realizada a orientação sobre o uso
                 preferencial de meias de algodão sem elástico e sem costura. Apresentou resultado expressivo a vinda da comunidade na
                 Oficina do Pé Diabético.





                     CAPACITAÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A ASSISTÊNCIA
                                                    MULTIDICIPLINAR

                    Autores: KELLEN GALVAO BENEDITO | Isabeli Chevonik, Elisangela Bruske Shiroma, Anya Karla Irena Kruger
                    Colman. Instituição: FEAS

                 PALAVRAS-CHAVE: Cuidados paliativos; Educação em Saúde; Equipe de Assistência ao Paciente
                 Caracterização do problema: Nas últimas décadas temos acompanhado o aumento na expectativa de vida da população.
                 No entanto, nem sempre o aumento do tempo de vida está diretamente relacionado a uma melhor qualidade de vida
                 durante o envelhecimento ou após processos de adoecimento. Dentro dessa realidade os Cuidados Paliativos (CP) vêm
                 como uma forma inovadora de assistência à saúde, direcionado aos pacientes que se encontram em um estágio progressivo,
                 irreversível e sem resposta ao tratamento curativo, com foco no cuidado integral proporcionando cuidados voltados para
                 as naturezas física, psicológica, social e espiritual. Justificativa: Para uma assistência em CP de excelência é necessário que
                 os cuidados ocorram de maneira multiprofissional e interdisciplinar. Para isso a equipe que atua nesse cenário necessita de
                 competências especificas para nortear a assistência. Objetivos: Relatar a experiência de um Curso Essencial em Cuidados
                 Paliativos realizado em um Centro de Capacitação de uma instituição de Saúde de Curitiba/PR. Descrição da experiência: A
                 capacitação foi realizada no mês de maio de 2022, na modalidade presencial nas instalações do centro de capacitação. Foram
                 estabelecidos quatro encontros em datas diferentes totalizando 20h. O curso foi planejado com o objetivo de contemplar os
                 conteúdos essenciais para à assistência em CP. Para transmitir esses conhecimentos foram selecionados profissionais com
                 expertise sobre a temática. Os conteúdos abordados nos encontros foram divididos nos seguintes módulos (1) Introdução
                 aos Cuidados  Paliativos; (2)  Bioética  e  Leis;  (3)  Controle  de  sintomas; (4)  Comunicação;  (5)  Espiritualidade;  (6)  Luto;  (7)
                 Oficinas temáticas de comunicação, punção de hipodermóclise e estudos de casos clínicos. Reflexão sobre a experiência
                 e Recomendações: Foram capacitados 10 profissionais de diversas profissões. A interdisciplinaridade entre os encontros
                 juntamente com a facilidade de diálogos por se tratar de um grupo pequeno, possibilitou grandes trocas de experiências e
                 discussões ricas sobre os cenário e estudos de caso. As oficinas foram fundamentais para trazer o participante para uma
                 experiência prática e aplicar os conhecimentos adquiridos nos encontros anteriores. Desde modo a capacitação atingiu o
                 objetivo esperado de aperfeiçoar os profissionais de saúde que atuam em CP. Os feedbacks dos participantes, dado por
                 meio do preenchimento do formulário de avaliação, foram positivos, reforçando o sucesso da ação.




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