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EIXO 2   Educação e Formação em Saúde
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                   RETORNO ÀS ATIVIDADES EXTENSIONISTAS EM SAÚDE BUCAL DE FORMA PRESENCIAL

                    Autores: MAURA SASSAHARA HIGASI | Tânia Harumi Uchida, Lírian Adriana Maria Pereira da Silva, Maria
                    Luiza Hiromi Iwakura Kasai. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                 PALAVRAS-CHAVE: Educação em Saúde Bucal; Odontologia; Promoção da saúde.
                 A  pandemia causada pelo  novo  coronavírus  (Covid-19)  provocou várias mudanças em nossa sociedade  e o isolamento
                 social foi uma das estratégias adotadas para o enfrentamento e redução da disseminação do vírus, consequentemente, as
                 escolas tiveram a suspensão das aulas e encontros presenciais. O projeto de extensão “Projeto Atenção em Saúde Bucal
                 para Escolares e Comunidade” do Curso de Odontologia da UEL, que sempre desenvolveu suas ações de forma contínua
                 desde 1992 e em parceria com a Secretaria de Saúde do Município de Londrina, passou a desenvolver suas atividades de
                 forma remota durante todo o período da pandemia. Agora, passado o período mais grave e com o retorno das atividades
                 escolares de forma presencial, o projeto voltou a atender aproximadamente 14.520 crianças/mês, em Centros de Educação
                 Infantil, Ensino Fundamental I e II da rede pública e privada, entidades e Pastorais da Criança, totalizando 74 instituições. Os
                 objetivos permanecem com foco na prevenção das doenças bucais, mudanças de hábitos e educação em saúde bucal com
                 envolvimento de pais, responsáveis, professores, direção escolar e líderes de pastorais formando assim uma rede de agentes
                 multiplicadores, além de proporcionar a vivência dos estudantes em atividades fora da universidade e com a comunidade,
                 ajudando na disseminação do conhecimento com a comunidade e contribuindo para a saúde bucal da população atendida.







                  RELATO DE EXPERIÊNCIA DA AÇÃO DO DIA MUNDIAL DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM
                                    UM HOSPITAL MUNICIPAL DA CIDADE DE CURITIBA

                    Autores: GABRIELA MILCZEWSKI | Jeferson Bueno de Lima Souza, Flávia Cunha Gomide Capraro, Tiago Almir
                    Rodrigues Silva, Mariana Letícia Padilha. Instituição: Fundação Estatal de Atenção à Saúde

                 PALAVRAS-CHAVE: Prevenção de doenças; Risco; Controle de infecções;
                 Caracterização do problema: A higienização das mãos com água e sabão ou solução alcoólica 70% é a principal medida de
                 prevenção e controle de infecções em ambientes de assistência à saúde. Os cinco momentos da higienização das mãos são:
                 antes de contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após exposição a fluídos corporais, após
                 contato com o paciente e após contato com as áreas próximas. A não realização dessa medida pode causar a transmissão de
                 doenças e microrganismos patogênicos, agravar o quadro clínico do paciente, e levar às infecções relacionadas à assistência
                 à saúde (IRAS). Justificativa: A principal fonte de transmissão de micro-organismos é pelas mãos dos profissionais de saúde
                 durante a assistência prestada aos pacientes. Para diminuir o risco de disseminação dos microrganismos, é importante
                 realizar a técnica correta  de higienização das mãos nos momentos oportunos.  Objetivo:  Conscientizar  os  profissionais
                 de saúde sobre a importância da higienização das mãos com a técnica correta e nos momentos oportunos. Descrição
                 da experiência: Foram realizadas coletas de amostra da mão dos profissionais assistenciais de saúde em placas de ágar
                 cromogênico,  as  quais  foram  enviadas  ao  laboratório  municipal  na  cidade  de  Curitiba  para  semeadura  e  crescimento.
                 Após 03 dias, recebemos as amostras com a análise do laboratório. Apresentamos os resultados para os profissionais da
                 saúde das equipes assistenciais no Dia Mundial da Higienização das Mãos, mostrando que houve crescimento de micro-
                 organismos nas placas tocadas por profissionais que não realizaram a correta higienização das mãos e nas placas tocadas
                 por profissionais que portavam algum adorno nas mãos. Por outro lado, nas placas tocadas por profissionais com as mãos
                 higienizadas corretamente e sem a utilização de adornos, não houve registro de crescimento de micro-organismos. Reflexão
                 e recomendações da experiência: A higienização adequada das mãos com água e sabão ou solução alcoólica 70% reduz
                 o risco as infecções relacionadas à assistência à saúde, bem como reduz custos relacionados à assistência e tempo de
                 internamento.

















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