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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 186
Formação acadêmica do educador físico: relato de experiência
no serviço de puericultura do município de Pontal do Paraná
AUTOR PRINCIPAL: Tainara Piontkoski Maldaner | AUTORES: Bruna Letícia dos Santos; Luciana Vieira Castilho-Weinert; Letícia
Fernandes Andres; Tatiana de Fátima Gonzaga | INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral | Matinhos-PR |
E-mail: tainara.fisioufpr@gmail.com
Este trabalho visa descrever a proposta de inserção do aprendizado da avaliação motora e das bases de estimulação precoce infantil no
currículo da Educação Física (EF). O estudo do desenvolvimento motor ocorre de forma contínua, sequencial e relacionado à idade. Ainda,
o meio em que a criança vive interfere em seu desenvolvimento (Haywood e Getchell, 2004). Sabe-se que a motricidade global influencia
a motricidade fina e, o desenvolvimento cognitivo. Portanto, o reconhecimento do desenvolvimento motor típico e de situações de desvio
do mesmo permite que o educador físico influencie a aprendizagem escolar da criança. Para tal, são realizadas avaliações motoras e
estudo das bases de estimulação precoce (Castilho-Weinert e Forti-Bellani, 2011). Através de um projeto de iniciação científica iniciado
em 2014, os alunos do curso de EF tem a oportunidade de realizar avaliações motoras em crianças de 1 a 12 meses de idade. Este
projeto é viável através de uma parceria entre a Universidade Federal do Paraná e a Secretaria Municipal de Saúde de Pontal do Paraná.
Como principais resultados do aprendizado efetivo da avaliação motora infantil verifica-se a formação de um profissional cuja habilidade
está centrada na detecção precoce de crianças com atrasos e desvios no desenvolvimento motor típico. Isto permite uma intervenção,
a fim de evitar repercussões sobre o desenvolvimento global e a aprendizagem escolar da criança. Além das contribuições para o aluno,
destaca-se que os profissionais da Unidade de Saúde realizam educação continuada junto à Universidade. A comunidade também se
beneficia dos efeitos desta proposta, tendo em vista que a avaliação motora se tornou uma rotina da Unidade de Saúde. A fim de
que o Educador Físico tenha subsídios para realizar diagnóstico precoce de atrasos a partir do reconhecimento do desenvolvimento
motor típico e elaborar estratégias de intervenção e promoção em saúde em diferentes ambientes, anseia-se que esta proposta seja
disseminada entre as comunidades acadêmicas. Palavras-chave: Educação física. Desenvolvimento infantil. Ação intersetorial.
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
Referências:HAYWOOD, K.M.; GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. CASTILHO-
WEINERT, L.V.; FORTI-BELLANI, C.C. Fisioterapia em Neuropediatria. Curitiba: Omnipax, 2011.
EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 199
Controle de parasitoses intestinais em alunos de escolas
públicas do município de Cascavel – PR
AUTOR PRINCIPAL: Veridiana Lenartovicz Boeira | AUTORES: Leyde Daiane de Peder; Thiago Luiz Fucuta de Moraes, Dayane Bassotto da
Costa, Lucas Casagrande | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE | Cascavel-PR | E-mail: verilenartovicz@
yahoo.com.br
As parasitoses são um grave problema de saúde pública sendo que a precariedade de saneamento básico e a falta de medidas de higiene
as favorecem. Acometem grande parte da população humana, principalmente de baixa renda, atingindo facilmente crianças por serem mais
suscetíveis´podendo causar déficit orgânico, afetar desenvolvimento e limitar as atividades orgânicas em geral. O objetivo desse estudo
foi identificar a ocorrência dessas parasitoses em alunos da educação infantil e ensino fundamental de escolas públicas do município de
Cascavel – PR, buscando reduzir o número de casos através do tratamento correto e educação em saúde. As análises foram realizadas pelos
métodos a fresco, sedimentação espontênea (Lutz) e centrífugo-flutuação (Faust). Foram recolhidas 187 amostras de fezes de crianças de
escolas públicas de Cascavel – PR entre 2013 e 2015, das quais 32 (17,11%) foram positivas e 155 (82,88%) negativas. Os parasitas mais
encontrados foram Blastocystis hominis (25%), seguido de Giardia lamblia (22,5%) e Entamoeba coli (20%). O tratamento foi realizado por
pediatras em UBSs próximas a cada escola participante e juntamente a este, foram feitas palestras e atividades lúdicas com os escolares,
sobre higiene pessoal e cuidados com água e alimentos. Uma segunda coleta de material fecal foi realizada e houve redução da positividade
em relação as primeiras coletas, contudo, não foi possível realizar uma avaliação total, pois a maior parte dos alunos não colaborou com
a segunda coleta. Há necessidade da adoção de medidas permanentes de controle e combate às parasitoses intestinais, assim como o
acompanhamento contínuo das condições de saúde dos locais estudados. A conscientização através de orientações higiênico-sanitárias
é um dos pontos chave para o combate das parasitoses, uma vez instruídos, os indivíduos aderem às ações profiláticas e correm menos
riscos de contrair parasitoses. Referências: ABREU, L. K.; BRAGA, L. S.; NAVASCONI, T. R.; RIBAS-SILVA, R. C. Prevalência e aspectos sócio-
epidemiológicos de Enteroparasitoses em crianças do centro municipal de educação infantil em Janiópolis – PR. Revista Saúde e Biologia,
v.9, n.3, p.76-84, out./dez., 2014. MATA-SANTOS, T.; GATTI, F. A.; MASCARENHAS, C. S.; MARTINS L. H.; MATA-SANTOS, H. A.; FENALTI, J. M.
et al. Prevalência de enteroparasitas em crianças atendidas em unidades básicas de saúde em uma cidade do sul do Brasil. Revista Instituto
Adolfo Lutz. v. 72, n. 2, p. 175-8. São Paulo, 2013. PONCIANO, A.; BORGES, A. P.; MUNIZ, H. A.; GARCIA, J. S.; PERET, J. C. Ocorrência de
parasitoses intestinais em alunos de 6 a 12 anos em escolas de ensino fundamental na cidade de Alfenas, MG. Revista Brasileira de Análises
Clínicas, v. 44, n. 2, p. 107-11. 2012. Palavras-chave: Parasitoses intestinais. Escolares. Educação em saúde.
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