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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 134


                       Oficina de gestantes

                       AUTOR PRINCIPAL: Marina Katz  |  AUTORES: Renata Cordeiro Fernandes, Sandra Crispim  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal
                       do Paraná  |  Curitiba-PR  |  E-mail: marinakatz0112@gmail.com


                         Caracterização do problema: Observou-se por meio do relato da nutricionista do local a necessidade de realizar uma oficina com gestantes,
                         devido ao desconhecimento do tema alimentação no período da gestação pelos usuários durante o acompanhamento da equipe multidisciplinar e
                         também pela importância de trabalhar a alimentação neste período do ciclo de vida. Fundamentação teórica: A gestação e os eventos a ela
                         relacionados, como puerpério e lactação, são caracterizados por profundas mudanças que intervêm na vida da mulher. As mais reconhecidas são
                         as modificações relacionadas ao corpo, sua fisiologia e metabolismo. Estas alterações geram necessidade aumentada de nutrientes essenciais,
                         para manter a nutrição materna e garantir o adequado crescimento e desenvolvimento fetal, uma vez que a única fonte de nutrientes do concepto
                         é composta pelas reservas nutricionais e ingestão alimentar materna. Descrição da experiência: Primeiramente foram pensados os pontos
                         principais da alimentação durante a gestação para serem trabalhados durante a oficina. Após isto, buscou-se na literatura embasamento cientifico
                         para que as informações fossem acomodadas para a linguagem informal. A oficina ocorreu na USF Moinho Velho no município de Colombo -
                         Paraná com a presença de 18 gestantes. Através de dinâmicas interativas foi possível o debate sobre seus pensamentos e experiências culturais.
                         Após as discussões referentes às experiências, por meio de slides foi apresentado informações e esclarecimentos científicos sobre o tema para
                         solucionar todas as duvidas que surgiram durante a oficina. Efeitos alcançados: As dinâmicas elaboradas foram enriquecedoras e criativas,
                         já que a partir delas foi possível despertar questionamentos interessantes e principalmente esclarecer as duvidas com o embasamento cientifico
                         correto e necessário. Além disso, foi perceptível o interesse na população de acompanharem com uma nutricionista para a atenção individualizada.
                         Recomendações: Realizar oficinas com frequência, sempre buscando inserir temas e dinâmicas novas. Divulgar o máximo possível e deixar em
                         aberto para que as próprias gestantes possam sugerir novos temas a serem abordados. Palavras-chave: Alimentação. Gestação. Oficina.
                         Referências: ASSIS AMO, SANTOS SMC, FREITAS MCS, SANTOS JM, SILVA MCM. O Programa Saúde da Família: contribuições para uma reflexão
                         sobre a inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar. Rev Nutr. 2002; 15(3):255-66. BAIÃO, MR, DESLANDES, SF. Alimentação na gestação
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                         e puerpério. Revista de Nutrição. v.19, n (2), pp. 245-253, 2006. CHAMILCO RAS. Práticas culturais das parteiras tradicionais na assistência
                         gravídico-puerperal: um estudo etnográfico. Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2004.
                         WILLIAMS SR. Nutrição durante a gravidez e lactação. Fundamentos de nutrição e dietoterapia. 6a ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2001.



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                       A integralidade do cuidado como pressuposto
                       na formação do enfermeiro

                       AUTOR PRINCIPAL: Paula Graziela Pedrão Soares Perales  |  AUTORES: Adriano José Barbosa Junior, Marli Terezinha O liveira Vannuchi,
                       Eleine A. P. Martins  |  INSTITUIÇÃO: Hospital Zona Sul de Londrina/UEL  |  Londrina-PR  |  E-mail: grazipedrao@hotmail.com

                         Introdução: As transformações curriculares que os cursos de enfermagem têm passado nas últimas décadas são fruto do processo de
                         reformulação da saúde brasileira e da implantação do Sistema Único de Saúde. O enfermeiro é fundamental na promoção do cuidado
                         integral ao indivíduo, população e comunidade, devendo as Instituições de Ensino Superior direcionar a formação de profissionais que
                         atendam aos princípios do SUS. A integralidade é definida como um conjunto de ações e serviços articulados para o atendimento ao ser
                         humano ou comunidade em todos os níveis de complexidade e entende o homem como um ser integral, indivisível e pertencente a um
                         meio ambiente, social e econômico. Objetivo: identificar, na literatura nacional, como o princípio da Integralidade é abordado durante
                         a graduação em enfermagem. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, foi utilizada a base de dados da Biblioteca
                         Virtual em Saúde. Resultados: totalizou-se 19 publicações, categorizadas em: o princípio da Integralidade como norteador dos Projetos
                         Político-Pedagógicos dos cursos de enfermagem; contradições entre teoria e prática no ensino da Integralidade; dimensões pessoais
                         da Integralidade. Conclusão: a Integralidade do cuidado deve pautar a formação do enfermeiro; seu desafio está em romper com as
                         ações verticalizadas e o modelo tradicional de ensino e buscar metodologias mais integradoras e participativas, promovendo o diálogo
                         com outras áreas do conhecimento e estabelecer parcerias entre ensino, serviço e comunidade. Dessa forma, a Integralidade sairá do
                         plano conceitual e legislativo e assumirá o papel de norteadora político-ideológica da formação do enfermeiro e do cuidado em saúde,
                         contribuindo para a efetivação do Sistema Único de Saúde. Palavras-chave: Sistema Único de Saúde. Integralidade em saúde. Ensino.
                         Referências: BATISTA, R.S. Educação e competências para o SUS: é possível pensar alternativas à lógica do capitalismo tardio? Ciência
                         e Saúde coletiva. v.18, n.1, p. 159-170, 2013. CHAVES, S.E. Os movimentos macropolíticos e micropolíticos no ensino de graduação
                         em enfermagem. Rev. Interface. São Paulo, v.18, n.49, p. 325-336, 2014. COSTA, R.K.S.; MIRANDA, F.A.N. Opinião do graduando de
                         enfermagem sobre a formação do enfermeiro para o SUS: uma análise da FAEN/UERN. Esc. Anna Nery Rev. Enf. Rio de Janeiro, v.14,
                         n.1, p. 39-47, jan-mar. 2010.




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