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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 110


                 Dificuldades técnicas científicas dos acadêmicos de
                 Enfermagem durante a monitoria de Semiotécnica


                 AUTOR PRINCIPAL: Amanda Geisy Hoeckele  |  AUTORES: Edilaine Maran, Vanessa Duarte Souza  |  INSTITUIÇÃO: UNESPAR/FAFIPA  |
                 Paranavaí-PR  |  E-mail: amandageisy@hotmail.com

                   Introdução: O laboratório de Semiotécnica oferece aos graduandos de Enfermagem a oportunidade de ter um aprendizado mais prático. Nele
                   os alunos aprendem as técnicas, propiciando maior segurança na hora de executá-las (HAAG  et al, 2008). Não se sabe se a insuficiência
                   de conhecimentos teóricos do Enfermeiro tem haver com uma aprendizagem superficial, necessidade de conhecimentos científicos, com as
                   exigências da prática ou a falta de orientação dos professores (CONSUL-GIRIBET et al., 2014). O professor deve despertar no aluno capacidade
                   para enfrentar os problemas encontrados na profissão, portanto é necessário deixar os métodos ultrapassados e colocar em prática métodos mais
                   amplos (MOURA et al., 2010). Objetivos: Descrever as dificuldades técnicas científicas dos acadêmicos de enfermagem durante a monitoria de
                   Semiotécnica. Método: Estudo descritivo, de abordagem qualiquantitativa, na qual primeiramente foi aplicado o questionário de autoavaliação
                   aos alunos, em seguida os monitores analisaram as técnicas realizadas pelos mesmos, sem que houvesse qualquer interferência. Ao término,
                   os monitores orientaram quanto ao desenvolvimento correto das técnicas básicas, e oportunizarão a realização de procedimento outra vez.
                   Resultado: Participaram do estudo 19 acadêmicos de enfermagem. Em relação aos procedimentos realizados, o que predominou foi a terapia
                   intravenosa com 14 (73,68%) participantes e o curativo foi o menos praticado com 8 (42,10%) acadêmicos. Dentre as dificuldades apresentadas
                   nos procedimentos realizados, 17,5% alunos não apresentaram habilidades psicomotoras, 32,5% dos alunos não respeitaram os princípios
                   de assepsia e 27,5% não tinham conhecimento técnico científico suficiente. Em relação a TIV, a dificuldade que prevaleceu foi o déficit de
                   conhecimento técnico cientifico (35,7%) seguido da habilidade psicomotora comprometida (28,5%). Na técnica de curativo a dificuldade que
                   predominou foi o desrespeito aos princípios de assepsia (50%). Conclusão: O conteúdo teórico não oferece subsídios suficientes para preparar o
                   acadêmico de enfermagem para os estágios, mas a assimilação do teórico com o prático durante as monitorias torna o conteúdo mais fácil de ser
                   compreendido. Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem Educação em enfermagem. Estudantes de enfermagem.
                   Referências bibliográficas: CONSUL-GIRIBET, María and MEDINA-MOYA, José Luis. Pontos fortes e deficiências da Aprendizagem Baseada em
                   Problemas sob a perspectiva profissional de enfermeiras. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2014, vol.22, n.5, pp. 724-730. ISSN 0104-1169.
                   HAAG, Guadalupe Scarparo; KOLLING, Vanessa; SILVA, Elisete; MELO, Silvana Cláudia Bastos; PINHEIRO, Monalisa. Contribuições da monitoria no
                   processo ensino-aprendizagem em enfermagem. Rev. bras. enferm., v. 61, n.2, 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
                   arttext&pid=S0034- 71672008000200011&lang=pt&tlng>. Acesso em: 25 fev. 2016. MOURA, Elaine Cristina Carvalho; MESQUITA, Lúcia de
                   Fátima Carvalho. Estratégias de ensino-aprendizagem na percepção de graduandos de enfermagem. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 63, n. 5, p.
                   793-798, Oct. 2010 . Available from . access on 11 Jan. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000500016

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                 Relato de experiência: oficina de culinária para utilização
                 integral de alimentos entre crianças


                  AUTOR PRINCIPAL: Daiana Novello  |  AUTORES: Flávia Teixeira, Graziela Nunes, Luana Bernardi  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual
                  do Centro-Oeste (UNICENTRO) Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)  |  Guarapuava-PR  |  E-mail: nutridai@gmail.com

                   Introdução: O desperdício de alimentos pode ocorrer em todos os pontos da cadeia de abastecimento, porém é mais visível nas fases
                   de varejo e de consumo. Neste caso, resíduos alimentares como cascas, sementes, talos, folhas e outros, geralmente são descartados
                   (PARFITT et al., 2010). Entretanto, sua utilização como ingrediente poderia colaborar para melhorar o perfil nutricional das preparações,
                   uma vez que podem conter elevados teores de nutrientes (STORCK et al., 2013). Objetivo: Trata-se de um relato de experiência sobre a
                   aplicação de uma oficina de culinária educativa para crianças em fase escolar. Método: Participaram 60 crianças (7 a 10 anos) matriculadas
                   em uma escola municipal de Guarapuava, PR. Foram formados seis grupos de crianças para facilitar a aprendizagem e elaboração do
                   produto. A oficina que ocorreu na escola, englobou o tema “Consumo de alimentos saudáveis com ênfase em aproveitamento total dos
                   alimentos”. Durante a atividade, foi elaborado um bolo com adição de casca de beterraba. As fases do processo de construção da oficina
                   incluíram: levantamento de dados bibliográficos; relação da lista de alimentos que iriam compor a preparação; compra dos alimentos
                   para o pré-teste e para a receita final, armazenamento, pré-preparo e preparo da receita selecionada e degustação pelas crianças. Em
                   seguida, foi realizado um teste de aceitabilidade (DUTCOSKI, 2011), para verificar se a receita poderia ser utilizada posteriormente na
                   merenda escolar. Resultados: Todas as crianças participaram de forma ativa durante a preparação e degustação do bolo adicionado de
                   casca de beterraba. O resultado do índice de aceitabilidade (87%) demonstrou que existe a possibilidade de inserção da preparação na
                   merenda escolar. Conclusão: A oficina de culinária pode ser utilizada como uma forma de aprendizagem para estimular uma alimentação
                   saudável e o reaproveitamento integral dos alimentos. Além disso, o bolo com adição de casca de beterraba pode ser oferecido às crianças
                   em fase escolar, inclusive como alternativa à merenda escolar. Palavras-chave: Aproveitamento de alimentos, Nutrição, Saúde infantil.
                   Referências: DUTCOSKY, S.D. Análise Sensorial de Alimentos. 3ª ed. Curitiba: Champagnat, 2011. 426p. PARFITT, J.; BARTHEL, M.;
                   MACNAUGHTON, S. Food waste within food supply chains: quantification and potential for change to 2050. Philosophical Transactions
                   of the Royal Society B: Biological Sciences, v.365, n.1554, p.3065-3081, 2010. STORCK, C.R.; NUNES, G.L.; OLIVEIRA, B.; BASSO,
                   C. Folhas, talos, cascas e sementes de vegetais: composição nutricional, aproveitamento na alimentação e análise sensorial de
                   preparações. Ciência Rural, v.43, n.3, p.537-543, 2013.



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