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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 102
O uso do planejamento estratégico situacional (PES)
na priorização de problemas
AUTOR PRINCIPAL: Karen Cristina Kades Andrigue | AUTORES: Adriana Cristina Hillesheim, Clenise Schimidt, Debora Zoleti de Morais Dall’acqua
| INSTITUIÇÃO: Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó | Chapecó-SC | E-mail: karenandrigue@unochapeco.edu.br
Caracterização do problema: o Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), propõe
habilitar enfermeiros, competentes a participar do Sistema Único de Saúde (SUS). Enquanto estratégia a formação, no Estágio Supervisionado os
discentes realizam atividades em proximidade a Estratégia de Saúde da Família (ESF). Pois entende-se que esta visa à reorganização da Atenção
Básica, de acordo com os preceitos do SUS. Dentre as atividades previstas, os discentes desenvolvem o Planejamento Estratégico Situacional
(PES) e com esta ferramenta elencam potencialidades e fragilidades da área de atuação da ESF. No segundo semestre de 2015, a inserção em
um Centro de Saúde da Família (CSF), permitiu a vivência de ações de gestão e atenção à saúde e através da aplicação do PES, o problema
priorizado foi a baixa adesão de usuários aos Grupos de Hipertensos (HAS) e Diabéticos (DM). Fundamentação teórica: o PES é composto por
quatro momentos e sua construção parte da análise da situação para o enfrentamento de problemas. O problema foi priorizado, dentre outros
aspectos, devido ao reconhecimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como a primeira causa de mortes e de hospitalizações
no SUS. Descrição da experiência: elencado o problema prioritário, conforme prevê o PES, avançou-se com a rede explicativa do problema
(determinantes, condicionantes, fatores de gestão e outros) para apontar-se soluções necessárias. Efeitos alcançados: a partir disto, destaca-se
fatores relacionados ao problema: significativo número dos usuários é constituída por trabalhadores de uma agroindústria, estando em horário
de trabalho durante o desenvolvimento das atividades do grupo; fragilidades no sistema de comunicação da equipe e falha na busca ativa aos
faltantes. Para delimitar o quadro, realizou-se contato telefônico com os usuários e observou-se que significativa parcela não havia recebido o
convite, enquanto outros referem não pode faltar ao trabalho para comparecer. Recomendações: estratégias de busca ativa dos usuários como
parte do planejamento de ações em saúde se faz necessário para identificar viabilidades e delimitar ações potenciais. Desta forma, neste território
discutiram-se estratégias para melhoria da adesão aos grupos como: encontros em turnos diferenciados, a pactuação de um cronograma fixo ou
ainda a parceria com a agroindústria para realizar de ações. Dessa forma, o PES mostra-se eficaz para delimitação de problemas e s Palavras-
chave: Enfermagem; Doença Crônica, Planejamento em Saúde.
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
Referências bibliográficas: 1 de Almeida MMC, Cabral FC, Silva VS, Santos KOB, Ferraz DD . Integração ensino, serviço e comunidade na
formação de fisioterapeutas: a experiência da universidade federal da Bahia. Cadernos de Educação, Saúde e Fisioterapia. 2015, 2 (3). 2
Radigonda B, Souza RKT de, Cordoni JL, Silva AMR. Avaliação do acompanhamento de pacientes adultos com hipertensão arterial e ou diabetes
melito pela Estratégia Saúde da Família e identificação de fatores associados, Cambé-PR, 2012. Epidemiol. Serv. Saúde[Internet]. 2016 Mar;
25(1): 115-126. 3 Teixeira CT, organizador. Planejamento em saúde: conceitos, métodos e experiências. Salvador: Edufba; 2010. 4 Universidade
Comunitária Regional de Chapecó, Curso de Enfermagem. Plano de ensino da disciplina de Gestão e Gerência em Saúde Coletiva. Chapecó; 2014.
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Educação permanente para a prevenção de doenças crônicas
AUTOR PRINCIPAL: Amanda Geisy Hoeckele | AUTORES: Maria Antonia Ramos Costa Verônica Francisqueti, Vanessa Neckel Derin,
Vanessa Duarte | INSTITUIÇÃO: UNESPAR/FAFIPA | Paranavaí-PR | E-mail: amandageisy@hotmail.com
As doenças crônicas afeta em demasia a população Brasileira.Identifica-se que os serviços de saúde devem se organizar para atender o contingente
de doentes crônico atual e desenvolver ações de prevenção para minimizar o impacto destas doenças (DUNCAN, 2012). Doenças crônicas
podem estar associadas ás condições de trabalho como as cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas, diabetes e doenças
musculoesqueléticas, entre outras que respondem pela maior parcela dos óbitos no país e de despesas com assistência hospitalar no Sistema
Único de Saúde (SUS) 75% dos gastos (BRASIL, 2013).Os processos de educação em saúde são pressupostos para a melhoria da qualidade de
vida e para influenciar na redução do aparecimento de doenças crônicas por meio de bons hábitos (GUIMARÃES, 2013).Assim, os profissionais de
saúde necessitam atualizar-se freqüentemente para responder a esta demanda.Para tanto o Ministério da Saúde lançou a Portaria n.º 198 que
institui Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do SUS para a formação dos trabalhadores em saúde. Esta diretriz
tem como objetivo identificar a formação e desenvolvimento dos profissionais, integração da rede de atenção, estimular alterações nas praticas
de saúde e educação no SUS, estabelecer vínculos entre os trabalhadores, docentes e estudantes da área de saúde (BRASIL, 2009). Objetivos:
Refletir sobre a utilização da educação permanente em saúde como estratégia de prevenção das doenças crônicas degenerativas. Método:
Estudo de reflexão, os autores tomaram por base suas experiências; problematizando as doenças crônicas degenerativas à atuação do profissional,
discutindo questões relacionadas ao cotidiano do trabalho em saúde, à luz da Educação Permanente em Saúde. Resultado: Espera-se que este
estudo subsidiem a implementação da estratégia de educação permanente em saúde para instrumentalizar os profissionais de saúde para a
prevenção das doenças crônico. Conclusão: Conclui-se que a Educação permanente em saúde é estratégia fundamental para o aperfeiçoamento
constante dos profissionais de saúde, em especial para o desenvolvimento de ações na atenção primária a saúde com foco na promoção da saúde
e prevenção de doenças. Palavras-chave: Educação em saúde. Doenças crônicas. prevenção.
Referências bibliográficas: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o
cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias / Ministério da Saúde, Secretaria
de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 28 p. : il. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria
de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente
em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação em Saúde.
– Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 64 p. DUNCAN, Bruce; CHOR, Dóra; AQUINO, Estela; et al. Chronic Non-Communicable Diseases in Brazil:
priorities for disease management and research. Revista Saúde Pública 46(Supl):126-34, 2012. GUIMARÃES, Adriana; BORTOLOZO, Eliana; LIMA,
Disraely. Prevenção de fatores de risco para doenças cardiovasculares: programa de nutrição e prática de atividade física para servidores de uma
universidade pública do estado do Paraná. REVISTA ELETRÔNICA FAFIT/FACIC Itararé – SP – Brasil v. 04, n. 01, p. 10-18. jan./jun. 2013.
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