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Sanidad y Consumo. Centro de Publicaciones, Madrid, 1986. 26. Libro del Residente de Medicina Familiar y Comunitaria. Ministerio de Sanidad
                          y Consumo. Ministerio de Educación y Ciencia, 2006. 27. Luis Palomo (Coordina). Expectativas y realidades en la Atención Primaria Española.
                          Promueve: Fundación 1º Mayo, Febrero 2010. 28. Marcelo Marcos Piva Demarzo, Maria Inez Padula Anderson e Lia Silveira. Desafios do ensino
                          e da aprendizagem da atenção primária à saúde e da medicina de família e comunidade na graduação e pós-graduação em Medicina.
                          Documento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), 2007. 29. Marco Estratégico para la mejora de la
                          Atención Primaria en España: 2007-2012. Proyecto AP-21. Estrategias para la mejora de la Atención Primaria. Análisis de situación de la
                          Atención Primaria. Ministerio de Sanidad y Consumo, 2007. 30. Minayo MCS, Deslandes SF, Neto OC, Gomes R. Pesquisa Social. Teoria,
                          método e criatividade. Minayo MCS (Org.). Petrópolis, RJ., 3ª edição, 1993. 31. Minayo MCS, Sanches O. Quantitativo-Qualitativo: oposição ou
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                          Primaria. Definiciones, criterios de acreditación, indicadores de cobertura y normas técnicas. Instituto Nacional de la Salud, Subdirección
                          General de Atención primaria. Madrid, 1999. 34. Ministerio de Sanidad y Consumo. Plan Estratégico. Para mejorar lo que es de todos. El libro
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                          – INSALUD, Madrid, 2001, 11 p. 37. Peinado Herreros JM y Conferencia Nacional de Decanos de Facultades de Medicina Españolas. Libro
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                          Continuing medical education. Guide supplement 35.2 – Viewpoint. Medical Teacher 2010; 32: 172–173. 39. Ruiz-Giménez Aguilar J. El
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                          puerta preferencial. Documento elaborado en le marco del Intercambio EUROSOCIAL Salud III.2-2.09: El primer nivel de atención como puerta
                          de al sistema de salud: posibilidades y límites en América Latina. Coordinación Técnica: Ligia Giovanella (ENSP/Fiocruz), 2009. 41. Simó
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                          en España. O debate desde una perspectiva nacional e internacional. Ministerio de Sanidad y Consumo, Madrid, España, 1984. 43. Universidad
                          de Granada. Guía Docente de la Licenciatura de Medicina. Facultad de Medicina, 2014. 44. Universidad de Granada. Guía Docente del Grado
                          en Medicina. Facultad de Medicina, 2014-15. 45. Universidad de Granada. Guía Docente de la asignatura de Medicina Preventiva y Salud
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          Pública (Plan 2010). Facultad de Medicina, 2014-15.


                       EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 202


                       Horta em Prosa: saberes e sabores construídos e partilhados

                       AUTOR PRINCIPAL: Veridiane Guimarães Ribas Sirota  |  AUTORES: Larissa Boing, Luana Cristiane Naue, Karoline Wellen Fogaça,
                       Islandia Bezerra  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná  |  Curitiba-PR  |  E-mail: veridianesirota@yahoo.com.br
                         "Horta em Prosa" faz alusão à necessidade da discussão sobre a produção e o consumo de alimentos visando a Segurança Alimentar
                         e Nutricional. Para trabalhar esse tema, tomou-se como espaço pedagógico um Centro de Convivência (CC), que conta com cerca de
                         40 idosos e desenvolve o plantio de uma horta no próprio espaço. O objetivo deste relato é registrar a experiência de um encontro da
                         equipe multiprofissional de residentes saúde da família com tal grupo. Na primeira visita, foi constatado que a prevenção ou combate
                         a insetos e plantas espontâneas era feito mediante a aplicação de agrotóxicos. Considerando que os agrotóxicos trazem inúmeros
                         malefícios para a saúde humana, animal e do meio ambiente (Brasil, 2015), a equipe consensuou sobre a necessidade de promover
                         ações educativas elencando os riscos da utilização. A metodologia utilizada foi a "roda de conversa", onde as pessoas participantes
                         foram incentivadas pelas mediadoras a relatar experiências com a plantação de alimentos. Muitas narraram que, quando crianças,
                         moraram com a família em área rural e plantavam vários alimentos para consumo, recorrendo aos mercados somente para adquirir o que
                         lhes eram impossível produzir, como o sal. Em vários relatos afloraram fortes lembranças, gerando um saudosismo coletivo, pois muitas
                         afirmaram gostar daquela época e, hoje, percebem que os alimentos plantados por elas tinham sabor superior e inigualável daqueles
                         adquiridos nos mercados. Ao serem questionados sobre a diversidade dos vegetais cultivados, destacaram o milho branco, milho pipoca
                         vermelho, feijão arroz e melão neve que eram amplamente produzidos e consumidos, o que atualmente não lhes é possível devido à
                         perda das sementes ao longo do tempo. Ao pautar sobre os agrotóxicos, foi problematizado os efeitos negativos bem como a posição
                         que o Brasil ocupa como campeão mundial no consumo (Carneiro et al, 2015). Para possibilitar novas práticas e soluções, foi entregue
                         ao grupo um compilado de receitas caseiras com ingredientes naturais para aplicação nas plantas. Ao fim, os participantes agradeceram
                         a troca de experiências e conhecimento, pontuando a importância dessa discussão com profissionais da saúde, que, por vezes, se
                         limitam a atuação de prevenção, tratamento e cura de doenças, reduzindo o olhar para a saúde. Essa experiência abriu um caminho de
                         possibilidades para ações de educação em saúde, a partir de um olhar holístico voltadas ao empoderamento em relação à produção e
                         consumo de alimentos. Referências: BRASIL. Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânico. Considerações da Comissão
                         Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO) sobre a importância estratégica da agroecologia para o PPA 2016 – 2019.
                         Brasília, 2015. CARNEIRO, F. F.; PIGNATI, W. A.; RIGOTTO, R. M; AUGUSTO, L. G da S; PINHEIRO, A. R de O.; FARIA, N. M. X.; ALEXANDRE, V.
                         P.; FRIEDRICH, K; MELLO, M. S. C; BÚRIGO, A. C; RESENDE, L; BEDOR, C. N. G. Segurança Alimentar e Nutricional e Saúde. In: CARNEIRO,
                         F. F; AUGUSTO, L. G da S; RIGOTTO, R. M; FRIEDRICH, K; BÚRIGO, A. C. Dossiê Abrasco: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na
                         saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, 2015. p.45- 87. Palavras-chave: Educação em saúde. Horta Domiciliar.
                         Segurança Alimentar. Nutricional.

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