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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 212
Experiência hiperdia: usuários do sus com hipertensão arterial
sistêmica e Diabetes Mellitus descompensada em uma unidade de
saúde da família da região metropolitana de Curitiba
AUTOR PRINCIPAL: Renata Cordeiro Fernandes | AUTORES: Marina Katz, Geórgia Patricia Gresolle, Doroteia Aparecida Höfelmann,
Sandra Patrícia Crispim | INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná | Curitiba-PR | E-mail: renatacordeirofernandes@gmail.com
Caracterização do problema: Por meio de relato da equipe de técnicos em enfermagem da Unidade de Saúde da Família (USF) obteve se a
informação da existência de um número significativo de usuários com a pressão arterial (PA) e/ou glicemia capilar em diversas aferições elevadas.
Assim, percebeu-se a necessidade de novas estratégias para abordar o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Fundamentação teórica: O
Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Hipertensão e Diabetes Mellitus - Hiperdia com objetivo de monitorar os pacientes atendidos
e cadastrados na rede ambulatorial do SUS e gerar informações para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos, de maneira
sistemática, a estes pacientes (BRASIL, 2001; CARVALHO, 2012). Descrição da experiência: A USF, localizada na região metropolitana de
Curitiba, conta com quatro reuniões mensais do Hiperdia. Durante a atividade realiza-se aferição de PA de todos os indivíduos e de glicemia
capilar apenas dos diabéticos e dos que desejarem. Os pacientes que se encontram com PA acima de 140x90 mmhg e glicemia pós prandial
acima de 140 md/dL recebem orientação profissionais integrantes do Programa Multiprofissional de Residência em Saúde da Família (PMRSF)
da Universidade Federal do Paraná (UFPR) como nutricionista e farmacêutico, e agendamento de consulta para acompanhamento ambulatorial
(SBD, 2015). Durante as consultas, os pacientes puderam esclarecer suas dúvidas, relatar dificuldades e receber uma orientação adequada a: sua
doença, aos seus hábitos alimentares, costumes e adequada a sua condição financeira. Efeitos alcançados: Com a triagem, todos os pacientes
tem sua condição avaliada, receberam encaminhamento médio e com a nutricionista quando necessário. Obtiveram-se resultados positivos,
ofertando orientações nutricionais em grupo através de atividades do Hiperdia e individuais através de consultas. Recomendações: Para que as
ações tornem-se efetivas e duradouras, todos os funcionários da unidade devem aderir às atividades em grupo que visem de promoção, proteção
e recuperação da saúde dos usuários. Faz necessário que toda a equipe de saúde seja capacitada na temática de alimentação saudável para que
nos diversos momentos que o usuário esteja na unidade receba orientações pertinentes à ocasião. Palavras-chave: HIpertensão. Diabetes. SUS.
Referências bibliográficas: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus: hipertensão arterial e diabetes mellitus / Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001. CARVALHO, AL M et al . Adesão ao tratamento medicamentoso em
usuários cadastrados no Programa Hiperdia no município de Teresina (PI). Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 17, n. 7, p. 1885-1892,
Jul 2012 . FERREIRA, CLRA; FERREIRA, MG. Características epidemiológicas de pacientes diabéticos da rede pública de saúde: análise a partir
do sistema HiperDia. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 53, n. 1, p. 80-86, Fev. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abem/
v53n1/v53n1a12.pdf. Acesso 02/03/2016 SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2014-2015.
Sociedade Brasileira de Diabetes; [organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio]. – São Paulo: AC Farmacêutica, 2015. Disponível em:
http://www.diabetes.org.br/images/2015/area-restrita/diretrizes-sbd-2015.pdf. Acesso em: 28/03/2016
EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 213
Visita domiciliar no periodo do puerpério para apoio
e proteção do aleitamento materno
AUTOR PRINCIPAL: Renata Cordeiro Fernandes | AUTORES: Marina Katz, Julieanne Reid Arcain, Doroteia Aparecida Höfelmann,
Sandra Patrícia Crispim | INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná | Curitiba-PR | E-mail: renatacordeirofernandes@gmail.com
Caracterização do problema: Unidade de Saúde da Família (USF), na região metropolitana de Curitiba com baixa adesão ao aleitamento
materno, com uso frequente de fórmula infantil e leite de vaca para lactentes principalmente devido à intercorrências da amamentação. Viu-se a
necessidade de acompanhamento e cuidado diferenciado da gestante e da nutriz. Fundamentação teórica: O período de 45 dias após o parto
é denominado puerpério. É um período de reestabelecimento físico e emocional para a mulher onde a realidade choca-se com as expectativas
geradas na gestação. No puerpério imediato, inicia-se um fenômeno que vai além do biológico, o aleitamento materno. O aleitamento materno (AM)
sofre influencias de diversos fatores ambientais, sociais, econômicos, emocionais e culturais. No Brasil, estima-se que os lactentes recebam 54,1
dias de aleitamento exclusivo ao seio e de AM 341,6 dias (PENNA, CARINHANHA, RODRIGUES, 2006; BRASIL, 2009) descrição da experiência:
A equipe de agentes comunitários de saúde levou à nutricionista integrante do Programa Multiprofissional de Residência em Saúde da Família da
UFPR, a problemática das intercorrências da amamentação nos primeiros dias de puerpério, dificultando a manutenção do AM. Com propósito
de apoio e proteção ao AM, priorizou-se um trabalho multiprofissional no atendimento as puérperas. Objetivou se com as visitas aos domicílios,
conversar com a puérpera em seu lar, sobre cuidados pós-parto, cuidados com o bebê, aleitamento materno, manejo das intercorrências e
conversar sobre como ocorreu a chegada do bebê a família. Efeitos alcançados: Notou-se que após as visitas da equipe multiprofissional,
as nutrizes buscaram ajuda na U.S nos primeiros sinais de traumas nas mamas e outras intercorrências. Essa vivencia aproximou à nutriz e o
bebê a unidade de saúde. Recomendações: Empoderar todos os profissionais de saúde na temática do aleitamento materno. Reorganizar os
processos de trabalho, a fim de incluir no acompanhamento da gestante e puérpera, um cuidado especial sobre as mamas e as intercorrências da
amamentação. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas.
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. PENNA LHG; CARINHANHA, JL; RODRIGUES,
RF. A mulher no pós-parto domiciliar: uma investigação sobre essa vivência. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 10, n. 3, p. 448-455, dez. 2006 .
Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/ean/v10n3/v10n3a13.pdf> Acesso 01/03/2016 Palavras-chave: Aleitamento materno. Puerpério.
Visita domiciliar.
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