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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 236


                       Implantação do grupo hiperdia em uma USF
                       na região metropolitana de curitiba


                       AUTOR PRINCIPAL: Julieanne Reid Arcain  |  AUTORES: Renata Cordeiro Fernandes, Marina Katz, Geórgia Patrícia Gresolle,
                       Sandra Patrícia Crispim  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná  |  Curitiba-PR  |  E-mail: julie_arcain@hotmail.com

                         Caracterização do problema Unidade de Saúde da Família (USF), com pouco tempo de existência, equipes incompletas, grande
                         demanda  de  serviço,  e  baixa  adesão  da  equipe  de  profissionais  a  atividades  em  grupo,  dificultou  o  processo  de  implantação  e
                         solidificação das atividades Hiperdia, para que não ocorra apenas dispensação de medicamentos. Fundamentação teórica Com a
                         transformação das condições de vida da população, como a mudança de hábitos alimentares, aumento do sedentarismo, estresse, e
                         o aumento da expectativa de vida, ocorreram um aumento no número de hipertensos e diabéticos. Com isso, o Ministério da Saúde,
                         em 2000, viu a necessidade de conceber o Programa HiperDia, com a finalidade de reorganizar os serviços na atenção primária
                         voltados aos pacientes com doenças crônicas não transmissíveis, promovendo um melhor acompanhamento desta população. Para
                         a participação do programa, primeiramente ocorre a confirmação dos casos suspeitos, elaboração de protocolos para atendimento e
                         então, a distribuição gratuita dos medicamentos, que ocorre em reuniões desenvolvidas para este público. Descrição da experiência
                         Equipe de integrantes do Programa Multiprofissional de Residência em Saúde da Família (PMRSF) da Universidade Federal do Paraná
                         (UFPR), composta por nutricionistas, farmacêuticos, cirurgião dentista, lotados em um USF na região metropolitana da capital, ao iniciar
                         atividades em uma USF notaram que o Hiperdia não se dava de modo adequado e conforme preconizado pelo Ministério da Saúde,
                         ocorrendo apenas a dispensação de medicamentos. A partir deste diagnóstico a equipe de residentes com propósito de solidificação
                         do Hiperdia, iniciou atividades. As atividades eram segmentadas, onde cada mês, um profissional era responsável por realizar uma
                         palestra interativa. Efeitos alcançados Com reuniões mensais, com diversos temas, promoveu se conhecimento e maior vinculo na
                         relação paciente- profissional de saúde. Assim, melhorando a adesão ao tratamento farmacológico e dietoterápico consequentemente
                         melhorando parâmetros clínicos e promovendo qualidade de vida ao paciente. Recomendações A realização de atividades em grupo
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                         como Hiperdia e outras oficinas, deve ser vista como ações prioritárias em uma U.S. Para que isso ocorra, as equipes devem contar
                         com número adequado de funcionários e ações de educação continuada em saúde além de serem sensibilizadas sobre a importância.
                         Referências: CHAZAN, A. C.; PEREZ, E. A. AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO DE CADASTRAMENTO E
                         ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS (HIPERDIA) NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Revista Atenção
                         Primária a Saúde. Rio de Janeiro: v.11, n. 1, p. 10-16, jan-mar/2006 LIMA, L.M de et. al. Perfil dos usuários do Hiperdia de três unidades
                         básicas de saúde do sul do Brasil. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre: v.32, n.2, junho/2011 Palavras-chave: HiperDia.
                         Hipertensão. Diabetes. Atenção primária


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                       O Impacto gerado pela Síndrome do Pânico na vida social
                       dos adolescentes


                       AUTOR PRINCIPAL: Flavia Kroehnke |  AUTORES: Carolina de Oliveira Zerbinatti, Flavia Kroehnke, Luisa Kraus Mendes, Taís Lutke;
                       Orientador/Professor: Luiz Arthur Rangel Cyrino  |  INSTITUIÇÃO: Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE  |  Joinville-SC  |
                       E-mail: flaviakroehnke@gmail.com

                         O objetivo deste trabalho é revisar transtorno de pânico (TP) e o impacto causado na vida social dos adolescentes, considerando seus
                         aspectos clínicos, de prevalência, diagnóstico e etiologia, bem como os avanços no tratamento. Para tanto, realizou-se uma revisão
                         narrativa da literatura em bases de dados existentes (SCIELO, CAPS, BVS, EBSCO, PUBMED) e em livros atualizados, para melhor
                         aprofundamento científico. O foco na pesquisa Foi com os adolescentes, devido ao grande número de casos iniciarem nesse período.
                         a adolescência é um período que se caracteriza pela transição da infância para a fase adulta, onde o indivíduo sofre alterações em
                         diversos níveis (físico, mental, emocional, sexual e social) buscando também alcançar os objetivos impostos pela sociedade em que
                         vive. É uma fase turbulenta e cheia de mudanças, onde os hormônios sexuais são produzidos em maior quantidade e ocorrem diversas
                         modificações no pensamento e comportamento (EISENSTEIN, 2005). Conforme Bear, Connors, & Paradiso (2008), a maioria das
                         pessoas que possuem a síndrome do pânico reporta um medo opressivo de estar morrendo ou enlouquecendo, fogem do local do ataque
                         e com frequência procuram assistência médica. Os ataques geralmente duram 30 minutos, não possuem um tempo muito grande de
                         duração, sendo que estes podem ocorrer em resposta a estímulos específicos ou espontaneamente e podem estar associados à outros
                         transtornos. Ainda é um transtorno não muito conhecido, e suas taxas vem aumentado ao longo do tempo, geralmente tendo o início
                         do transtorno na adolescência, entre os 15 e os 19 anos de idade. O transtorno do pânico é a patologia mais estudada nos últimos 25
                         anos, no entanto ainda existem lacunas importantes em termos de diagnósticos, classificação, etiologia e tratamento dessa condição
                         clínica (SALUM, BLAYA & MANFRO, 2009). Esse é um transtorno quem merece atenção, pois afeta de forma muito profunda a vida
                         das pessoas, visto que acarreta grande dificuldade de concentração, sentimentos como angústia, medo, insegurança e dificuldade em
                         relacionamentos e habilidades sociais. Referências: Bear, M. F. & Connors B. W. & Paradiso, M. A. (2008). Neurociências: desvendando
                         o sistema nervosa. Artmed, 3 ed, Porto Alegre. Eisenstein, E. (2005) Adolescência: definições, conceitos e critérios. Revista Adolescência
                         e Saúde, volume 2, nº 2, Junho. Salum, G. A. & Blaya, C. & Manfro, G. G. (2009). Transtorno do pânico. Revista de Psiquiatria do Rio
                         Grande do Sul, 31(2):86-94. Palavras-chave: Transtorno de Pânico; Adolescência; Impacto Social; Transtornos de Ansiedade; Terapia;
                         Diagnóstico.
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