Page 122 - ANAIS_3º Congresso
P. 122
EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 236
Implantação do grupo hiperdia em uma USF
na região metropolitana de curitiba
AUTOR PRINCIPAL: Julieanne Reid Arcain | AUTORES: Renata Cordeiro Fernandes, Marina Katz, Geórgia Patrícia Gresolle,
Sandra Patrícia Crispim | INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná | Curitiba-PR | E-mail: julie_arcain@hotmail.com
Caracterização do problema Unidade de Saúde da Família (USF), com pouco tempo de existência, equipes incompletas, grande
demanda de serviço, e baixa adesão da equipe de profissionais a atividades em grupo, dificultou o processo de implantação e
solidificação das atividades Hiperdia, para que não ocorra apenas dispensação de medicamentos. Fundamentação teórica Com a
transformação das condições de vida da população, como a mudança de hábitos alimentares, aumento do sedentarismo, estresse, e
o aumento da expectativa de vida, ocorreram um aumento no número de hipertensos e diabéticos. Com isso, o Ministério da Saúde,
em 2000, viu a necessidade de conceber o Programa HiperDia, com a finalidade de reorganizar os serviços na atenção primária
voltados aos pacientes com doenças crônicas não transmissíveis, promovendo um melhor acompanhamento desta população. Para
a participação do programa, primeiramente ocorre a confirmação dos casos suspeitos, elaboração de protocolos para atendimento e
então, a distribuição gratuita dos medicamentos, que ocorre em reuniões desenvolvidas para este público. Descrição da experiência
Equipe de integrantes do Programa Multiprofissional de Residência em Saúde da Família (PMRSF) da Universidade Federal do Paraná
(UFPR), composta por nutricionistas, farmacêuticos, cirurgião dentista, lotados em um USF na região metropolitana da capital, ao iniciar
atividades em uma USF notaram que o Hiperdia não se dava de modo adequado e conforme preconizado pelo Ministério da Saúde,
ocorrendo apenas a dispensação de medicamentos. A partir deste diagnóstico a equipe de residentes com propósito de solidificação
do Hiperdia, iniciou atividades. As atividades eram segmentadas, onde cada mês, um profissional era responsável por realizar uma
palestra interativa. Efeitos alcançados Com reuniões mensais, com diversos temas, promoveu se conhecimento e maior vinculo na
relação paciente- profissional de saúde. Assim, melhorando a adesão ao tratamento farmacológico e dietoterápico consequentemente
melhorando parâmetros clínicos e promovendo qualidade de vida ao paciente. Recomendações A realização de atividades em grupo
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
como Hiperdia e outras oficinas, deve ser vista como ações prioritárias em uma U.S. Para que isso ocorra, as equipes devem contar
com número adequado de funcionários e ações de educação continuada em saúde além de serem sensibilizadas sobre a importância.
Referências: CHAZAN, A. C.; PEREZ, E. A. AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO DE CADASTRAMENTO E
ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS (HIPERDIA) NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Revista Atenção
Primária a Saúde. Rio de Janeiro: v.11, n. 1, p. 10-16, jan-mar/2006 LIMA, L.M de et. al. Perfil dos usuários do Hiperdia de três unidades
básicas de saúde do sul do Brasil. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre: v.32, n.2, junho/2011 Palavras-chave: HiperDia.
Hipertensão. Diabetes. Atenção primária
EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 243
O Impacto gerado pela Síndrome do Pânico na vida social
dos adolescentes
AUTOR PRINCIPAL: Flavia Kroehnke | AUTORES: Carolina de Oliveira Zerbinatti, Flavia Kroehnke, Luisa Kraus Mendes, Taís Lutke;
Orientador/Professor: Luiz Arthur Rangel Cyrino | INSTITUIÇÃO: Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE | Joinville-SC |
E-mail: flaviakroehnke@gmail.com
O objetivo deste trabalho é revisar transtorno de pânico (TP) e o impacto causado na vida social dos adolescentes, considerando seus
aspectos clínicos, de prevalência, diagnóstico e etiologia, bem como os avanços no tratamento. Para tanto, realizou-se uma revisão
narrativa da literatura em bases de dados existentes (SCIELO, CAPS, BVS, EBSCO, PUBMED) e em livros atualizados, para melhor
aprofundamento científico. O foco na pesquisa Foi com os adolescentes, devido ao grande número de casos iniciarem nesse período.
a adolescência é um período que se caracteriza pela transição da infância para a fase adulta, onde o indivíduo sofre alterações em
diversos níveis (físico, mental, emocional, sexual e social) buscando também alcançar os objetivos impostos pela sociedade em que
vive. É uma fase turbulenta e cheia de mudanças, onde os hormônios sexuais são produzidos em maior quantidade e ocorrem diversas
modificações no pensamento e comportamento (EISENSTEIN, 2005). Conforme Bear, Connors, & Paradiso (2008), a maioria das
pessoas que possuem a síndrome do pânico reporta um medo opressivo de estar morrendo ou enlouquecendo, fogem do local do ataque
e com frequência procuram assistência médica. Os ataques geralmente duram 30 minutos, não possuem um tempo muito grande de
duração, sendo que estes podem ocorrer em resposta a estímulos específicos ou espontaneamente e podem estar associados à outros
transtornos. Ainda é um transtorno não muito conhecido, e suas taxas vem aumentado ao longo do tempo, geralmente tendo o início
do transtorno na adolescência, entre os 15 e os 19 anos de idade. O transtorno do pânico é a patologia mais estudada nos últimos 25
anos, no entanto ainda existem lacunas importantes em termos de diagnósticos, classificação, etiologia e tratamento dessa condição
clínica (SALUM, BLAYA & MANFRO, 2009). Esse é um transtorno quem merece atenção, pois afeta de forma muito profunda a vida
das pessoas, visto que acarreta grande dificuldade de concentração, sentimentos como angústia, medo, insegurança e dificuldade em
relacionamentos e habilidades sociais. Referências: Bear, M. F. & Connors B. W. & Paradiso, M. A. (2008). Neurociências: desvendando
o sistema nervosa. Artmed, 3 ed, Porto Alegre. Eisenstein, E. (2005) Adolescência: definições, conceitos e critérios. Revista Adolescência
e Saúde, volume 2, nº 2, Junho. Salum, G. A. & Blaya, C. & Manfro, G. G. (2009). Transtorno do pânico. Revista de Psiquiatria do Rio
Grande do Sul, 31(2):86-94. Palavras-chave: Transtorno de Pânico; Adolescência; Impacto Social; Transtornos de Ansiedade; Terapia;
Diagnóstico.
122