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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 284

                  A estratificação de risco em idosos e a educação
                  interprofissional com acadêmicos de Enfermagem e de
                  Farmácia da Universidade Estadual de Maringá - PR

                  AUTOR PRINCIPAL: Adriana Lenita Meyer Albiero  |  AUTORES: Juliana Keiko Campolina Kunieda, Rosangela Bortoloci Takahashi, Lilian
                  Denise Mai.  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Maringá e Secretaria de Municipal de Saúde de Maringá -PR  |  Maringá-PR   |
                  E-mail: almalbiero@uem.br
                   Introdução: A relação interprofissional é imprescindível na saúde, contribuindo para o trabalho em equipe como reforma do modelo de formação
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                   profissional . A Universidade deve atualizar os currículos, para atender a sociedade. Na produção do conhecimento, a pesquisa está relacionada ao
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                   ensino e a extensão, pilares da formação acadêmica preparando estudantes à realidade, tornando-os profissionais aptos a compreender a realidade .
                   O trabalho em grupo coopera com o desenvolvimento de estratégias para melhoria da vida da comunidade, ao conhecer angústias, necessidades
                   e expectativas dos indivíduos . Buscando essa formação interprofissional, os grupos de educação tutorial em Enfermagem (PET-Enfermagem) e em
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                   Farmácia (PET-Farmácia) da UEM realizaram pesquisa envolvendo a estratificação de riscos dos idosos de uma equipe de saúde da família de Maringá-
                   PR. Objetivos: A estratificação de risco, proporcionar e desenvolver a relação interprofissional entre os petianos dos cursos e a equipe. Metodologia:
                   Com orientação das tutoras e da enfermeira, foram realizadas reuniões gerais, cinco grupos de trabalho foram formados, com petianos e ACSs para
                   coleta de dados por meio de visitas domiciliares utilizando instrumento desenvolvido baseado no “Protocolo de identificação do idoso vulnerável” . Os
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                   dados colhidos foram organizados em planilhas e estão sendo interpretados. Discussão: Trabalhar com os ACSs proporcionou riquíssima experiência
                   aos acadêmicos, sobre a vida daquela comunidade e a condição de saúde dos idosos, na orientação sobre as particularidades de cada família e sua
                   realidade social. A relação entre os grupos foi interprofissional ao compartilhar conhecimentos técnicos entre si, em situações onde os petianos de
                   enfermagem ensinaram sobre visita domiciliar aos futuros farmacêuticos e esses trocaram suas experiências sobre os medicamentos com os futuros
                   enfermeiros. Este projeto materializou a integração entre a universidade e a comunidade, com a troca de conhecimento sobre a realidade de ambos,
                   visto que nem sempre a teoria vai de encontro com a prática, proporcionando um melhor entendimento sobre a saúde pública e a realidade social
                   da população. Conclusão: A educação interprofissional é possível desde a graduação com a troca de experiências e aprendizados, a aquisição de
                   conhecimentos na prática e, no trabalho com ESF, consolidando estratégias para a melhora do atendimento e da qualidade de vida da população.
                   Referências: 1ARAUJO,F.C.; FALCON,E.B.S.; RODRIGUES,G.M; FREITAS,L.C; DUTRA,C.D.T; PIRES,C.A.A. O aprender e o orientar na atenção primária:
                   relato de experiência de um semestre de atividades no PET-Saúde. Revista brasileira educação médica, vol.36, nº.1 ,supl.2, p.170-177, 2012. 2FRAGA,
                   O. S. Agente comunitário de saúde: elo entre a comunidade e a equipe da ESF?. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Núcleo
                   de Educação em Saúde Coletiva . Governador Valadares, 2011. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família). 3PEDUZZI,M.;
                   NORMAN,I.J.; GERMANI, A.C.C.G.; SILVA, J.A.M.; SOUZA, G.C. Educação interprofissional: formação de profissionais de saúde para o trabalho em equipe
                   com foco nos usuários. Revista Escola de Enfermagem. USP, vol.47, nº.4, p. 977-983, 2013. 4 Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Oficina
                   do APSUS Saúde do Idoso na Atenção Primária à Saúde. Agosto de 2014. 5SOUZA, A . C.; COLOMÉ, I. C. S.; COSTA, L. E. D.; OLIVEIRA, D. L. L. C. A
                   educação em saúde com grupos na comunidade: uma estratégia facilitadora da promoção da saúde. Rev. Gaúcha Enferm., vol. 26, n. 2, p. 147-153,
                   2005. Palavras-chave: Agente comunitário. Saúde da Família. Vulnerabilidade.



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                  Estágio supervisionado como estratégia pedagógica:
                  relato de experiência

                  AUTOR PRINCIPAL: Janaina Strapazzon  |  AUTORES: Carla Rosane Paz de Arruda Teo  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Comunitária
                  da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ  |  Chapecó - SC  |  E-mail: jana_str@hotmail.com
                   A construção das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em saúde buscou a integração entre a Educação Superior e a Saúde,
                   enfatizando uma formação profissional voltada para o conceito de saúde e para os princípios, objetivos e diretrizes do Sistema Único de Saúde (BRASIL,
                   2001). De forma geral, o conteúdo da estrutura curricular dos cursos de graduação não está centrado em matérias, duração e carga horária, mas no
                   delineamento do perfil do profissional e dos princípios que devem reger a sua prática (RIBERIRO; RIBEIRO; SOARES, 2014). Ou seja, há a preocupação
                   em formar profissionais capazes de prestar atendimento humanizado e integrado, compreendendo a realidade de vida da população e capazes de
                   trabalhar em equipe multiprofissional. E mais, a formação deve ter capacidade de preparar o profissional para práticas que visem à promoção, proteção e
                   recuperação da saúde (CAVALCANTE; SOARES, CORREIA, 2015). Neste contexto, o Estágio Supervisionado consiste em uma estratégia pedagógica que
                   permite ao discente o desenvolvimento das competências e habilidades propostas nas diretrizes. Este texto relata a experiência da docente responsável
                   técnica pelo Estágio Curricular Supervisionado em Nutrição e Saúde Pública em um Curso de Graduação, com objetivo de socializar vivências com
                   o estágio como componente no processo de formação profissional. O componente curricular iniciava com reuniões entre docentes e discentes para
                   apresentação e discussão da ementa, objetivos e metodologia do estágio. As atividades em campo aconteciam em Unidades Básicas de Saúde, onde
                   o estagiário imergia na prática diária do atendimento ao usuário, interagindo com a equipe multiprofissional nas construções das ações pertinentes. Em
                   um primeiro momento, os acadêmicos realizavam atividades observacionais, com objetivo de refletir sobre a realidade local. Eram, então, propostas à
                   equipe de saúde, atividades de intervenção a serem realizadas com a comunidade. Além disso, os acadêmicos participavam de reuniões do Conselho
                   Municipal de Saúde e da Conferência Municipal de Saúde. Finalmente, após completar o período, os alunos realizavam a socialização das vivências
                   individuais com o restante da turma. Pode-se perceber, por meio desta experiência, que o estágio oportuniza ao discente a possibilidade de se
                   autodescobrir como profissional, através do convívio com a equipe de saúde, explorando as competências e habilidades gerais, que são esperadas do
                   futuro profissional. Referências: RIBEIRO, L. C. C., RIBEIRO, M., SOARES, V. A. R. Avaliação acadêmica acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais em
                   saúde. Tempus, actas de saúde colet, Brasília, v. 9, n. 1, p. 167-187, mar, 2015. BRASIL. MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação.
                   Resolução n. 5, 7 novembro 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Nutrição. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil
                   CAVALCANTE, J. K., SOARES, F. J. P., CORREIA, D. S. Desenvolvimento Discente no Estágio em Estratégia saúde da família. Rev Bras Educ Med, v. 38,
                   n.1, p. 15-24, 2014. Palavras-chave: Formação em Saúde. Diretrizes Curriculares Nacionais. Estratégias Pedagógicas.  127
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