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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 311

                  Saber Adolescer


                  AUTOR PRINCIPAL: Helen Rejane Dorneles Rautmann |  AUTORES: Caroline Cherpinski Zibetti, Gorete Maria Martins,
                  Maria Helena Kawase, Neide Margarete Nogueira, Sandra Mara Gavlovski  |  INSTITUIÇÃO: Prefeitura Municipal de Curitiba
                  |  Curitiba-PR  |  E-mail: helen.rautmann@hotmail.com

                   O Projeto Saber Adolescer é voltado para adolescentes do Colégio Arlindo Carvalho de Amorim (Curitiba – PR). A atuação é multiprofissional
                   intersetorial e tem como objetivo estimular o autocuidado e a adoção de hábitos saudáveis através da reflexão e empoderamento acerca
                   de temas relacionados à saúde, visando o fortalecimento da autoestima, do desenvolvimento da cidadania e responsabilidade social,
                   bem como a melhoraria de indicadores sociais, tais como: diminuição da violência e redução de gravidez na adolescência. O projeto é
                   coordenado por uma equipe multiprofissional e conta com parceria do Instituto Robert Bosch e da equipe pedagógica do Colégio Arlindo
                   Carvalho de Amorim. O planejamento das ações ocorre por meio de reuniões, de forma democrática e horizontal, de acordo com a
                   realidade e necessidade identificadas. Entre as principais ações desenvolvidas estão: encontro semanal com adolescentes voluntários
                   voltados  ao desenvolvimento  do Protagonismo  Juvenil;  desenvolvimento  de  atividades  lúdicas  e educativas  voltadas  à educação e
                   promoção da saúde com adolescentes do colégio e crianças das escolas municipais e CMEI’s da região; elaboração do Jornal “Saber
                   Adolescer” e de materiais de educação em saúde (paródias, acrósticos, teatros etc.); dinâmicas, oficinas, palestras e rodas de conversa,
                   buscando a participação ativa dos educandos no processo de construção do conhecimento; realização de exames (odontológico,
                   oftalmológico, postural) e encaminhamentos; passeios e encontro com pais. Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
                   Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas . Saúde do adolescente: competências e habilidades. Brasília :
                   Editora do Ministério da Saúde, 2008. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
                   Saúde na escola. Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
                   de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Brasília : Ministério da Saúde, 2010. Palavras-chave:
                   Adolescência. Empoderamento. Escola-Comunidade. Protagonismo Juvenil.





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                  O ensino do Sistema Único de Saúde nos cursos de
                  graduação em saúde no Brasil


                  AUTOR PRINCIPAL: Isabelle Caroline Vitor da Silva  |  AUTORES: Danielle Cortêz da Silva, Paula Graziela Pedrão Soares Perales,
                  Adriano José Barbosa Junior, Marli Terezinha Oliveira Vannuchi  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina  | Londrina-PR
                  |  E-mail: isabellecarolinevdasilva@gmail.com
                   Introdução: a criação do Sistema Único de Saúde e o surgimento das Diretrizes Curriculares Nacionais levou as Instituições de Ensino
                   Superior a repensarem os currículos dos cursos de graduação em saúde, no intuito de formar profissionais para atuarem no sistema de
                   saúde vigente. Objetivo: identificar, na literatura científica nacional, como ocorre o ensino do Sistema Único de Saúde nos cursos de
                   graduação da área de saúde no período de 2010 a 2015. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na base
                   de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Resultados: A busca resultou em 19 artigos, que respondiam a questão norteadora do estudo.
                   Da análise emergiram três categorias: Estratégias de vivência da prática do SUS; Projetos políticos pedagógicos pautados nos princípios
                   do SUS; Inclusão de práticas pedagógicas inovadoras. Conclusão: Concluiu-se que o ensino do Sistema Único de Saúde está previsto
                   nos projetos políticos pedagógicos dos cursos, porém há necessidade de ações efetivas para sua implementação. Portanto se faz
                   necessária a articulação entre ensino, serviço e comunidade, permitindo ao aluno a vivência precoce da prática profissional e a realidade
                   do sistema de saúde brasileiro. Destaca-se a importância do uso de práticas pedagógicas inovadoras, pautadas na integralidade e
                   interdisciplinaridade, que desafiem o aluno a questionar e a ser protagonista na implementação do SUS. Este processo deve ocorrer
                   por meio de sucessivas aproximações teórico-práticas, permitindo uma visão ampliada do sistema de saúde por parte do estudante.
                   Palavras-chaves: Sistema Único de Saúde. Ensino. Educação Superior
                   Referências: BRASIL. Constituição Federal de 1988. Nacional, Diário Oficial da União, Brasília, DF,1988. Disponível em: . BRASIL. Lei
                   nº 9.394. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20dez.1996. MENDES, Karina
                   Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira and GALVAO, Cristina Maria. Revisão integrativa: método de pesquisa para a
                   incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. 2008, vol.17, n.4, pp.758-764. Palavras-chave: Sistema Único de Saúde.
                   Ensino. Educação Superior.

                   ¹Alunas do 2º ano do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, Paraná. ²Mestrandos em Enfermagem pelo
                   Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, Paraná. ³ Professora Doutora do Departamento de
                   Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, Paraná.


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