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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 371
Qualidade de vida e saúde dos idosos: relação entre a prática da
musculação e da saúde em idosos entre 60 e 75 anos
AUTOR PRINCIPAL: Fernando Voinarovicz | AUTORES: Cleiber Marcio Flores | INSTITUIÇÃO: Instituição de Ensino
Superior Sant'Ana - IESSA | Ponta Grossa-PR | E-mail: fernando.voina@gmail.com
Quando remetemos nossa atenção à saúde do idoso logo assemelhamos as suas fragilidades, não necessariamente à doenças, mas
sim em relação à força física, musculatura, flexibilidade, entre outros. Portanto, destacar a saúde do idoso como relação primordial entre
o profissional de Educação Física é de extrema relevância, uma vez que o conhecimento deste pode afetar de forma significativa sua
valências físicas melhorando assim sua qualidade de vida e sua saúde. “A força muscular, o equilíbrio e a flexibilidade são qualidades físicas
diretamente relacionadas à saúde do idoso, envolvidas na capacidade para realizar tarefas diárias.” (LACOURT, MARINI,2006, p.115, apud
SILVA; PEDRAZA; MENEZES, p.3724, 2015). Ademais, podemos perceber que são comuns aspectos em idosos que vem diligenciando
posturas voltadas às atividades físicas, observamos isso em nosso dia a dia, uma vez que estes vem empenhando-se e usufruindo dos
espaços públicos e privados para práticas de suas atividades físicas. Portanto, a partir dessas informações realizou-se uma pesquisa a fim
de comprovar a importância do exercício físico na saúde do idoso. Esta teve como objetivo identificar as potencialidades dos idosos diante
da prática de exercícios físicos, bem como analisar as mudanças fisiológicas na prática destes com os avaliados e também relacionar a
atividade física com qualidade de vida e saúde. Esta pesquisa buscou analisar a partir de um questionário o que os idosos buscam em uma
academia em relação à saúde e qualidade de vida. Esta pesquisa teve como foco os alunos de uma academia da cidade de Ponta Grossa-
PR, entre 60 e 75 anos que praticam exercícios no período matutino. Essa pesquisa teve o total de 6 idosos avaliados, sendo 3 mulheres
e 3 homens, e esta buscou compreender a importância da pratica de exercícios físicos, como também as alterações fisiológicas que estes
obtiveram através da sua prática. Ademais, tivemos resultados positivos em relação à esta pesquisa uma vez que identificou que dos 6
idosos participantes, todos obtiveram melhoras em relação à sua saúde e bem estar físico, reduzindo a incidência de câimbras, diminuição
do LDL (mau colesterol), aumentando a disposição para atividades diárias entre outros. Esta pesquisa se mostra relevante e necessária a
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
intensificação de seu estudo, os resultados desta são satisfatórios e nos dão ênfase para maiores atuações em relação à saúde do idoso,
qualidade de vida e a importância do profissional de educação física. Referências: SILVA. A,N; PEDRAZA D,F; MENEZES; Desempenho
funcional e sua associação com variáveis antropométricas e de composição corporal em idosos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 12,
2015. Palavras-chave: Saúde. Idoso. Educação Física.
EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade TRABALHO 377
Educação nutricional com pré-escolares de um Centro
Municipal de Educação Infantil, Colombo - PR
AUTOR PRINCIPAL: Lilian Nunes dos Santos | AUTORES: Evelyn Kultum Opuszka, Julieanne Reid Arcain, Doroteia Aparecida Höfelmann,
Renata Cordeiro Fernandes | INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná | Colombo-PR | E-mail: lilian_ctma@yahoo.com.br
Caracterização do problema: Observa-se elevado consumo de produtos ultraprocessados entre pré-escolares, por outro lado, a ingestão
de alimentos considerados saudáveis é reduzida. Escolhas alimentares inadequadas podem favorecer gênese de diversas doenças crônicas
não transmissíveis, ainda na infância ou vida adulta. Fundamentação teórica: A infância é fase importante para a formação de hábitos
alimentares, nesta fase a criança começa a formar e internalizar os padrões de comportamento alimentar, que envolve a escolha e
quantidade dos alimentos e horários das refeições. Os pré-escolares despendem parte importante de seu dia na escola. Portanto, é
necessário incentivar o espaço escolar como ambiente promotor de alimentação saudável, pois a escola tem grande importância para
a construção e consolidação destes comportamentos. Descrição da experiência: Foram realizadas atividades lúdicas que se deram
da seguinte forma: os pré-escolares (n=14) com idade entre 4 a 5 anos sentaram em forma de roda, e foram questionadas acerca da
alimentação em casa e na escola, preferência e consumo de frutas e hortaliças. Foi exposta a importância de uma alimentação saudável
e os problemas à saúde relacionados alimentação inadequada. Após a conversa, realizou-se a dinâmica do “mercadinho”, com uso de
réplicas de alimentos, e embalagens em miniatura. A cada etapa uma dupla de crianças escolhia dois alimentos e colocava numa cestinha,
ao final foram desenhadas duas “carinhas” no quadro, sendo uma com a aparência feliz e a outra triste. A partir das escolhas feitas pelos
pré-escolares houve questionamento sobre quais alimentos as carinhas tinham escolhido para comer, e por que elas imaginavam isso.
Efeitos alcançados: Observou-se que as crianças, em sua maioria, não souberam identificar as frutas e as hortaliças. Verificou-se que os
pré-escolares se mostraram receptivos e interessados, principalmente por se tratar de uma atividade lúdica. Na atividade do mercadinho os
pré-escolares começaram a interligar o consumo de determinado alimento e efeito no organismo, por exemplo, se promove saúde ou não. Ao
final foi possível perceber a compreensão por parte das crianças de que produtos ricos em açúcares e gorduras não devem ser consumidos
diariamente. Recomendações: É importante inserir nas atividades escolares ações de educação alimentar e nutricional, para que as
crianças possam incluir em sua rotina práticas que propiciem bons hábitos alimentares. Referências: BOOG, Maria Cristina Faber; MOTTA,
D. G. Educação nutricional: por que e para quê. Jornal da Unicamp, Campinas, v. 6, n. 2, p. 2, 2004. MAGALHÃES, Angélica Margarete. A
horta como estratégia de educação alimentar em creche. 2003. 120 f. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) – Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, 2003. MORGADO, Fernanda da Silva. A Horta Escolar na Educação Ambientar e Alimentar: experiências do
projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis. Centro de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2006. Palavras-chave: Educação nutricional. Alimentação saudável. Pré-escolares.
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