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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 409

                 O processo de enfermagem na formação do enfermeiro: relato de
                 experiência

                 AUTOR PRINCIPAL: Joziana Maria Franceschina Tedesco |  AUTORES: Francieli Antoninha Somensi, Clenise Liliane Schmidt |
                 INSTITUIÇÃO: Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó | Chapecó-SC |  E-mail: jozitedesco@unochapeco.edu.br
                  Característica do problema: A construção do Processo de Enfermagem (PE) é uma das atividades realizadas no decorrer do curso de
                  Enfermagem. Durante a realização deste, foram percebidas algumas fragilidades entre os estudantes, como a dificuldade de articulação
                  dos conhecimentos e falhas nas informações relacionadas ao indivíduo atendido. O objetivo deste relato é elucidar a importância do
                  desenvolvimento do PE durante a formação do enfermeiro. Fundamentação teórica: O PE é um método utilizado para implantar, na
                  prática profissional, uma teoria de enfermagem, se constituindo de uma ação sistematizada e inter-relacionada que visa assistência
                  ao indivíduo. Ele se operacionaliza em etapas, que incluem: histórico, diagnóstico, planejamento, evolução, implementação e avaliação
                  de enfermagem. Para realizar o PE de forma efetiva, o enfermeiro precisa conhecer e aplicar os conceitos e as teorias apropriadas
                  da enfermagem, além de ter conhecimentos e habilidades relacionados à anatomia, fisiologia, patologia, farmacologia, entre outros.
                  Os estudantes que utilizam constantemente o PE durante sua formação, passam a compreender melhor os problemas de saúde dos
                  indivíduos. A partir da prática, o estudante pode familiarizar-se com cada etapa, além de criar habilidades e competências necessárias
                  ao desempenho do papel de enfermeiro. Descrição da experiência: Dentre as dificuldades enfrentadas pelos estudantes de Enfermagem
                  da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, na construção do PE estão: a forma de abordar o paciente, a realização do exame
                  físico, a descrição de todos os dados necessários durante cada etapa, a identificação dos potenciais problemas de saúde e a associação
                  da fisiopatologia com os diagnósticos e a prescrição. Efeitos alcançados: A utilização do PE possibilitou a percepção quanto à sua
                  importância na prática assistencial, permitindo desenvolver novas habilidades e criar afinidade com os passos necessários, aperfeiçoando
                  os conhecimentos inerentes ao profissional enfermeiro. Recomendações: O PE deve ser feito de maneira criteriosa e reflexiva para que
                  todas as características do indivíduo, em questão, sejam descritas corretamente. Isto depende de uma coleta de dados completa, que
                  contenha todos os elementos necessários e possibilite a identificação dos diagnósticos de enfermagem, aproximando-se da realidade e
                  das patologias do indivíduo. Referências: Tannure MC, Pinheiro AM. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem:Guia Pratico.
                  10. ed. Artmed. Rio de Janeiro, 2015. Barasuol MEC, Poli G. Competências necessárias ao enfermeiro e o processo de formação .Revista
                  Saúde e Desenvolvimento. jul/dez 2014: 6 (3). p. 25-44 Oliveira RS, Almeida EC, Azevedo NM, Almeida MAP, Oliveira JGC, Reflexões
                  sobre as bases científicas e fundamentação legal para aplicação da Sistematização do Cuidado de Enfermagem. Revista Uniabeu. 2016:
                  8 (20), p.350-362 Palavras-chave: Processos de Enfermagem. Atenção Integral à Saúde.


                EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 414

                 Educação em Saúde com uso da metodologia problematizadora:
                 relato de experiência de docentes
                 AUTOR PRINCIPAL: Ellen Vanuza Martins Bertelli |  AUTORES: Eleticia Alves da Silva Santos, Bruna Eloise Lenhani e Tatiane Baratieri |
                 INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Centro Oeste  | Guarapuava - PR |  E-mail: ellenvanuza@gmail.com
                  A Educação em Saúde é uma das mais importantes práticas do enfermeiro na Saúde Coletiva, pois é a forma de transformar a realidade
                  de vida da população. Segundo Xavier e Guedes (2015), estas ações são fundamentais para proporcionar mudanças de atitudes e de
                  comportamentos capazes de proporcionar melhoria nas condições de saúde da população. No âmbito da saúde coletiva, é fundamental
                  que os enfermeiros identifiquem os determinantes sociais de saúde da população adscrita, a fim de atuar conforme as necessidade de
                  saúde reais da população, (FURTADO et al., 2010). Assim, o trabalho de educação em saúde realizado pelos enfermeiros é de suma
                  importância para alcançar a integralidade do cuidado prestado (MORETTI-PIRES; CAMPOS, 2010). A metodologia problematizadora
                  foi escolhida pelos docentes para ser trabalhada dentro do conteúdo de educação em saúde e consiste em cinco etapas que se
                  desenvolvem a partir da realidade total ou de um recorte: observação da realidade; pontos-chave; teorização; hipóteses de solução e
                  aplicação à realidade (BERBEL, 1998). Optou-se por utilizar esta metodologia durante a disciplina de Saúde e Sociedade, ministrada
                  ao 2º ano de Enfermagem para estimular os alunos a realizar o diagnóstico da realidade dentro de seus campos de prática e realizar
                  a educação em saúde de acordo com as necessidades levantadas anteriormente e promover a articulação do ensino, do serviço e da
                  comunidade. Foram executadas as ações de educação em saúde em escolas e associações de bairro, proporcionando aos discentes
                  o desenvolvimento de suas habilidades e competências para atuar conforme as necessidades de saúde da população. Percebeu-se
                  na execução das atividades pelos discentes que houve resistência em abordar os temas levantados como ponto chaves, pois eles
                  estavam atrelados com a ideia de realizar a educação em saúde sobre o tema que tinham domínio e confiança o que nem sempre era
                  a necessidade população. Recomenda-se a interação dos discentes com a realidade das comunidades desde os primeiros anos de
                  formação, pois esse contato é um ponto de destaque para o crescimento pessoal e profissional para futuros enfermeiros do Sistema
                  Único de Saúde, e ainda pode contribuir para o autocuidado da população onde a ação é realizada. Referências: BERBEL, N.N.
                  “Problematization” and Problem-Based Learning: different words or different ways?. Interface — Comunicação, Saúde, Educação, v.2, n.2,
                  1998. FURTADO, A.M et al. Trabalho em saúde: o modo de agir da enfermagem dialítica. Rev enferm UFPE online, v.4, n. 395, 2010.
                  MORETTI-PIRES, R.O; CAMPOS, D.A. Equipe multiprofissional em saúde da família: do documental ao empírico no interior da Amazônia.
                  Rev bras educ med, v. 34, 2010. XAVIER, G.A.; GUEDES, M.V.C. Processo Ensino-Aprendizagem Meta Orientado Em Enfermagem: Estudo
                  De Caso Baseado No Referencial De Imogene King. Rev enferm UFPE on line., v.9, n. 6, 2015. Palavras-chave: Enfermagem; Ensino;
                  Educação em saúde; Necessidades de Saúde.
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