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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 366
Atendimentos aeromédicos de acordo com a origem e
destino do Paraná Urgência/Samu - Base Cascavel
AUTOR PRINCIPAL: Liandra Kasparowiz Grando | AUTORES: Vanessa Coldebella, Franciele Foschiera Camboin |
INSTITUIÇÃO: SESA/10a Regional de Saúde | Cascavel-PR | E-mail: liandrakg@gmail.com
A base aeromédica Cascavel compõe a rede Paraná Urgência, foi implantada em janeiro de 2014, em complementação as outras
bases operacionais de Curitiba e Londrina. O serviço conta com uma aeronave asa rotativa (helicóptero) e a operacionalização é feita
em parceria com o CONSAMU (Consórcio Intermunicipal Samu Oeste - Pr), onde regulação e médicos intervencionistas do Serviço
Ambulatório Móvel - SAMU juntamente com equipe de enfermagem e médicos do Estado (Paraná Urgência) desenvolvem o atendimento
aeromédico. Apesar das solicitações serem triadas pela regulação do consórcio a abrangência do atendimento aeromédico vai além dos
43 municípios (10ª e 20ª regionais) que compõe o CONSAMU, cobrindo uma área de 171 municípios disponível a mais de 3 milhões
de habitantes (IBGE 2010). O tempo de vôo pode variar de 30 minutos a 6 horas. O objetivo desse estudo é elencar os munícipios
solicitantes de remoção pelo serviço aeromédico base cascavel em 2 anos de operações bem como os principais municípios de destino
desses pacientes. Foram atendidos 563 pacientes de janeiro de 2014 a janeiro de 2016, atendendo a 61 municípios solicitantes e 26
municípios receptores. Os principais municípios solicitantes são: Cascavel 82; Toledo 65; Guaíra 40; Francisco Beltrão 36, Palotina 24,
Quedas do Iguaçu 20; Assis Chateaubriand 19, Marechal Candido Rondon 17; Nova Aurora 16 e Jesuítas 15. Os principais municípios
receptores são: Cascavel 202; Palmas 45; Toledo 37; Londrina 28; União da Vitória 28; Curitiba 25; Campo Largo 17; Pato Branco
15; Francisco Beltrão 13 e Maringá 5. O serviço aeromédico é de extrema importância para a rápida remoção de pacientes graves de
centros primários, secundários a centros de referência especializados (BRASIL, 2013). Palavras-chave: Aeromédico. Regulação. Rede
Paraná Urgência. Samu.
Referências: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria da Vigilância em Saúde. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:
censo2010.ibge.gov.br/; Acesso em -1 de maio de 2016.
EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 367
Tendência da mortalidade por suicídio no Paraná
AUTOR PRINCIPAL: Camila Cristiane Formaggi Sales | AUTORES: Natalina Maria da Rosa, Thais Aidar de Freitas Mathias, Magda Lúcia
Félix de Oliveira | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Maringá - UEM | Maringá-PR | E-mail: camila_cfs14@hotmail.com
O suicídio representa uma das 20 principais causas de morte no mundo, em todas as faixas etárias, com aumento progressivo em
nível mundial (WHO, 2014). Por ser um problema complexo e multifatorial, o conhecimento sobre o comportamento das taxas de
mortalidade por suicídio possibilita a determinação do grau de influência dos contextos socioeconômico, cultural, político, psicossocial,
o que contribui para a prevenção de sua ocorrência (VÄRNIK, 2014). Objetivou-se analisar a tendência da mortalidade por suicídio no
Estado do Paraná. Trata-se de um estudo descritivo, ecológico, do tipo série temporal, sobre a mortalidade por suicídio no Paraná entre
1996 a 2012. A análise de tendência foi realizada por meio do modelo de regressão polinomial, utilizou-se o cálculo do coeficiente de
determinação (r2) e as variáveis: sexo, idade, Macrorregional e Regional de Saúde (RS) e análise estatística pelo software SPSS -versão
21.0. No período estudado constatou-se: tendência decrescente na taxa de mortalidade por suicídio no Paraná, queda média de - 0,16
óbitos por 100 mil habitantes ao ano; declínio da taxa de mortalidade por suicídio em 15 RS, tendência constante em sete RS e apenas
a RS de Paranaguá com taxa média de 7,1 por 100 mil habitantes apresentou tendência crescente na taxa de mortalidade por suicídio,
aumento anual de 0,19 óbitos por 100 mil habitantes; taxa média de 13,8 por 100 mil habitantes para o sexo masculino e declínio de
- 0,28 óbitos por 100 mil habitantes ao ano; taxa média de 3,3 por 100 mil habitantes para o sexo feminino com maior tendência anual
de queda de - 0,47 óbitos por 100 mil habitantes; declínio da taxa de mortalidade por suicídio em todos os grupos etários e ambos os
sexos, com destaque para o sexo masculino com idade de 65 anos ou mais, taxa média de 17,4 por 100 mil habitantes e decréscimo
anual de - 0,62 óbitos por 100 mil habitantes; população feminina com idade de 15 a 44 anos apresentou taxa média anual de 3,3
por 100 mil habitantes e queda de - 0,05 óbitos por 100 mil habitantes. A análise de tendência utilizada mostrou-se uma importante
ferramenta para identificar as regiões que necessitam de ações diretivas de promoção à saúde mental. O conhecimento destas taxas em
cada RS permite identificar onde há maior necessidade de ações de saúde pública. Palavras-chave: Suicídio. Tendência. Saúde Mental.
Referências: World Health Organization. Preventing suicide: a global imperative. 2014. Disponível em: http://www.who.int/mental_
health/suicide-prevention/exe_summary_english.pdf?ua=1. Acessado em 20 de dezembro de 2014. Värnik P. Suicide in the world. Int J
Environ Res Public Health. 2012 Mar; 9(3):760 - 71. PubMed PMID: 22690161.
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