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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 408

                Introdução da alimentação complementar em crianças até um
                ano de idade

                 AUTOR PRINCIPAL: Juliana Botelho Dias |  AUTORES: Kauana Olanda Pereira² Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari³ Alexandrina
                 Aparecida Maciel Cardelli  |  INSTITUIÇÃO: UEL | Londrina -PR |  E-mail: juliana.jbd@hotmail.com
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                  Introdução: A alimentação infantil saudável, se inicia desde o nascimento com o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros
                  seis meses de vida¹. Após os seis meses juntamente com a amamentação, ocorre a introdução da alimentação complementar, onde
                  a mãe ou cuidadores são orientados pelos profissionais de saúde sobre a importância de introduzir corretamente a alimentação do
                  bebê². Objetivo: Identificar a forma de introdução da alimentação complementar em crianças até um ano de idade do Município de
                  Londrina. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo com recorte dos dados da pesquisa “Fatores de risco para morbi-mortalidade
                  materna e infantil: da gestação ao primeiro ano pós-parto,” CAAE: 19352513.9.0000.5231, que ocorreu em quatro etapas com 358
                  mulheres, entre 2013 e 2015, a primeira ocorreu na Maternidade Municipal, Londrina-PR; segunda observação no ambulatório para
                  revisão puerperal; a terceira etapa iniciou-se a visita domiciliar aos 42 dias pós-parto e; quarta visita após um ano. O presente estudo
                  compreendeu as três primeiras etapas com análise no programa SPSS®. Resultados: As mulheres estudadas têm a média de 25 anos,
                  82,2% (247), 85,0% apresentava companheiro fixo (243), estudaram de 8 a 11 anos com média de 67,5% (193), remuneradas 59,4%
                  (170), pertencem à classe econômica C 43,3% (124), Mantiveram o Aleitamento materno exclusivo até o sexto mês 28,7% (82). 94,4%
                  (270) ofereciam alimentos industrializados como bolacha e refrigerante, para o bebê, no primeiro ano de vida, 89,2% (255) oferecia
                  almoço e jantar da família para a criança. Receberam orientações sobre a oferta da introdução da alimentação complementar e outros
                  leites conforme a idade do bebê 75,2% (215). Conclusão: Os resultados evidencia-se que ainda há deficiência na orientação dos
                  profissionais de saúde quanto a introdução da alimentação complementar à partir dos seis meses de idade. Essa alimentação realizada
                  de forma incorreta pode ser explicada também pela condição socioeconômica que as mulheres vivem. Desta forma, há necessidade
                  que durante as consultas de enfermagem e médica na Unidade Básica de Saúde, o profissional oriente ao cuidador da criança as sobre
                  práticas nutricionais e seus benefícios. Palavras-chave: Aleitamento materno; Introdução da alimentação complementar; Saúde Pública.
                  Referências: CAVALCANTE, Michelle. Alimentação Complementar: Práticas inadequadas em lactentes. Rev. Soc Bol Ped. 2012.¹ BRASIL.
                  Ministério da Saúde. Normas e Manuais técnicos, Cadernos de atenção básica – 23. Saúde da Criança: Nutrição infantil Aleitamento
                  materno e Alimentação complementar. ed Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 66 p.



               EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 411

                Oferta medicamentosa à crianças – desde o nascimento até 42
                dias de vida

                AUTOR PRINCIPAL: Juliana Botelho Dias |  AUTORES: Andressa Larissa Dias Müller de Souza;  Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari;
                Flávia Françoso Genovesi; Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla;  Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli |  INSTITUIÇÃO: Universidade
                Estadual de Londrina | Londrina - PR |  E-mail:juliana.jbd@hotmail.com
                  Introdução: Crianças são frequentemente automedicadas devido algum desconforto físico, seja gripe, dor, febre e outros. O crescimento
                  e propagação da automedicação é um problema de saúde pública no mundo, mas especificamente no Brasil, pois cerca de 35% dos
                  medicamentos consumidos se dão por meio da prática da automedicação1. O organismo infantil ainda é imaturo e está mais susceptível
                  à efeitos adversos dos que os adultos, por exemplo à intoxicação2. Objetivos: Caracterizar a oferta medicamentosa a crianças desde o
                  nascimento até 42 dias de vida. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo com parte dos dados da pesquisa “Fatores de risco para
                  morbi-mortalidade materna e infantil: da gestação ao primeiro ano pós-parto”, CAAE: 19352513.9.0000.5231, que ocorreu em quatro
                  etapas com 358 mulheres, entre 2013 e 2015, primeira na Maternidade Municipal, Londrina-PR; segunda observação no ambulatório
                  para revisão puerperal; terceira visita domiciliar aos 42 dias pós-parto e; quarta visita após um ano. O presente estudo compreendeu
                  as três primeiras etapas com análise no programa SPSS®. Resultados: Algumas crianças foram medicadas com mais de uma categoria
                  de medicamentos, sendo que os analgésicos e antitérmicos foram utilizados em 87,5%, antigases 83,5%, corticoides 5,7% e 1%
                  antieméticos. Sendo que apenas 84% das medicações utilizadas foram orientadas por um profissional de saúde. Conclusão: Evidencia-se
                  que a orientação sobre a utilização de medicamentos em crianças pelos profissionais de saúde ainda é deficiente, pois os riscos que a
                  prática da automedicação implica deve ser alertado. Através da consulta de enfermagem e médica realizada às crianças nas Unidades
                  Básicas de Saúde (UBS), as mães tem suas dúvidas sanadas, neste momento deve ser realizada a orientação adequada, visando a
                  diminuição do índice de automedicação e redução de danos possíveis à saúde.. Palavras-chave: Cuidado da Criança, Automedicação,
                  Saúde Pública.
                  Referências: 1 – Cella E, Almeida RB. Automedicação: Enfoque pediátrico. Rev Saúde Públ Santa Cat. Florianópolis, v. 5, n. 1, jan./abr.
                  2012. 2 – Moraes CG, Mengue SS, Tavares NULDP, Silva T. Utilização de medicamentos entre crianças de zero a seis anos: um estudo
                  de base populacional no sul do Brasil. Ciênc saúde coletiva [online]. vol.18, n.12, 2013.





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