Page 30 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 055
Interações dos profissionais da Enfermagem diante do estresse
laboral
AUTOR PRINCIPAL: Fernando Chiquito Costa | AUTORES: Denevir de Almeida Dutra | INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Campus
de Andrade | Curitiba - PR
Estudo centrado na saúde do trabalhador como desencadeante de doenças psicossomáticas, tendo como objetivo investigar as
atitudes de trabalhadores da enfermagem relação ao risco de estresse laboral em uma instituição de ensino no município de
Curitiba - PR. Foi realizado uma pesquisa quantitativa, descritiva, transversal, nos meses de agosto e setembro de 2016, com um
total de 30 profissionais que já exercem a função de auxiliar ou técnico em enfermagem. Predominou o gênero feminino, técnicos de
enfermagem, média de 35 anos de idade, 09 anos de experiência na enfermagem, área hospitalar. Todos consideram a enfermagem
predisposta ao estresse. A maioria considera a subjetividade das pessoas frente a estressores, onde tem feito algo para adaptar-se
aos agentes. Observou-se a dificuldade na relação trabalho/estudo, com baixa qualidade de vida e sem acompanhamento correto
de sua saúde. Foi possível com este trabalho verificar o conhecimento do profissional de enfermagem sobre a relação do estresse
laboral, porém não compreendendo a fisiopatologia do estresse. Níveis elevados de estresse foram predominantes nos relatos dos
entrevistados, o que serve de alerta às instituições de saúde e de ensino, planejando assim, intervenções que possibilitem menores
danos à população e aos trabalhadores da área de saúde, especialmente da enfermagem, diminuindo bruscamente o número de
absenteísmo em instituições de saúde, sendo elas públicas ou privadas, podendo ser inerentes ou não à prestação de serviços do
Sistema Único de Saúde.
Referências: LIPP, M. E. N. Mecanismos Neuropsicológicos do Stress: teoria e aplicações clínicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. OLIVEIRA, R. J.;
CUNHA, T. Estresse do Profissional de Saúde no Ambiente de Trabalho: causas e consequências. Caderno Saúde e Desenvolvimento, vol. 3, n. 2, jul-dez,
2014. Acesso em: 29 de abril de 2016. SOUZA, V. F. S.; ARAÚJO, T. C. C. F. Estresse Ocupacional e Resiliência entre Profissionais de Saúde. Revista
Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, vol. 35, n. 3, pp. 900-915, 2014. Acesso em: 22 de março de 2016. VASCONCELOS, C. R. et al. O Estresse e
as Cardiopatias como Fatores Impeditivos da Saúde do Trabalhador. Revista Saúde e Desenvolvimento, vol. 3, n. 2, jan-jun, pp. 134-149, 2013. Acesso
em: 03 de março de 2016.
Palavras-chave: Estresse Ocupacional; Enfermagem, Absenteísmo.
Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 056
Multidisciplinaridade na Rede de Proteção à criança e ao
adolescente em situação de risco para a violência: relato de
experiência
AUTOR PRINCIPAL: Jéssica Cristina Ruths | AUTORES: Francielle Brustolin de Lima Simch; Sonia Mara de Andrade |
ANAIS 3ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná | Toledo
O presente trabalho visa relatar a vivencia do trabalho multiprofissional realizado em abordagens na Rede de Proteção à criança e
ao adolescente, de uma unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF), do município de Curitiba. A violência é considerada umas
das principais causas de mortes no Brasil, ressalta-se a taxa de 13,8 assassinatos para cada 100 mil crianças e adolescentes no
país, em 2010¹. A saúde e a violência podem ser consideradas processos sociais complexos, influenciados por fatores estruturais,
sociais, ideológicos e culturais, portanto, estas devem prescindir de uma abordagem de cooperação entre as disciplinas². Assim,
a multidisciplinaridade se configura como uma exigência imposta pela complexidade daqueles objetos. Dessa forma, tendo em
vista o objeto de trabalho da Rede de Proteção à crianças e adolescentes, cabe o trabalho multidisciplinar. A metodologia da Rede
de Proteção consiste em reuniões periódicas, mensais ou quinzenais, variando de acordo com a demanda, para a discussão de
casos. Destas participam representantes de diversos equipamentos assistências, entre eles a unidade de ESF, o Distrito Sanitário,
a escola, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social e o Conselho Tutelar. O objetivo é discutir os casos, bem
como as ações e intervenções cabíveis. Esta interação permite a cooperação e justaposição de saberes de diversos profissionais,
tais como enfermeiros, auxiliares de dentista, dentistas, professores, assistente sociais, pedagogos, conselheiros tutelares entre
outros, possibilitando a elaboração de ações resolutivas, que fomentam a prevenção, proteção e promoção da saúde e bem-
estar dos envolvidos. Conclui-se que a multidisciplinaridade enquanto ferramenta de gestão de abordagens a problemas reais,
em especial aos relacionados à violência, se mostra axiomática, sendo considerada uma forma de aproximação de saberes, bem
como de mediação entra as diversas ciências e o mundo da vida cotidiana.
Referências: 1. WAISEL¬SZ, J. J. Mapa da violência 2012 crianças e adolescentes do Brasil. Cebalas: Rio de Janeiro, 2012. 2. GOMES, R.; DESLANDES,
S. F. Interdisciplinaridade na saúde pública: um campo em construção. Rev. Latino-am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 2, n. 2, p. 103-114, 2008.
Palavras-chave: Multidisciplinar; processo de trabalho
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