Page 32 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 062

                        A atuação dos enfermeiros residentes nas ações de vigilância da
                        saúde infantil

                        AUTOR PRINCIPAL: Anna Flavia Figueiredo Fernandes  |  AUTORES: Ana Raquel Pontello Rampazzo; Fernanda Naldi  |  INSTITUIÇÃO:
                        Universidade Estadual de Londrina  |  Londrina - PR

                          Caracterização do Problema: Sistematizar a experiência dos Residentes de Enfermagem em saúde da criança frente aos problemas
                          identificados nas primeiras consultas de puericultura. Fundamentação Teórica: Conforme a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde
                          da Criança criada pelo Ministério da Saúde, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil são indispensáveis. O programa
                          de puericultura abrange questões sobre avaliação de ganho ponderal, desenvolvimento neuropsicomotor, vacinação, hábitos familiares,
                          condições nutricionais e de higiene, que são norteadoras para os encaminhamentos e intervenções em saúde. Os atendimentos devem ser
                          regulares, pois promovem a detecção precoce de anormalidades, facilitando a conclusão diagnóstica oportunizando um desenvolvimento
                          adequado durante à infância. As consultas de puericultura são ações privativas do enfermeiro, e devem ser realizadas periodicamente
                          adequando-se ao risco da criança. Descrição da Experiência: Os atendimentos foram desenvolvidos pelos Residentes de Enfermagem
                          em Saúde da Criança em uma Unidade Básica de Saúde localizada na cidade de Londrina - PR. Os atendimentos de primeira consulta
                          englobam, o levantamento de dados sobre a composição familiar, perfil socioeconômico, histórico gestacional, informações sobre o parto
                          e nascimento, esta ação garante o vínculo entre a família e o serviço de saúde, em seguida é realizado o exame físico, onde são avaliadas
                          as medidas antropométricas e avaliação do estado geral da criança, a partir deste são levantados os diagnósticos e a necessidade
                          de encaminhamentos, finalizando o atendimento são realizadas orientações quanto aleitamento materno, banho de sol, prevenção de
                          acidentes, manobra do desengasgo, e situações especificas que auxiliam na prevenção do óbito infantil. Efeitos alcançados: A atenção
                          humanizada dos residentes corrobora para o vínculo da família com a Unidade Básica de Saúde, garantindo a manutenção do aleitamento
                          materno exclusivo, redução de acidentes, atualização das vacinas e o crescimento e desenvolvimento adequado da criança, além de
                          promoverem o encaminhamento precoce para serviços de referência caso seja necessário. Notavelmente a presença dos Residentes de
                          Enfermagem frente ao programa de puericultura proporciona uma assistência mais humana e especializada para as crianças atendidas.
                          Recomendações: Profissionais atuantes na área materno-infantil.
                          Referências: BARATIERI, Tatiane et al. Consulta de enfermagem em puericultura: um enfoque nos registros de atendimentos. Revista de Enfermagem da UFSM,
                          v. 4, n. 1, p. 206-216, 2014. DE LIMA VIEIRA, Viviane Cazetta et al. Puericultura na atenção primária à saúde: atuação do enfermeiro. Cogitare Enfermagem, v.
                          17, n. 1, 2012.
                          Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Cuidado da criança; Enfermagem Pediátrica.



                      Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 071

                        Análise do processo de implantação e desenvolvimento do
                        Programa Rede Mãe Paranaense

                        AUTOR PRINCIPAL: Giordana Maronezzi da Silva  |  AUTORES: Carlos Alexandre Molena Fernandes; Débora Cristina Martins; Giovanna Brichi
                        Pesce  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Maringá  |  Maringá - PR
            ANAIS  3ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          Introdução: Rede Mãe Paranaense é um programa que visa à implantação de ações e atenção materno-infantil tendo como base a análise
                          dos indicadores de mortalidade infantil e materna. O acompanhamento inicia-se com a captação precoce da gestante com no mínimo
                          sete consultas de pré-natal, a realização de exames, a estratificação de risco das gestantes e das crianças, o atendimento em ambulatório
                          especializado para crianças e gestantes de risco e a garantia do parto por meio de vinculação ao hospital. (PARANÁ, 2017). Objetivo:
                          Analisar a adequação do processo da assistência pré-natal prestada às usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) em uma Unidade Básica
                          de Saúde de Apucarana, que anteriormente realizava o pré-natal de forma centralizada utilizando os indicadores de acompanhamento
                          de competência da Atenção Primária em Saúde descritos na Linha Guia Rede Mãe Paranaense. Metodologia: Trata-se de um estudo
                          transversal, descritivo. A pesquisa foi realizada na Unidade Básica de Saúde Bolivar Pavão, situada no município de Apucarana, Paraná. A
                          coleta de dados foi obtida através de dados extraídos de prontuários de gestantes atendidas no período de março de 2016 a março de
                          2017. Para a coleta e registro de dados foi elaborado um instrumento a partir das matrizes do Programa Mãe Paranaense. Resultados:
                          No período de um ano foram atendidas 35 gestantes, com faixa etária entre 15 a 38 anos, dessas 37% foram estratificadas como sendo
                          de alto risco, 85% realizaram mais de 7 consultas de pré-natal e pelo menos uma consulta puerperal, sendo que o mínimo de consultas foi
                          de 6 e o máximo de 24 consultas por paciente. 83% iniciaram o pré-natal antes de 12 semanas de gestação e 65% realizaram a coleta
                          de citologia oncótica durante o acompanhamento. Todas as gestantes foram cadastradas no SISPRENATAL, foram imunizadas conforme
                          o programa nacional de imunização, vinculadas ao hospital de referencia da região e tiveram os exames solicitados de acordo com a
                          idade gestacional. Nenhuma gestante realizou visita à maternidade e não há registros de atividades educativas em grupo nos prontuários.
                          Conclusão: A descentralização do pré-natal propicia um acompanhamento integral da gestante e puérpera, facilitando o vínculo entre
                          profissional e cliente e melhorando a acessibilidade aos serviços de saúde. Alguns pontos da assistência necessitam ser aprimoradas, como
                          a visita a maternidade e a execução e registro de atividades educativas em grupo.
                          Referências: 1 – PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Linha Guia da Rede Mãe Paranaense. Paraná, 2017.
                          Palavras-chave: Pré-Natal; Rede Mãe Paranaense; Atenção Primária.



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