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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE  EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 Análise do Perfil de Usuários de um Centro de Atenção Psicossocial no Município de
                 Fortaleza, Ceará

                 Autores: KARIANE GOMES CEZARIO ROSCOCH; Rosemary Pinto do Nascimento Paiva; Adriana Sousa Carvalho de Aguiar.
                 Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
                 Palavras-chave: Serviços de Saúde Mental; Saúde Mental; Epidemiologia
                 Introdução: O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) se constitui espaço para o cuidado em saúde mental propício à inclusão
                 social com perfil de atendimento de pessoas com transtornos psíquicos graves e persistentes, o que torna tal dispositivo meio
                 de identificação do perfil dessas patologias em uma dada população. Objetivo: Caracterizar o perfil de usuários de um Centro
                 de Atenção Psicossocial (CAPS) Geral do tipo II em Fortaleza- Ceará. Método: Estudo documental, quantitativo, realizado de
                 agosto a dezembro de 2016. Amostra constituiu-se de 240 prontuários de usuários ativos nos anos de 2014 e 2015. Realizou-se
                 associação entre variáveis com aplicação do teste Qui-quadrado de Pearson. Respeitaram-se os critérios éticos. Resultado:
                 Concernente ao gênero e sua associação às psicopatologias, a esquizofrenia foi a mais frequente em ambos os sexos, porém
                 com maior prevalência entre os homens. Para o sexo feminino teve destaque o transtorno afetivo bipolar (23,3%) e a depressão
                 (24,1%).  Obteve-se  significância  estatística  ao  associar  tipo  de  transtorno  com  faixa  etária  (p=0,002),  sexo  (p=0,001),  suicídio
                 (p=0,001) e nº de internações (p=0,001). Conclusão: As psicopatologias mais prevalentes nesse estudo influenciam a qualidade
                 de vida dos usuários do serviço. Desse modo, a caracterização do perfil dos usuários do CAPS gera sUBSídios para elaboração
                 de medidas que ampliem o cuidado em saúde mental.











                 Analise dos óbitos Institucionais e dos Leitos Hospitalares Disponíveis em Foz do
                 Iguaçu de 2005 a 2015

                 Autores: JOSÉ ALEXSANDRO DE ARAÚJO NASCIMENTO; Andrea Del Pilar Trujillo Rodríguez ; Roberth Gutiérrez Murillo; Claudete
                 Lewartoski Wong; Camila Meireles Fernandes. Instituição: Universidade Federal da Integração Latino-Americana

                 Palavras-chave: Leito Hospitalar; Mortalidade Institucional; Acesso a Leitos.
                 Introdução: A OMS e a OPAS não especifica um numero exato de leitos necessários por mil habitantes, pois fatores regionais,
                 socioeconômicos, culturais e epidemiológicos influenciam diretamente, sendo impossível chegar a uma cifra ideal que seja
                 adequada a todos os países, ficando a critério do governo de cada país estipular esses valores. O óbito hospitalar é aquele após
                 o paciente da entrada no hospital, independente do processo de internação ter sido realizado ou não. Objetivo: Investigar a
                 associação entre os óbitos institucionais em foz do Iguaçu de 2005 a 2015 e os leitos hospitalares disponíveis no SUS. Método:
                 Estudo epidemiológico com uma analise de correlação de natureza retrospectiva, através de dados secundários extraídos
                 do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Resultado: A média de óbitos foi 633 mortes
                 por ano no período compreendido desde 2005 até 2015. Assim, a média dos leitos hospitalares apontou uma disponibilidade
                 de 285 camas anuais. De acordo com os resultados, o ano de 2006 obteve a menor mortalidade, registrando 441 óbitos. Em
                 contraste, para o ano 2014 foram registrados 810 óbitos, sendo o ano com maior mortalidade. Os resultados em 2008 e 2009,
                 os números de leitos hospitalares permaneceram os mesmos, já os números de mortes diminuíram de ano para o outro em 101
                 mortes. Em 2010, foi registrado um aumento significativo de leitos hospitalares em relação aos anos anteriores, mas o número
                 de mortes esteve dentro da média de todos os anos. Nos anos de 2013 e 2014, apesar da quantidade dos leitos hospitalares
                 disponíveis terem sido a mesma, foi registrado o maior número de óbitos nesse período. O coeficiente de correlação de Pearson
                 indicou que as duas variáveis são independentes uma da outra e que não tem relação neste estudo, o que confirma também
                 o resultado de coeficiente de determinação. Conclusão: Os dados disponíveis no IPARDES nos permitem identificar mudanças
                 importantes nas quantidades dos leitos e óbitos no decorrer dos anos de 2005 a 2015. O presente estudo mostrou que não
                 existe correlação do numero de óbitos com a quantidade de leitos disponíveis. Poucos estudos relacionados à disponibilidade
                 de leitos hospitalares para avaliar a taxa de mortalidade em pacientes internados. A pesquisa epidemiológica como tal não é
                 adequada para sustentar relacionamentos de causa-efeito, é importante em um estudo futuro analisar variáveis alternativas.



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