Page 20 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO NA SAÚDE EIXO: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO NA SAÚDE
ATIVIDADE DE AUDITORIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE: MANUAIS DE
ORIENTAÇÃO
Autores: CARLOS ALCANTARA | Carlos Alcantara, Cristiane Bressan. Instituição: Secretaria Municipal de Saúde
Palavras-chave: Auditoria. Manual. Gestão em saúde.
Introdução: De forma bastante simples podemos definir que a auditoria é um levantamento, estudo e avaliação sistemática das
transações, procedimentos e rotinas de uma entidade(1). É um trabalho extremamente complexo que necessita de uma grande
quantidade de informações, ser cuidadosamente extraídas, trabalhadas e interpretadas, pois interesses e responsabilidades estão
em foco quando se audita a saúde(2). A implantação de uma estrutura de avaliação das ações de atenção da saúde permite
revelar problemas para ações de controle e auditoria assistencial, subsidiando um melhor planejamento e consequentemente
melhoria da qualidade, eficiência e eficácia da gestão(3). A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP, por meio do
Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS, tem produzido manuais que orientam ações básicas no processo de
trabalho dos auditores integrando com o Sistema Nacional de Auditoria – SNA(2). Objetivo: Identificar nos manuais de orientações
quanto à finalidade do processo de auditoria nos serviços de saúde. Método: Realizado revisão de literatura na base de dados
da biblioteca virtual em saúde – BVS, CONASS e CONASEMS e foi encontrado 6 manuais orientativos, um livro e 3 cursos que
norteiam gestores e técnicos do sistema único de saúde. Conclusão: Identificamos que todos os materiais analisados direcionam
o processo de trabalho da auditoria para o acompanhamento das ações e serviços de saúde quanto à oferta, qualidade e
efetividade dos serviços, na assistência, no levantamento de dados, aferição do grau de execução dos contratos/convênios,
verificação do cumprimento legal e normativo e análise de resultados, sendo que sua execução pode ser de forma analítica e/
ou operativa avaliando os serviços e o sistema no atendimento quanto às normas e padrões definidos. Além disso, a realização
do confronto de relatórios emitidos pelos sistemas de informação nas ações operativas é fundamental para o direcionamento
das análises. A observação in loco para análise de estrutura física e funcional, de processo e de resultado são ações necessárias
para a junção de informações na execução de relatórios. Já em fase analítica se faz necessário à verificação de compatibilidade
de produção com: ficha cadastral; quantidade aprovada; nível hierárquico do serviço e prioridades das ações estratégicas, tendo
como resultado o apontamento das fragilidades e potencialidades do sistema para subsidiar uma gestão planejada.
“COMITÊ MUNICIPAL DE ESTÍMULO AO ALEITAMENTO MATERNO DE LONDRINA - 25
ANOS DE EXISTÊNCIA”
Autores: LILIAN MARA CONSOLIN POLI DE CASTRO | Franciele Carvalho de Souza, Lilian de Fátima Macedo Nellessen, Sarah Nancy
Deggau Hegeto de Souza , Lylian Dalete Soares de Araújo , Márcia Maria Benevenuto de Oliveira. Instituição: Secretaria Municipal de
Saúde/Diretoria de Atenção Primária ä Saúde
Palavras-chave: Aleitamento materno. Assistência Integral à Saúde da Criança. Recém-nascido.
Caracterização do problema: A necessidade de melhorar os índices de amamentação no Brasil continua sendo um desafio para
os serviços de saúde. Fundamentação teórica: O aleitamento materno (AM) é reconhecido como a prática de maior impacto
na prevenção da mortalidade infantil por ser um alimento nutricionalmente adequado para o crescimento e o desenvolvimento
saudável dos lactentes, gerando grande impacto na promoção da saúde integral. Descrição da experiência: Organizar e
potencializar as ações de promoção, proteção e apoio ao AM desenvolvidos em Londrina e região motivou a criação do Comitê de
Estímulo ao Aleitamento Materno de Londrina (CALMA), que completará vinte e cinco anos de existência. Foi criado em setembro
de 1994, instituído pelo decreto n.º 245 de 19 de abril de 1995, da Secretaria Municipal de Saúde, sendo coordenado pela mesma
secretaria. É um comitê interinstitucional, com a participação de instituições públicas, privadas e filantrópicas de Londrina e
região, com o objetivo de apoiar e integrar a assistência, o ensino e a pesquisa na promoção, proteção e manejo do AM. Realiza
reuniões mensais e desenvolve atividades nas Semanas Mundiais de Aleitamento Materno, promove cursos e capacitações,
pesquisas e ações junto à comunidade. Efeitos alcançados e recomendações: Em 1997, organizou em Londrina, o V Encontro
Nacional de Aleitamento Materno, com participação de aproximadamente mil profissionais da área; publicou o livro “Aleitamento
materno - manual prático” (1ªed.), distribuído para todas as UBS e serviços de saúde de Londrina e região e em 2006 (2ªed.),
para os municípios do Brasil com financiamento do CONASEMS; em 2016, implantou a Nota Técnica (NT) nº 001/2016 CALMA/
DAPS/SMS de Londrina sobre o Uso de complementação em Recém-Nascidos a termo saudáveis amamentado. Atualmente
conta com a participação de 22 instituições, com representações dos municípios Cambé, Ibiporã e Rolândia, demonstrando sua
capacidade de aglutinar forças em prol do AM. Oferece apoio relevante às instituições participantes, contribuindo com a redução
da morbimortalidade infantil no município e região. Recomenda-se que os municípios desenvolvam essa prática no sentido de
potencializar e sistematizar as ações das diversas instituições que atuam nessa temática.
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