Page 21 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO NA SAÚDE


                 O MODELO DE ATENÇÃO EM CONDIÇÕES CRÔNICAS - MACC HAS DM - NO CISMEPAR

                 Autores: AMELIA MIKAMI ORIKASA | Diana Mortean Flores, Cristina Mara Dalberto, Beatriz Makiyama. Instituição: CISMEPAR - Consórcio
                 Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema

                 Palavras-chave: Assistência multiprofissional. Plano de cuidados. Autocuidado compartilhado.
                 O  MACC  HAS  DM  atende  especificamente  hipertensos  e  diabéticos  estratificados  pelas  UBS  como  alto  e  muito  alto  risco
                 e diabéticos com controle metabólico ruim. Esses usuários são atendidos no modelo de Rede de Atenção, englobando uma
                 assistência multiprofissional e interdisciplinar com ênfase no auto cuidado apoiado e integração permanente com a Atenção
                 Básica para a construção e execução de um plano de cuidado compartilhado com umaresposta diferenciada com intervenções
                 educacionais e de apoio ao usuário com intuito de aumentar a confiança e a habilidade para que consigam manejar a sua condição
                 de saúde, reduzindo as complicações e gerando uma melhor qualidade de vida. O modelo completou 3 anos de atendimento
                 em  06/10/2019,  sendo  atendidos  mais  de  1000  pacientes  de  alto  risco  cardiovascular  e  diabéticos  de  controle  metabólico
                 ruim. Esse novo modelo trouxe uma melhoria na qualidade de vida dos usuários e vemos claramente a redução no parâmetro
                 bioquímico da Hemoglobina glicada. E ainda redução da PA nos controles de Pressão arterial, em média com 3 atendimentos pela
                 equipe multidisciplinar composta de cardiologista, endocrinologista, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social e
                 psicóloga. Contamos ainda com um ponto de apoio que é fundamental nesse processo de atendimento em circuito. Um técnico
                 administrativo próprio que agiliza exames e retornos e a coordenação deste ambulatório. Ao final dos atendimentos é realizada
                 a Reunião Clinica com os profissionais que discorrem sobre cada paciente e intervenções a serem realizadas o que culmina no
                 Plano de Cuidados individualizado a ser encaminhado para a UBS. Trabalhamos com educação em rodas de conversas com
                 os nossos profissionais (AE) e os profissionais da Atenção Básica e, ainda iniciamos um acolhimento diferenciado aos pacientes
                 de primeira consulta com orientações básicas sobre a doença, autocuidado e alimentação, antes do usuário ser atendido pela
                 equipe multidisciplinar. Isso tem feito muita diferença no resultado final que é a estabilização da doença. O MACC HAS DM ainda
                 apresenta um grande desafio. Que é fazer com que o usuário entenda que ele é parte do processo, que a maior parte do sucesso
                 do tratamento depende dele. Fazê-lo entender que não são somente os medicamentos os responsáveis pela melhoria da saúde
                 mas também as mudanças no estilo de vida. E os profissionais, da AE e da e da AB estão prontos para apoia-lo. O MACC é
                 sinonimo de AUTO CUIDADO APOIADO E COMPARTILHADO.


                 DISCUSSÃO DE PROPOSTAS DE INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE
                 AMBULATÓRIO DE ATENDIMENTO INTEGRAL À SAÚDE DO IDOSO (PAISI-CISMEPAR)

                 Autores: GILBERTO BERGUIO MARTIN | Uiara Moraes Jovedi, Verushka Aparecida Silverio Teresa Oliveira, Melissa Ito Okuma, Iracilda
                 Toffoli, Ana Maria Da Silva. Instituição: CISMEPAR (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema)
                 Palavras-chave: Idoso frágil. Assistência ambulatorial. Avaliação.
                 O Atendimento Ambulatorial Especializado (AAE) do programa Política de Atenção Integral à Saúde do Idoso (PAISI) no CISMEPAR
                 (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema), dentro da proposta de Redes Assistenciais de Saúde (RAIS) da
                 Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA-PR), está entrando em seu terceiro ano de funcionamento. Como é sabido, trata-
                 se de um programa desenvolvido intimamente ligado à rede assistencial da Atenção Primária à Saúde (APS) e sendo o AAE do
                 CISMEPAR, referência para os idosos estratificados como frágeis ou em risco de fragilização. Por considerar que nesta etapa de
                 desenvolvimento  deste  programa,  começa  a  se  tornar  necessário  critérios  de  avaliação  e  monitoramento,  para  discernirmos
                 o comportamento e o impacto dessas atividades na população atendida, estamos discutindo a necessidade de se buscar a
                 definição  de  indicadores  que  possibilitem  tal  acompanhamento  e  monitoramento.  A  equipe  assistencial  do  AAE/PAISI  DO
                 CISMEPAR sistematizou a sugestão de um rol de indicadores baseados nas informações do instrumento “Escala Visual-Analógica
                 de Fragilidade” (EVF/VS – Frailty), proposto por Moraes e Lanna (2016). Consideramos que este instrumento permite parâmetros
                 para acompanhamento individual da evolução dos idosos atendidos por estrato (está melhorando, piorando ou mantendo-se
                 estável a cada consulta), por presença, ausência ou iminência de declínio funcional e tipo de declínio funcional. Permite também a
                 identificação coletiva dos tipos de estratos predominantes, dos declínios predominantes ou dos que são mais ou menos sensíveis
                 às intervenções do AAE/PAISI CISMEPAR e pode ajudar a definir inclusive programação de matriciamento a ser priorizada. Dessa
                 forma, é sugerido neste trabalho um rol de indicadores que, conforme entendimento dos autores, possibilitam alcançar o objetivo
                 estabelecido. Moraes EN, Moraes FL. Avaliação multidimensional do idoso. 5th ed. Belo Horizonte: Folium, 2016. 248p. Paraná.
                 Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde Linha guia da saúde do idoso / SAS-SESA,
                 Adriane Miró Vianna Benke Pereira, Amélia Cristina Dalazuana Souza Rosa. – Curitiba : SESA, 2018. Sociedade Beneficente Israelita
                 Brasileira Albert  Einstein  NOTA TÉCNICA  PARA  ORGANIZAÇÃO  DA  REDE  DE ATENÇÃO À  SAÚDE  COM  FOCO  NA ATENÇÃO
                 PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA - SAÚDE DA PESSOA IDOSA. /Sociedade Beneficente
                 Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Alb


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