Page 23 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO NA SAÚDE




                  PERFIL DO ABSENTEÍSMO-DOENÇA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO DISTRITO
                  FEDERAL NO ANO DE 2019

                  Autores: DAIANE CARLE DE SOUZA SANTOS | Gledes José Ferreira, Leonardo Pereira Mello, Gésia Margarida Neiva Rabelo, Hélida
                  Gonçalves Rodovalho Vaz, Ana Paula Delgado de Lima. Instituição: Governo do Distrito Federal

                  Palavras-chave: Custo. Licença médica. Gestão pública.
                  O funcionalismo público muitas vezes sofre discriminação em ocasião do amparo legal que envolve a categoria, desta forma,
                  a vulnerabilidade destes profissionais em razão da pressão política e pública no desenvolvimento de suas atividades laborais
                  podem ser fatores que desencadeiam o adoecimento. O objetivo desse estudo visa apresentar o perfil do absenteísmo-
                  doença dos servidores estatutários da Administração Direta, Autárquica, Fundacional e de Empresas Públicas do Governo
                  do Distrito Federal que homologaram licenças médica na Subsecretária de Segurança e Saúde no Trabalho. Os dados foram
                  obtidos do Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos e analisados mediante utilização do software da Microsoft Excel.
                  Os indicadores utilizados estão de acordo com as recomendações do Subcomitê de Absenteísmo da Comissão Internacional
                  de  Saúde  Ocupacional  –  ICOH.  Foram  analisadas  10.285  licenças  de  4.541  servidores  afastados  por  motivo  de  saúde.  O
                  mês de maio obteve o maior custo do absenteísmo-doença que foi de R$8.690.753,16. No decorrer do ano, 46,42% desses
                  afastamentos são de servidores com 04 a 10 anos de tempo de serviço. Observando as licenças por sexo, verifica-se que 59,14
                  % dos registros referem-se aos afastamentos das servidoras. Já na análise por faixa etária, 31,83% das licenças incidiram entre
                  os profissionais de 28 a 37 anos de idade. Em relação à análise por capítulo da Classificação Internacional de Doenças – CID
                  10, observa-se que os transtornos mentais e comportamentais e as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
                  são responsáveis por 18,33% e 16,89% respectivamente, representando mais de 35% das licenças, destacando-se dentre os
                  demais capítulos. Os dados apresentados nesse estudo, tornam-se ferramentas essenciais para a gestão de políticas públicas
                  que favoreçam a saúde do servidor.





                  DESAFIOS E POSSIBILIDADES DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA COMO ESTRATÉGIA
                  DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO AMBIENTE ESCOLAR

                  Autores: OLGA MARIA DA SILVA BEZERRA CAVALCANTI | Francisco Timbó de Paiva Neto, Cassiano Ricardo Rech. Instituição:
                  Universidade Federal de Santa Catarina

                  Palavras-chave: Promoção da saúde. Escola. Educação em saúde. Educação Física.
                  Introdução: A escola, como um ambiente em que crianças e adolescentes passam grande parte do dia, possui elevado
                  potencial para práticas voltadas para a educação em saúde, de forma a conscientizar crianças e adolescente sobre o que
                  é saúde. O Programa Saúde na Escola (PSE) é um programa que conecta as bases da sociedade: educação e saúde. Foi
                  criado como forma de intersetorialidade entre unidades básicas de saúde e escolas da rede municipal, fundamentado em
                  ações integradoras de diferentes setores que devem articular, interagir e se complementarem para o enfrentamento dos
                  problemas.  Objetivo:  Considerando  a  complexidade  dos  programas  de  Promoção  da  Saúde,  que  requerem  abordagens
                  amplas e diferenciadas tanto no desenvolvimento de suas ações quanto em seu processo avaliativo, este estudo investigou
                  as contribuições do PSE como estratégia para a Promoção da Saúde por meio de uma revisão integrativa. Método: Trata-
                  se de uma revisão integrativa da literatura sobre o PSE, realizada a partir de artigos científicos publicados em periódicos
                  indexados nas bases de dados brasileira desde a criação do programa (em 2007) até setembro de 2019. Devido ao interesse
                  temático marcadamente nacional, as bases de dados consultadas foram: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic
                  Library Online (SciELO) e Periódicos CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Resultados:
                  Após critérios de seleção restaram 17 trabalhos que, por maior importância para a pesquisa, foram integrados ao estudo. Os
                  resultados obtidos foram catalogados e posteriormente foi elaborado um quadro que apresenta a síntese das respostas em
                  diversos aspectos da investigação. Os dados colhidos foram processados manualmente. A análise e interpretação de conteúdos
                  foram executadas através de escalas qualitativas nominais utilizando todas as alternativas possíveis de classificação evitando
                  que algumas das informações ficassem sem identificação Conclusão: Percebe-se a existência de possíveis fragilidades e
                  limitações na articulação e integração intersetorial, bem como na implantação do PSE no ambiente escolar. A assimilação dos
                  papéis e responsabilidades é pouco distinguida pelos sujeitos dos estudos, ressalvando a necessidade de um planejamento
                  detalhado a fim de integrar todas as áreas que agregam esta política pública.



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