Page 24 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO NA SAÚDE EIXO: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO NA SAÚDE
ABSENTEÍSMO-DOENÇA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL NO ANO DE 2019
Autores: GÉSIA MARGARIDA NEIVA RABELO | Gledes José Ferreira, Leonardo Pereira Mello, Daiane Carle de Souza Santos, Hélida
Gonçalves Rodovalho Vaz, Ana Paula Delgado de Lima. Instituição: Governo do Distrito Federal
Palavras-chave: Saúde do servidor. Absenteísmo-doença. Ensino-aprendizagem.
O absenteísmo-doença entre servidores da Secretaria de Educação do Distrito Federal, além dos impactos econômicos
aos cofres públicos, geram prejuízos no processo ensino-aprendizagem dos educandos das escolas públicas. O objetivo
é apresentar o perfil do absenteísmo-doença dos servidores da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo das licenças para tratamento de saúde homologadas na Subsecretária
de Segurança e Saúde no Trabalho no ano de 2019. Os dados foram extraídos do Sistema Integrado de Gestão de Recursos
Humanos e analisados mediante utilização do software da Microsoft Excel. Para cálculo dos indicadores epidemiológicos
utilizou-se os índices recomendados pelo Subcomitê de Absenteísmo da Comissão Internacional de Saúde Ocupacional.
Os motivos de afastamentos foram analisados por capítulo da Classificação Internacional de Doenças – CID 10. No ano
analisado, 12.901 servidores se afastaram por motivo de saúde, gerando 602.282 dias de afastamentos. Foram concedidas
30.223 licenças médicas, o Índice de Frequência de Licença apresentou relevância entre mulheres (0,95); faixa etária entre
38 a 47 anos (0,93). Dentre as causas de afastamento por motivo de saúde, os Transtornos Mentais e Comportamentais
(26,99%) e as doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo (19,57%), se destacaram com maior percentual
de licenças. Este estudo apresenta informações que podem subsidiar ações estratégicas em vigilância em saúde, a fim de
estabelecer políticas preventivas para os servidores públicos.
MORTALIDADE INFANTIL - UMA REVISÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS
Autores: DÉBORA PINTRO BUENO | Camila Pawelski. Instituição: Centro Universitário Integrado
Palavras-chave: Neonato. DATASUS. Óbitos.
Introdução: A taxa de mortalidade infantil, que inclui os componentes neonatal e pós-neonatal, é um importante indicador
da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação de uma população. Dessa forma, identificar e
monitorar as causas de óbito no enfoque da ação evitável representam passos importantes, pois possibilitam a construção
de indicadores sensíveis à qualidade da atenção à saúde, acionam mecanismos de investigação para explicação dos
óbitos e desencadeiam ações para sua redução. Objetivo: Analisar a mortalidade neonatal na década entre 2006 e 2016 no
estado do Paraná, usando como referência dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil
(DATASUS). Metodologia: Utilizaram-se neste estudo, como fonte de dados, estimativas feitas pelo DATASUS, sobre o
estado do Paraná, nos anos de 2006 e 2016. Como variáveis foram utilizadas as mortes de menores de 4 anos. Para verificar
as mudanças ocorridas no período, utilizou-se o cálculo de diferença relativa entre os anos 2006 e 2016. Resultados: De
acordo com o DATASUS, em 2006, 4,22% da mortalidade geral foi representada por neonatos. Já em 2016, esse público
diminuiu, representando 2,61% da mortalidade geral. Dados indicam que, em 2006, 47% dos óbitos neonatais ocorreram
por afecções originadas no período perinatal (capítulo XVI) e 21% ocorreram por malformações congênitas, deformidades e
anomalias cromossômicas (capítulo XVII). Em 2016, houve um decréscimo, expondo que as doenças relatadas no capítulo
XVI obtiveram uma diminuição de 22% e as doenças do capítulo XVII uma diminuição de 6%. Quanto a raça/cor, os dados
abrangem que a raça branca tem o maior número de óbitos, sendo em 2006, 88,52% dos casos e em 2016, 85,18% dos
casos. Nos anos de 2006 e 2016 o coeficiente de mortalidade infantil diminuiu em, aproximadamente, 24% no estado do
Paraná, mormente pelo decréscimo da mortalidade neonatal precoce - 0 a 6 dias de vida (26,47%), mortalidade neonatal
tardio - 7 a 27 dias (10,73%), mortalidade pós-neonatal - 28 a 364 dias (26,92%), e mortalidade no período de 1 a 4 anos
(21,71%). Conclusão: Constata-se mudança no coeficiente da mortalidade neonatal quanto à redução do número de
óbitos entre 2006 e 2016, possivelmente pelas transformações no perfil da população brasileira nos anos recentes, como
orientações para o melhor cuidado das gestantes com os fetos durante e após a gestação e com a evolução da tecnologia
nos cuidados gestacionais.
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