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EIXO 3   Atenção Primária à Saúde
                                                                                   TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE


                    REFLEXÕES SOBRE A COLETA DE CITOLOGIA ONCÓTICA A PARTIR DAS PERCEPÇÕES
                   DAS MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA REGIÃO SUL DE
                                                      LONDRINA-PR

                    Autores:  MARIA  EDUARDA  ROMANIN  SETI  |  Mariana Haddad  Rodrigues,  Thalita da  Rocha Marandola.
                    Instituição:  Universidade Estadual de Londrina
                 PALAVRAS-CHAVE: Papanicolau; Saúde da Mulher; Atenção Básica.
                 Introdução: O câncer do colo do útero apresenta altas taxas de morbimortalidade entre as mulheres e ainda é considerado
                 um problema de  saúde  pública  atingindo  todas as classes sociais e regiões geo-econômicas.  Objetivo:  Refletir  sobre  o
                 conhecimento das mulheres sobre o procedimento, sua importância e seus sentimentos em relação ao exame em uma
                 Unidade  Básica de  Saúde  da região Sul  de  Londrina-PR.  Método:  Trata-se  de  uma pesquisa  descritiva com abordagem
                 qualitativa que foi desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde da região Sul de Londrina no Paraná. Foram entrevistadas
                 10 mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos. As entrevistas ocorreram no período de fevereiro a abril de 2021. Resultados:
                 As mulheres demonstraram que, em relação ao exame, o medo e a vergonha são os maiores sentimentos. Em relação
                 à importância do exame, a maioria relatou ser a prevenção e a descoberta precoce da doença o fator mais importante.
                 Considerações  finais:  Desta forma, ao discutirmos sobre a promoção e prevenção do câncer de colo uterino, faz-se
                 necessário considerar para além da oferta da coleta dos exames citológicos, também a organização do serviço de saúde que
                 irá recebê-las.







                 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE CRIANÇAS DESMAMADAS E EM ALEITAMENTO MATERNO
                                              EM BUSCA DE FRAGILIDADES.

                    Autores: NATÁLIA FABIANE  RIDÃO CURTY | Maria Aline  Terra  Alves Motati, Jessica Ananda  Damasceno
                    de  Araujo, Mara Regina  Magnani,  Thaielly  Amanda  da Silva, Gustavo Henrique  Ridão Curty. Instituição:
                    Prefeitura Municipal de Londrina
                 PALAVRAS-CHAVE: amamentação; puericultura; desmame
                 Introdução: O aleitamento materno (ALM) é recomendado até pelos menos dois de idade e exclusivo até os seis meses. É
                 sabido de seus inúmeros benefícios para mãe e bebê, como em nutrir a criança, criar vínculos afetivos e na prevenção de
                 doenças futuras como alergias, doença respiratória e obesidade. O conhecimento de fatores associados para o desmame
                 são essenciais para o conhecimento e enfrentamento de fragilidades dentro do serviço. Objetivo: Analisar a frequência
                 de desmame e fazer um comparativo do grupo do desmame e grupo que mantem ALM referente fatores no risco do pre
                 natal, parto e comorbidades. Métodos: Estudo analítico observacional caso-controle, a amostra consta de menores de dois
                 anos atendidos na UBS Campos Verde no período de junho/2021 a maio/2022, foram excluídos 29 pacientes por perda de
                 segmento/falta de informações, totalizando 118 pacientes. Os casos foram considerados o grupo de pacientes desmamados
                 (GD) (n=42) e o controle o grupo que permaneciam em ALM (GALM) (n=76). Para a avaliação do tamanho de efeito foi aplicado
                 o odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% e a transformação do mesmo em probabilidade (P), consideradas
                 estatisticamente significativas p< 0,05. Resultados: Dos 118 pacientes, 54% eram do sexo masculino, o ALM foi suspenso em
                 35,6% (n=42), sendo destes cerca 60% o desmame ocorreu no período neonatal, 29% dos 1 a 6 meses, 12% após 6 meses.
                 No GD 26% (n=11) eram prematuros contra 9% (n=7) no GALM (OR 3,55; IC 1,56-8,04; p 0,024). No GD ocorreram 6 casos
                 gemelares (15%) e nenhum gemelar no grupo controle (OR 33,69; IC 1,98-573; p 0,01). O risco no GD no pré natal foi 21%
                 alto risco, 24% habitual e 55% intermediário e no GALM foi visto 30%, 14,5% e 49% respectivamente (OR 0,62; IC 0,32-1,18; p
                 0,14). O tipo de parto foi semelhante entre os grupos o GD ocorreu cesárea em 52% e no GALM 62% (OR 0,66; IC 0,37-1,16;
                 p 0,15). Referente as comorbidades o GD apresentou 3 casos (7%) com alergia a proteína do leite de vaca (APLV) e 1 (1,3%)
                 caso no GALM (OR 7,45; IC 0,89-61,7; p 0,06), ocorreu 4 casos (9,5%) lactente sibilante no GD e 2 (2,6%) no GALM (OR 3,59; IC
                 0,95-13,47; p 0,05). Conclusão: A frequência de desmame precoce é alto, principalmente no período neonatal, o prematuro e
                 o gemelar são situações de vulnerabilidade para o desmame, não foi visto relação do risco no pré natal ou tipo de parto com
                 o desmame, as comorbidades como APLV e lactente sibilante tem mais frequência em crianças desmamadas.










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