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EIXO 3 Atenção Primária à Saúde
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
AÇÕES PREVENTIVAS NO COMBATE A CÁRIE DENTÁRIA: PERCEPÇÕES DE TÉCNICOS EM
SAÚDE BUCAL
Autores: TÂNIA HARUMI UCHIDA | Ana Cláudia Ramin Silva, Maura Sassahara Higasi, Mitsue Fujimaki.
Instituição: Universidade Estadual de Londrina
PALAVRAS-CHAVE: Odontologia preventiva; Cárie dentária; Promoção da saúde; Prevenção primária; Pesquisa
qualitativa.
No Brasil, a cárie dentária representa um problema de saúde pública, sendo a doença bucal mais importante e prevalente.
Na área da Odontologia os Técnicos de Saúde Bucal (TSB) exercem um papel importante no cuidado à saúde. O objetivo do
trabalho foi identificar estratégias para a prevenção da cárie dentária nas equipes de saúde bucal. Foi realizado um grupo
focal com TSB atuantes nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios da 15a Regional de Saúde da Secretaria de Estado
da Saúde do Paraná, conduzido a partir de um roteiro semiestruturado, um moderador e um anotador, sendo a reunião
gravada e filmada. A transcrição da gravação foi realizada de forma manual e as falas foram analisadas segundo o método
da análise de conteúdo proposto por Bardin, utilizando o software Atlas ti 8.0. Foram apontadas três estratégias facilitadoras
à prática da prevenção contra a cárie dentária: “Implementação de Procedimentos Preventivos”, “Educação Permanente em
Saúde” e “Empatia e Motivação do Paciente”. Os Técnicos em Saúde Bucal apontaram estratégias viáveis para a prática da
prevenção da cárie dentária, que podem contribuir para a melhoria da atenção à saúde bucal da população.
PERFIL DOS PACIENTES EM FILA DE ESPERA PARA ATENDIMENTO DE FISIOTERAPIA EM
MÉDIA COMPLEXIDADE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Autores: ANA ELIZA CORRÉR RODRIGUES | Tatiani Aparecida Silva Fidelis, Ligia Maria Facci de Carvalho,
Sarah Beatriz Coceiro Meirelles Felix, Fernanda Cristiane de Melo, Daniela Wosiack da Silva. Instituição:
Universidade Estadual de Londrina - UEL
PALAVRAS-CHAVE: Atenção Básica à Saúde; Qualidade de Vida; COVID-19
Introdução: Espera-se que a maior parte dos problemas de saúde da população sejam resolvidos na Atenção Básica e casos
mais complexos que necessitem de atendimentos especializados sejam encaminhados para serviços de maior densidade
tecnológica. Em decorrência da pandemia por COVID-19, houve a necessidade de remanejar a assistência em todos os
níveis de atenção. Objetivos: Analisar o perfil dos pacientes que estavam aguardando atendimento de fisioterapia de média
complexidade quanto a aspectos sociodemográficos, qualidade de vida e persistência de queixas e sintomas clínicos durante
o tempo de suspensão dos atendimentos na pandemia de COVID-19. Método: Estudo transversal, quantitativo, com 24
indivíduos, com idade de 18 anos ou mais, por meio de questionários e pelo Short-Form 36 itens (SF-36). Resultados/
discussão: Quanto à idade dos participantes, foi obtida média de 51 anos, sendo 54,2% de homens e 45,8% de mulheres. O
tempo de espera por atendimento de fisioterapia de média complexidade teve média de 216,5 dias. A maioria dos usuários
apresentava doenças osteomusculares (70,8%), seguido por lesões decorrentes de causas externas (12,5%). No atendimento
de fisioterapia inicial na atenção básica, todos os 24 usuários apresentavam alguma queixa, sendo a dor a mais frequente
(87,5%). No momento da entrevista, 23 usuários (95,8%) relataram alguma queixa, sendo a dor a mais recorrente (83,3%)
de mediana de intensidade 8,5, seguida pela perda funcional (25,0%) e dificuldade na marcha (16,7%). O domínio aspectos
físicos foi o que apresentou menor escore, com média de 13,5 (DP=33,8), seguido por aspectos emocionais, com média
de 16,7 (DP=38,1) e pela capacidade funcional, com média de 26,9 (DP=33,4). O escore para o domínio dor teve média
de 39,9 (DP=36,0) e aspectos sociais média de 44,8 (DP=36,7). Escores com média superior a 50 foram obtidos para os
domínios vitalidade (média de 57,3; DP=24,5), saúde mental (média de 54,8; DP=25,8) e estado geral de saúde (média de
54,0; DP=20,5). Conclusões: Os usuários que aguardavam atendimento de fisioterapia de média complexidade no período
da pandemia eram em sua maioria homens em idade produtiva, com problemas osteomusculares, sendo a dor sua queixa
mais frequente. O tempo de espera para atendimento de fisioterapia de média complexidade foi prolongado e a percepção
sobre a sua qualidade de vida foi ruim, demonstrando importante comprometimento, especialmente nos aspectos físicos,
emocionais e capacidade funcional.
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