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EIXO 3   Atenção Primária à Saúde
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                  EXAME CITOPATOLOGICO NO BRASIL NOS ANOS DE 2018 A 2021 E SUA RELAÇÃO COM A
                                                       PANDEMIA

                    Autores: FERNANDA DIACÓPULOS SILVA | Thaynara Zanineli Stevanato, Paula Laderuski Wolf, Gabriel Magro
                    Barbi, Gabriela Rolim Valoni, Igor Matheus Lima Andrade. Instituição:  Unicesumar

                 PALAVRAS-CHAVE: Teste de Papanicolaou; Covid-19; Atenção Primária à Saúde.
                 O câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais frequente em mulheres no mundo e o terceiro câncer mais comum
                 em mulheres no Brasil. No entanto, em 2020, devido à pandemia de COVID-19, o rastreio desta patologia foi afetado por
                 restrições aos serviços de saúde. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar os dados epidemiológicos e os
                 fatores que influenciam a coleta do exame citopatológico entre os anos de 2018 à 2021 e demonstrar o papel da Atenção
                 Primaria a Saúde (APS) nesse processo. Métodos: A metodologia utilizada foi o estudo retrospectivo, transversal descritivo
                 de dados secundários obtidos pelo Tabwin no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2018
                 à 2021. Foram incluídas na amostra as coletas notificadas de exame Papanicolau durante o período supracitado na cidade
                 de Maringá, no Estado do Paraná e no Brasil. Resultados: O estudo deixou evidente a diminuição das coletas de Papanicolau
                 no período de pandemia na cidade de Maringá, Paraná e Brasil, afetando drasticamente o rastreio do câncer de colo de útero
                 comparando 2018 e 2019 com os anos 2020 e 2021, período em que se instituiu a pandemia de COVID-19. Conclusão: Desta
                 forma, para evitar o aumento a longo prazo na carga de câncer do colo do útero devido à pandemia de COVID-19, é crucial
                 a busca ativa através do exame de rastreio (Exame Papanicolau) e que seja organizado, mantido e monitorado nos locais
                 de serviços de saúde de forma segura e abrangente e para que isso seja realizado de maneira adequada é de fundamental
                 importância a atuação dos profissionais da Atenção Básica.






                  CARACTERIZAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR DE HIPERTENSOS NA ATENÇÃO BÁSICA

                    Autores: ALAN  AUGUSTO  WAWSCHENOWSKI  |  Allexia  Schmitutz,  Inae  Komessu de  Oliveira, Rithiele
                    Gonçalves, Joelson dos Santos, Carine Teles Sangaleti. Instituição:  Universidade Estadual do Centro Oeste
                    (Unicentro)
                 PALAVRAS-CHAVE: fatores de risco; doença cardiovascular; atenção primária a saúde;
                 A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares (DCV). A estratificação do
                 risco cardiovascular é uma ferramenta fundamental no acompanhamento dos hipertensos, pois permite delinear o perfil
                 de risco cardiovascular e guiar o atendimento adequado. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil do risco cardiovascular
                 de hipertensos na atenção primária à saúde. Estudo descritivo prospectivo e transversal realizado com hipertensos adultos
                 em seguimento regular em serviços de atenção primária da cidade de Guarapuava, no Paraná. Foram colhidas informações
                 sociodemográficas, sobre os tipos de atendimento realizados, foram avaliados dados antropométricos, valores da pressão
                 arterial, exames laboratoriais, o eletrocardiograma e a taxa de filtração glomerular. O risco global foi classificado segundo os
                 itens da 7ª Diretriz de Hipertensão Arterial. Os dados foram analisados de forma descritiva e as associações avaliadas pelo
                 teste de Qui-quadrado. Foram participantes 70 hipertensos, destes 77,1% eram do sexo feminino, 44,4% classificaram-se
                 como brancos, média de idade foi de 60,74 ± 11,263 anos. Foram encontradas elevadas taxas de dislipidemia, como: Colesterol
                 total (181,66 ± 44,09 mg/dl). Triglicerídeos (165,50 ± 81,66 mg/dl), e a taxa de tabagismo foi de 31,4%, a de obesidade visceral
                 85,7%, diabetes (30%) e de lesão em órgão alvo (26,8%). Tanto na Estratificação Risco de Global (ERG) quanto na Estratificação
                 Risco de Framingham (ERF) foi alta a prevalência do alto e muito alto risco. Houve associações positivas entre sexo feminino e
                 alto risco em ambas as estratificações ERG (*p 0,025) e ERF (*p 0,005). A aplicação da estratificação de risco é uma ferramenta
                 importante no manejo da hipertensão, mas não é utilizada pelos profissionais com formação em ensino superior da atenção
                 básica, é de extrema importância a capacitação para os colaboradores afim de mudar o perfil de morbimortalidade por
                 doenças cardiovasculares em Guarapuava.















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