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EIXO 6 Vigilância em Saúde
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
EVOLUÇÃO DO CUIDADO AS PESSOAS COM HIV/AIDS NO ESTADO DO PARANÁ E EM
CIDADES ESTRATÉGICAS
Autores: SACHA TESTONI LANGE | Yanna Dantas Rattmann, Frederico Alves Dias, Lorena Franqueto, Camila
Cloker Costa, Doroteia Aparecida Höfelmann. Instituição: Universidade Federal do Paraná
PALAVRAS-CHAVE: HIV; Aids; Epidemiologia
Os avanços nas políticas de enfrentamento ao HIV/Aids no Brasil são evidentes, porém existem desigualdades regionais.
Estas desigualdades acometem principalmente as etapas do cuidado, como a vinculação das pessoas infectadas pelo
HIV aos serviços de saúde, a permanência no tratamento, realização de exames de carga viral. A supressão viral é
importante indicador do sucesso da terapia, pois significa o controle da infecção e interrupção da evolução clínica para
a Aids. O objetivo deste estudo foi analisar importantes indicadores do cuidado às pessoas com HIV/Aids no estado
do Paraná e nas cidades de Curitiba (capital), Foz do Iguaçu (fronteira) e Paranaguá (região portuária). Trata-se de um
estudo de série histórica realizado com dados do Ministério da Saúde, referentes ao período entre 2015 e 2021. Para as
comparações, foram utilizados os recursos da estatística descritiva. A variação percentual anual e intervalos de confiança
de 95% foram estimados por regressão de Prais-Winsten. No Paraná e nas cidades selecionadas foram observados
avanços estatisticamente significativos nas etapas de vinculação aos serviços de saúde, no tratamento antirretroviral e na
supressão da carga viral. Em consequência, houve redução nos números absolutos e nas taxas de detecção de Aids nestes
locais (p<0,05). Em todas as localidades, predominaram os diagnósticos de Aids em pessoas do sexo masculino, baixa
escolaridade e pele branca. Porém observou-se que a proporção de pretos e pardos com Aids teve aumento expressivo
ao longo do período em todas as localidades. Entre 2015 e 2021, a variação no aumento da proporção de pretos e pardos
com Aids foi 5,4% no Paraná, 8,8% em Curitiba, 35,7% em Foz do Iguaçu e 43,9% em Paranaguá. A pandemia desacelerou
a evolução positiva de importantes parâmetros em todos os locais investigados neste estudo. A testagem da carga viral
e a supressão viral frequentemente demonstraram estabilidade nos testes estatísticos. Diante disto torna-se necessário
reforçar o enfrentamento contra o HIV/Aids considerando a equidade, abrangendo os grupos populacionais e os locais
mais impactados, de forma a reverter os prejuízos causados pela pandemia e prosseguir com as conquistas outrora
observadas.
O ESTRESSE DO ENFERMEIRO EM ATENÇÃO BÁSICA – SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores: JOELMA AMELIA MUNIZ DE CASTRO | Jociene Pimentel. Instituição: PMC/SMS/DS-CIC/UMS Candido
Portinari
PALAVRAS-CHAVE: Estresse; Enfermeiro; Saúde da família; Atenção básica; Saúde do trabalhador.
O presente trabalho trata do estresse do enfermeiro em atenção básica em saúde da família, considerando o importante
papel que esse profissional tem no cenário de reorganização da atenção primária no brasil. Utilizou-se como metodologia
a revisão bibliográfica dedutiva, com abordagem qualitativa exploratória, sendo a fonte de pesquisa: artigos de pesquisa
(teóricos e/ou de revisão bibliográfica), monografias, teses, dissertações, apresentações em congressos. O levantamento
foi realizado por meio da busca eletrônica utilizando o banco de dados digitais da Scielo (Scientific Eletronic Library
Online) e outros sites sobre o tema nos últimos 15 anos, sendo feito análise de conteúdo. O objetivo foi identificar de
que maneira o estresse afeta a qualidade de vida e saúde do trabalhador em saúde da família. Os resultados apontaram
forte relação de problemas organizacionais articulados com a resposta do indivíduo frente aos fatores estressores,
levando ao desenvolvimento de doenças. Observou-se que trabalhador deve estar munido de mecanismos pessoais de
enfrentamento assim como a instituição deve oferecer possibilidades de estratégias institucionais para o profissional
driblar o estresse.
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