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EIXO 6 Vigilância em Saúde
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
PARÂMETROS INORGÂNICOS DE POTABILIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
NO PARANÁ
Autores: ALANA FLEMMING | Márcia Procopiuk. Instituição: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
PALAVRAS-CHAVE: Saúde ambiental; Padrão de Potabilidade da Água; Abastecimento de água
A qualidade da água para consumo humano no Brasil é regulamentada por meio do Anexo XX da Portaria de Consolidação
GM/MS nº 5/2017, onde são estabelecidos os procedimentos de controle e vigilância. O controle é o conjunto de atividades
exercidas regularmente pelo responsável pelo Sistema de Abastecimento de Água (SAA), destinado a verificar se a água
fornecida à população é potável, sendo que uma das ações é realizar as análises dos parâmetros de potabilidade expressos
no padrão de potabilidade em amostras de água tratada. Este trabalho tem por objetivo identificar quais parâmetros do
grupo de substâncias inorgânicas apresentam maior número de resultados acima do Valor Máximo Permitido (VMP),
estabelecidos no padrão de potabilidade, nas análises de controle semestral de qualidade da água tratada dos SAA que
utilizam captação de manancial subterrâneo do Paraná. A pesquisa foi realizada por meio de análise de banco de dados
de controle semestral dos SAA, no período de 2019 a 2021, extraído da Sala de Apoio à Gestão Estratégica em 22 de
março de 2022, e processado no Software WPS Office Spreadsheet 2016. Os resultados das análises foram comparados
aos VMP da legislação de potabilidade vigente no período. Das 48.449 análises de parâmetros inorgânicos realizadas no
período analisado, foram identificadas 178 (0,36%) análises com resultados acima dos respectivos VMP. Os parâmetros
que violaram o padrão de potabilidade foram antimônio, arsênio, bário, chumbo, cromo, mercúrio, níquel, nitrato, nitrito,
selênio e urânio. As análises de nitrato violaram o padrão de potabilidade 85 vezes, maior número de resultados acima
do VMP, seguida do bário, com 48 e selênio com 23. Logo, os parâmetros que mais apresentaram concentrações fora do
padrão de potabilidade no período foram o nitrato, bário e selênio.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DISTRIBUIÇÃO DOS AUTOTESTES DE HIV NO ESTADO DO
PARANA DE 2018 A 2022
Autores: FELIPE MAZARO MATHEUS | Gabriel Magro Barbi, Gabriela Rolim Valoni, Fernanda Diacópulos Silva,
Paula Laderuski Wolf, Gabriela Novaes Saia. Instituição: UniCesumar
PALAVRAS-CHAVE: HIV. Teste de HIV. Autoteste. Conscientização.
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitido sexualmente, por meio de transfusões de sangue,
compartilhamento de agulhas intravenosas e da mãe para o filho durante o processo de parto e amamentação. A
doença por HIV tem fases distintas: transmissão viral, soroconversão aguda, síndrome retroviral aguda, recuperação
e soroconversão, infecção crônica assintomática e infecção por HIV sintomática ou síndrome da imunodeficiência
adquirida (AIDS). Viver com HIV está associado a uma série de desafios, tanto clínicos quanto imunológicos e desta forma
o autoteste de HIV pode aumentar a cobertura de testagem da população geral e, principalmente, entre parceiros de
pessoas vivendo com HIV. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo analisar o autoteste como indutor da política
pública nacional do HIV. A metodologia utilizada foi de estudo retrospectivo, transversal e descritivo de dados secundários
obtidos do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) e das Fichas
de Notificação/Investigação de AIDS ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2018 a
2022, no intuito de conceituar HIV e AIDS, além de esclarecer os fatores que influenciam a distribuição do autoteste de
HIV no Paraná, descrevendo assim o atual perfil de distribuição do autoteste de HIV no estado paranaense. Portanto, é
fundamental fortalecer estratégias de apoio à revelação da condição HIV positivo. Sendo necessário desenvolver uma
abordagem específica para o fornecimento de autoteste de HIV para os parceiros de pessoas vivendo com a doença,
proporcionando formação adaptada às questões relacionadas com a divulgação do estado de HIV, desigualdades de
gênero e melhorando o aconselhamento para soropositivos do HIV.
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