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EIXO 7   Integralidade do Cuidado
                                                                                   RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

                        ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM UM SERVIÇO DE DESOSPITALIZAÇÃO GERAL:
                                               COMPETÊNCIAS E APTIDÕES.

                    Autores: ELENIZE LOSSO | Bruno dos Santos Silva, Larissa Pina dos Santos, Julye Leiko Ywazaki. Instituição:
                    Fundação Estatal de Atençãoem Saúde (FEAS)

                 PALAVRAS-CHAVE: Educação em saúde; Fisioterapia;Serviços de assistência domiciliar.
                 A desospitalização e a atenção domiciliar são realidades integradas ao serviço de saúde pública, que vem conquistando espaço
                 no meio assistencial e científico. A Fisioterapia, como componente essencial de atuação, abrange diversas competências
                 desenvolvidas nesse processo para a continuidade do tratamento no domicílio, abordando o manejo de afecções agudas
                 e crônicas, a instrumentalização adequada para a família, a partir de sua realidade, para que se atinja o objetivo de um
                 programa desospitalizador. Ao adentrar no domicílio, o fisioterapeuta tem suas fronteiras de intervenção ampliadas, tendo a
                 oportunidade de avaliar a realidade do ambiente onde o paciente reside e obter várias informações a respeito da realização
                 das  atividades  de  vida  diária  e  suas  limitações,  que  o  auxiliam  nas  orientações,  intervenções  terapêuticas,  adaptações
                 ambientais  e  consequente  elaboração  de  instrumentalização  mais  adequada.  As  angústias,  dúvidas,  ambiente  familiar
                 desestruturado, resistência na execução dos cuidados recebidos pelos profissionais, visto que muitas famílias precisam
                 se readequar a uma nova realidade, são os desafios enfrentados. Entende-se que a ação instrumentalizadora inicial é uma
                 ponte norteadora para a reabilitação, as orientações repassadas de forma clara, objetiva e que se adapte a cada realidade
                 familiar devem estar associadas ao efetivo seguimento no domicílio. Faz-se necessário maior interação e entendimento
                 biopsicossocial entre fisioterapeuta-cuidador-paciente para oferecer orientações, esclarecer dúvidas e prestar assistência
                 adequada. Também importa saber lidar com as barreiras impostas pelos cuidadores, destacar a importância da participação
                 ativa destes, na prática diária da instrumentalização fisioterapêutica. Observa-se a necessidade constante de atualizações,
                 conhecimentos, discussões e relatos de experiências que abordem as competências e aptidões requeridas, relacionadas
                 à  saúde  pública,  fluxo  de  encaminhamentos,  disponibilidade  de  serviços  reabilitadores,  cuidados  paliativos,  abordagem
                 familiar e capacitações que forneçam expertise na avaliação e assistência imediata no domicílio.






                         NÃO SE FAZ UMA ATENÇÃO DOMICILIAR SOZINHO: O ENVOLVIMENTO DE
                            MULTIPROFISSIONAIS DIANTE DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.
                    Autores: DAYANE DE SOUZA PAREDES DE SOUZA | Elenize Losso, Mayara Lopes. Instituição: FEAS - Fundação
                    Estatal de Atenção à Saúde
                 PALAVRAS-CHAVE: Acidente Vascular Cerebral; Profissionais de Saúde; Serviços de Assistência Domiciliar.
                 Atualmente  a  atenção  domiciliar  insere  equipes  multidisciplinares,  onde  profissionais  de  saúde,  de  distintas  categorias,
                 trazem suas práticas e saberes para ajudar o paciente acometido pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC). Pacientes com
                 sequelas neuromusculares, por AVC, costumam representar o maior número de encaminhados de hospitais ou unidades
                 de saúde, seja em serviços públicos ou particulares. Contemporaneamente, após a pandemia da Covid-19, teremos um
                 possível aumento de AVC e da necessidade de equipes domiciliares, inclusive. Para equipes que os atendem a principal
                 experiência está em saber avaliar e direcionar pacientes onde o retorno funcional se faça possível ou em uma atuação
                 as sequelas já instaladas. Desospitalização, instrumentalização e o encaminhamento para reabilitação, são ações em que
                 cada profissional contribui. Um denominador avaliado é o tempo de instalação da doença. Processos em até seis meses
                 após o AVC são mais suscetíveis para o êxito à reabilitação, enquanto lesões crônicas reduzem esta possibilidade, mas
                 não impedem que o fisioterapeuta possa atuar, junto ao terapeuta ocupacional, a adaptação ergonômica do paciente à
                 sua condição. Igualmente importante, a atuação conjunta com o psicólogo na aceitação do seu novo esquema corporal e à
                 limitação funcional. A comunicação e a alimentação são necessidades atendidas com a atuação conjunta da nutrição e da
                 fonoaudiologia. A estabilidade clínica conta com os conhecimentos do médico, aliados aos cuidados da enfermagem que
                 agregam. Também é preciso lembrar que temos outros profissionais, como motoristas, assistente social e gestores que
                 também contribuem para esta experiência.













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