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EIXO 1   Políticas Públicas, Gestão e Avaliação na Saúde
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                   PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL EM NÍVEL HOSPITALAR: UM RELATO DE
                    EXPERIÊNCIA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DO COMITE DE CUIDADOS
                                                COM A PELE E OSTOMIAS
                    Autores: GISCAR LUCIANO LOPES | Terezinha Pelinski da Silveira, Flávia Colombo. Instituição: Universidade
                    Estadual de Ponta Grossa
                 PALAVRAS-CHAVE: Planejamento Estratégico Situacional, emprego de protocolos, padronização de condutas
                 Caracterização do problema: Devido a inexistência da padronização dos cuidados em um hospital de média complexidade,
                 o relato de experiência serviu para compreender e refletir a importância da implantação de uma comissão, bem como
                 auxiliar o desenvolvimento de protocolos para equipe multiprofissional. Justificativa: Esse relato apresentou-se através da
                 reflexão sobre a conscientização institucional de uma assistência que preste cuidados que não resulte danos ao paciente,
                 bem como que sejam utilizados os curativos de maneira correta e segura, sendo os curativos “especiais” de uso restrito e
                 de grande valor monetário, e seu uso indiscriminado pode gerar perdas financeiras a instituição e causar danos à saúde
                 através do seu uso incorreto. Objetivos: Este relato de experiência tem como objetivo explicar a importância da Comissão de
                 Cuidados com a Pele e Ostomias, utilizando o Planejamento Estratégico Situacional (PES) por Carlos Matus, como instrumento
                 norteador. Procurou apontar estratégias para a criação da comissão de cuidados com a pele e ostomias, em uma instituição
                 pública,  passiva na  mudança  de  gestão  e  a  insegurança  de  manter as  pactuações  efetivadas,  quando  aos  protocolos  e
                 comissões. Descrição da experiência: A metodologia empregada é o relato de experiência, utilizando o PES, o qual leva em
                 consideração as vertentes da implantação: momento explicativo, normativo prescritivo, estratégico e o tático operacional. A
                 técnica do PES, compara os métodos tradicionais de planejamento, aplicável a sistemas complexos, como as organizações
                 sociais que são sujeitas a diversos tipos de incertezas. Desta forma o gestor deve ter uma visão crítica, buscando possíveis
                 soluções frente a uma situação problema. Recomendações: A criação da comissão de cuidados com a pele e ostomias é
                 fundamental, pois visa a redução de agravos, desospitalização precoce, conforto ao paciente, padronização de condutas,
                 capacitações por meio da educação continuada e a redução de custos pelo uso correto de tecnologia.





                       A TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE COMO INSTRUMENTO DE ORGANIZAÇÃO E
                              AMPLIAÇÃO DO ACESSO À ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)

                    Autores: CAMILA  SZYMANSKI  TLUSKI  SIQUEIRA |  Vanderléia Schinemann,  Mauren  Izilda  Costa Lubczyk.
                    Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Prudentópolis

                 PALAVRAS-CHAVE: Territorialização da Atenção Primária; Gestão em saúde; Acesso aos serviços de saúde;
                 Caracterização do problema: A territorialização em saúde constitui um dos pilares da organização da Atenção Primária
                 à  Saúde  (APS),  definindo  o  território  área  de  atuação  das  equipes  de  saúde  da  família  a  partir  do  mapeamento  das
                 questões ambientais, demográficas, geográficas, sociais, culturais, epidemiológicas e sanitárias do território. Justificativa:
                 Considerando que o município de Prudentópolis é o 5º município maior em extensão territorial do Estado do Paraná com 50%
                 da população residente na área rural se faz necessário mapear o território para possibilitar o planejamento e programação
                 das  ações  de  saúde  de  acordo  com  o  perfil  e  as  necessidades  das  pessoas  e  das  comunidades.  Objetivo:  Descrever o
                 processo de territorialização em saúde realizado no município no período de 2018 a 2019. Descrição da experiência: O
                 processo de territorialização em saúde no município desenvolveu-se a partir das seguintes etapas: 1) Desenvolvido aplicativo
                 para celular como ferramenta de coleta de dados contendo todas as informações da ficha de cadastro individual e-sus AB;
                 2)Realizado o cadastro domiciliar e individual e-sus AB das famílias e indivíduos por regiões do município da área rural e
                 urbana pelas equipes de agentes comunitários de saúde (ACS); 3)Compilado todos os dados junto ao e-sus AB. Reflexão
                 sobre a experiência: O processo de territorialização permitiu definir o território de abrangência de todas as equipes de
                 saúde da família; elaborar o mapa de abrangência das unidades de saúde da família; estimular a vinculação da população
                 à unidade de saúde da família de referência, assim como, a responsabilização das equipes sob a população adscrita no
                 território; ampliação do recurso financeiro da APS no município pelo Programa Previne Brasil; identificar os territórios áreas
                 descobertos por de equipes de saúde da família no município. Recomendações: A territorialização fundamentou o processo
                 de reorganização da Atenção Primária à Saúde efetuada no município entre 2017 a 2022, possibilitou o diagnóstico que
                 norteou a ampliação de cobertura para 100% do território, ainda amparou a descentralização dos serviços de APS e a oferta
                 de atendimento em saúde mais próximo das pessoas e da comunidade em todos os ciclos de vida. Os maiores desafios se
                 constituem na estrutura e logística em saúde, assim como, a vinculação da população à unidade de saúde da família tendo
                 em vista que é algo novo e recente para a população, habituada anteriormente com modelo centralizado.






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