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EIXO 1   Políticas Públicas, Gestão e Avaliação na Saúde
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                    REESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE FATURAMENTO EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE
                                                 MÉDIA COMPLEXIDADE
                    Autores: MARIA CLAUDIA DO CARMO ORTEGA | Carla Cristiane da Silva, Geraldo Júnior Guilherme, Juliana
                    Vicente de Oliveira Franchi, Marinez Matias de Oliveira, Elza de Lara Bezerra. Instituição: Hospital Dr. Eulalino
                    Ignácio de Andrade/Zona Sul de Londrina - SESA - FUNEAS
                 PALAVRAS-CHAVE: Administração Hospitalar; Sistema Único de Saúde; Faturamento
                 Caracterização do problema: As atividades vinculadas ao processo de Faturamento Hospitalar assumem na instituição de
                 saúde um papel fundamental para a manutenção dos recursos financeiros e para a qualificação da informação assistencial.
                 Justificativa: O Processo de trabalho relacionado ao Faturamento Hospitalar não estava definidas na unidade hospitalar,
                 havia retrabalho e ausência da execução de algumas etapas importantes do processo o que acarretava um represamento de
                 prontuários nas etapas anteriores ao faturamento. Objetivo: Reestruturar o processo de faturamento em um Hospital Público
                 de média complexidade localizado no Município de Londrina. Descrição da Experiência: Foi realizada a reestruturação do
                 Processo de Faturamento Hospitalar com a definição das seguintes atividades: Organização e Conferência dos Documentos
                 que compõem o Prontuário (durante a internação do paciente); Organização e Conferência dos Documentos que compõem
                 o Prontuário (após a alta do paciente); Realização do Pré-Faturamento/Auditoria; Registro e Solicitação de Correção das
                 Falhas  nos  Registros  Assistenciais;  Envio  dos  Prontuários  ao  Setor  de  Faturamento  e  Faturamento.  Foram  definidas  as
                 tarefas atribuídas a cada atividade, bem como os responsáveis e a definição dos prazos para execução. Foi realizada a
                 adequação da equipe e da infraestrutura, além disso, todos os profissionais receberam treinamento detalhado sobre as
                 atividades e regras sobre o Faturamento do Sistema Único de Saúde. Análise da experiência e recomendações: Embora
                 a reestruturação do processo de trabalho ainda esteja em fase de implementação pode-se observar que a padronização
                 das atividades contribuiu para a otimização do processo, a velocidade do processamento do faturamento e a qualificação
                 da informação assistencial. Deste modo, espera-se com este modelo de gestão proposto no novo processo de Faturamento
                 trabalhar com ações de melhoria contínua tornando-o cada vez mais eficiente e eficaz.





                   ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E ABASTECIMENTO DOS MEDICAMENTOS DO KIT
                  INTUBAÇÃO NOS HOSPITAIS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA COVID-19 DO ESTADO
                                                       DO PARANÁ

                    Autores: MARIANA  ROSA  GOMES  |  Lilian  Odeli,  Priscilla Marys Limberger, Margely de  Souza  Nunes.
                    Instituição: Centro de Medicamentos do Paraná
                 PALAVRAS-CHAVE: COVID-19; Assistência Farmacêutica; Sistema Único de Saúde
                 Caracterização  do problema:  Com a evolução da pandemia de Covid-19  no Brasil houve  um aumento expressivo da
                 demanda nacional dos medicamentos utilizados para intubação orotraqueal, sedação e suporte a pacientes críticos em
                 UTI, chamado Kit intubação, o que ocasionou uma grave crise de abastecimento desses produtos no país. Justificativa e
                 Objetivos: O risco iminente de desabastecimento motivou a elaboração de estratégias por parte da SESA/PR com o objetivo
                 de manter o estoque dos medicamentos do Kit intubação nos hospitais do plano de contingência estadual para Covid-19.
                 Descrição da experiência: Desde junho de 2020 o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) monitora semanalmente
                 o estoque e consumo dos medicamentos do Kit intubação nos hospitais do plano de contingência que possuem leitos de UTI,
                 por meio de formulário eletrônico. Os dados são repassados ao Ministério da Saúde para subsidiar ações a nível nacional e
                 também são utilizados para direcionar as ações da SESA/PR. Diante do cenário evidenciado pelo monitoramento, o Cemepar
                 realizou aquisições centralizadas por meio de atas de registro de preço, dispensas de licitação e pregões eletrônicos, a fim de
                 complementar o estoque dos hospitais. Foram elaborados critérios para distribuição dos medicamentos quando identificado
                 estoque crítico, que compreendem: número de leitos de UTI, taxa de ocupação, estoque e consumo informado, estimativa de
                 consumo leito/dia, possibilidade de substituição de medicamentos da mesma classe terapêutica e disponibilidade de estoque
                 no Cemepar. Tais critérios foram pactuados em CIB. Até 2021 as distribuições eram realizadas semanalmente, a partir da
                 Central de Abastecimento Farmacêutico do Cemepar, contando com o apoio das Regionais de Saúde e Casa Militar. No período
                 de julho de 2020 a maio de 2022 foram distribuídas 4.953.399 unidades de medicamentos, equivalentes a R$ 46.168.661,38,
                 com destaque para o ano de 2021 em que foram distribuídos R$ 34.869.407,39. O plano de contingência estadual chegou a
                 contar com 70 hospitais e 2007 leitos de UTI com taxa de ocupação próxima a 100%. Reflexão e recomendações: Apesar de
                 a responsabilidade pela aquisição dos medicamentos utilizados em âmbito hospitalar ser do próprio hospital, no cenário de
                 risco iminente de desabastecimento a estratégia de aquisição centralizada pelo estado e distribuição conforme a cobertura
                 de cada hospital foi fundamental e garantiu o abastecimento emergencial e complementar nesses hospitais.




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