Page 35 - ANAIS_6congresso_8Mostra
P. 35
EIXO 1 Políticas Públicas, Gestão e Avaliação na Saúde
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
REESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE FATURAMENTO EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE
MÉDIA COMPLEXIDADE
Autores: MARIA CLAUDIA DO CARMO ORTEGA | Carla Cristiane da Silva, Geraldo Júnior Guilherme, Juliana
Vicente de Oliveira Franchi, Marinez Matias de Oliveira, Elza de Lara Bezerra. Instituição: Hospital Dr. Eulalino
Ignácio de Andrade/Zona Sul de Londrina - SESA - FUNEAS
PALAVRAS-CHAVE: Administração Hospitalar; Sistema Único de Saúde; Faturamento
Caracterização do problema: As atividades vinculadas ao processo de Faturamento Hospitalar assumem na instituição de
saúde um papel fundamental para a manutenção dos recursos financeiros e para a qualificação da informação assistencial.
Justificativa: O Processo de trabalho relacionado ao Faturamento Hospitalar não estava definidas na unidade hospitalar,
havia retrabalho e ausência da execução de algumas etapas importantes do processo o que acarretava um represamento de
prontuários nas etapas anteriores ao faturamento. Objetivo: Reestruturar o processo de faturamento em um Hospital Público
de média complexidade localizado no Município de Londrina. Descrição da Experiência: Foi realizada a reestruturação do
Processo de Faturamento Hospitalar com a definição das seguintes atividades: Organização e Conferência dos Documentos
que compõem o Prontuário (durante a internação do paciente); Organização e Conferência dos Documentos que compõem
o Prontuário (após a alta do paciente); Realização do Pré-Faturamento/Auditoria; Registro e Solicitação de Correção das
Falhas nos Registros Assistenciais; Envio dos Prontuários ao Setor de Faturamento e Faturamento. Foram definidas as
tarefas atribuídas a cada atividade, bem como os responsáveis e a definição dos prazos para execução. Foi realizada a
adequação da equipe e da infraestrutura, além disso, todos os profissionais receberam treinamento detalhado sobre as
atividades e regras sobre o Faturamento do Sistema Único de Saúde. Análise da experiência e recomendações: Embora
a reestruturação do processo de trabalho ainda esteja em fase de implementação pode-se observar que a padronização
das atividades contribuiu para a otimização do processo, a velocidade do processamento do faturamento e a qualificação
da informação assistencial. Deste modo, espera-se com este modelo de gestão proposto no novo processo de Faturamento
trabalhar com ações de melhoria contínua tornando-o cada vez mais eficiente e eficaz.
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E ABASTECIMENTO DOS MEDICAMENTOS DO KIT
INTUBAÇÃO NOS HOSPITAIS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA COVID-19 DO ESTADO
DO PARANÁ
Autores: MARIANA ROSA GOMES | Lilian Odeli, Priscilla Marys Limberger, Margely de Souza Nunes.
Instituição: Centro de Medicamentos do Paraná
PALAVRAS-CHAVE: COVID-19; Assistência Farmacêutica; Sistema Único de Saúde
Caracterização do problema: Com a evolução da pandemia de Covid-19 no Brasil houve um aumento expressivo da
demanda nacional dos medicamentos utilizados para intubação orotraqueal, sedação e suporte a pacientes críticos em
UTI, chamado Kit intubação, o que ocasionou uma grave crise de abastecimento desses produtos no país. Justificativa e
Objetivos: O risco iminente de desabastecimento motivou a elaboração de estratégias por parte da SESA/PR com o objetivo
de manter o estoque dos medicamentos do Kit intubação nos hospitais do plano de contingência estadual para Covid-19.
Descrição da experiência: Desde junho de 2020 o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) monitora semanalmente
o estoque e consumo dos medicamentos do Kit intubação nos hospitais do plano de contingência que possuem leitos de UTI,
por meio de formulário eletrônico. Os dados são repassados ao Ministério da Saúde para subsidiar ações a nível nacional e
também são utilizados para direcionar as ações da SESA/PR. Diante do cenário evidenciado pelo monitoramento, o Cemepar
realizou aquisições centralizadas por meio de atas de registro de preço, dispensas de licitação e pregões eletrônicos, a fim de
complementar o estoque dos hospitais. Foram elaborados critérios para distribuição dos medicamentos quando identificado
estoque crítico, que compreendem: número de leitos de UTI, taxa de ocupação, estoque e consumo informado, estimativa de
consumo leito/dia, possibilidade de substituição de medicamentos da mesma classe terapêutica e disponibilidade de estoque
no Cemepar. Tais critérios foram pactuados em CIB. Até 2021 as distribuições eram realizadas semanalmente, a partir da
Central de Abastecimento Farmacêutico do Cemepar, contando com o apoio das Regionais de Saúde e Casa Militar. No período
de julho de 2020 a maio de 2022 foram distribuídas 4.953.399 unidades de medicamentos, equivalentes a R$ 46.168.661,38,
com destaque para o ano de 2021 em que foram distribuídos R$ 34.869.407,39. O plano de contingência estadual chegou a
contar com 70 hospitais e 2007 leitos de UTI com taxa de ocupação próxima a 100%. Reflexão e recomendações: Apesar de
a responsabilidade pela aquisição dos medicamentos utilizados em âmbito hospitalar ser do próprio hospital, no cenário de
risco iminente de desabastecimento a estratégia de aquisição centralizada pelo estado e distribuição conforme a cobertura
de cada hospital foi fundamental e garantiu o abastecimento emergencial e complementar nesses hospitais.
35