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EIXO 1 Políticas Públicas, Gestão e Avaliação na Saúde
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
APOIO AS AÇÕES DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE DA AGÊNCIA NACIONAL DE
SAÚDE SUPLEMENTAR. PROJETO PROADI-SUS, HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Autores: ROBERTA DE FÁTIMA CARREIRA MOREIRA PADOVEZ | Ana Luiza Cabrera Martimbianco, Carolina Cruz
Latorraca, Rafael Leite Pacheco, Rachel Riera. Instituição: Hospital Sírio-Libanês
PALAVRAS-CHAVE: “PROADI-SUS”, “Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde”, “Saúde Baseada em Evidências”
O setor de saúde suplementar brasileiro é regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), agência governamental
autônoma que media a relação entre usuários, operadoras e planos de saúde. A incorporação de tecnologias no setor suplementar
é definida pela ANS, por meio do processo de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Justificativa: O processo
atualização do Rol tem sido aprimorado para integrar a medicina baseada em evidências e os princípios da avaliação tecnológica
em saúde (ATS). A partir de 2020, a ANS tem firmado colaborações com instituições de excelência em pesquisa e expertise
em ATS para apoiar suas ações. Objetivo: Apresentar as entregas do projeto “Apoio às ações de Avaliação de Tecnologias
em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar”, desenvolvido pelo Hospital Sírio-Libanês, em colaboração com a ANS,
por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), no triênio 2021-
23. Relato da experiência: As ações do projeto foram estruturadas em 6 eixos: avaliação crítica de propostas de cobertura
submetidas ao Rol; desenvolvimento de ferramentas metodológicas para sistematização do processo de atualização do Rol;
suporte metodológico para técnicos da ANS envolvidos na avaliação das propostas de cobertura submetidas ao Rol; suporte
clínico para apoiar a elaboração das diretrizes de utilização (DUT) de uma tecnologia; capacitação de profissionais da ANS em
temas de ATS; e análises das contribuições recebidas durante as consultas públicas (CP) das tecnologias propostas. As entregas
incluem:55 relatórios de análise crítica (RAC); 55 oficinas para consolidação dos relatórios entregues; 55 relatórios de análise de
CP relacionados às demandas de incorporação do Rol; 55 oficinas para consolidação dos relatórios de CP entregues; Atualização
do guia de orientação para preenchimento da planilha de AIO; atualização do conteúdo da planilha de AIO; realização de 34
tutorias metodológicas e tutorias focadas em aspectos clínicos relacionados a diretrizes de utilização de tecnologias (DUT);
realização de “Curso teórico de Saúde baseada em evidências - Análise crítica e interpretação de estudos na área de oncologia”.
O projeto tem o potencial de contribuir para a escolha racional das tecnologias disponibilizadas aos usuários do setor de saúde
suplementar, aprimorando a eficiência desse sistema e preservando sua consonância com o Sistema Único de Saúde (SUS).
GESTÃO DE ESCALA MACRO: REMANEJAMENTOS DE PROFISSIONAIS E ECONOMICIDADE.
UMA ESTRATÉGIA PARA OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NAS UNIDADES DE
PRONTO ATENDIMENTO DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
Autores: TATIANE CORREA DA SILVA FILIPAK | Marina Abreu de Oliveira Marcondes, Sulamita de Paula Santos,
Angelita Izabel Silva, Sezifredo Paulo Alves Paz, Isabel de Lima Zanata. Instituição: FEAS - Fundação Estatal de
Atenção em Saúde
PALAVRAS-CHAVE: Economia de Escala em Saúde; Economia de Escala.
Caracterização do problema: A gestão das escalas de trabalho é um grande desafio para os gestores dos serviços de saúde.
As escalas médicas das Upas de Curitiba eram realizadas individualmente, objetivando otimizar recursos humanos disponíveis
e solicitando horas extras para cobrir os furos. visando não prejudicar a assistência. Com a pandemia de COVID-19 e a oferta
reduzida de profissionais, escalas incompletas poderia causar prejuízo à assistência ao paciente. Justificativa: O gerenciamento
de escala macro favorece a gestão e organização dos serviços de saúde, tal modelo já era utilizado pré-pandemia para diminuir
o número de horas extras e otimizar o número de profissionais necessários, na pandemia foi intensificada devido à diminuição
de profissionais para contratação emergencial. Objetivo: Relatar os resultados do gerenciamento das escalas médicas das Upas
na Capital do Paraná, em meio a Pandemia do COVID-19. Descrição da experiência: O gerenciamento da escala macro iniciou
em janeiro de 2019. O Núcleo Estratégico de Serviços em Saúde (NESS) da Feas centraliza e monitora todas as escalas médicas
das Upas de Curitiba. Durante a construção de uma única escala, constatou-se que inúmeros profissionais excediam alguns dias
da semana e poderiam ser remanejados em definitivo ou até mesmo diariamente para outras Upas a depender da necessidade
das unidades. Também é de responsabilidade do NESS identificar os perfis de profissionais para que o remanejamento seja
executado com sucesso. Reflexão sobre a experiência: O êxito durante a pandemia foi uma consequência de um plano de ação
que já estava sendo realizado apenas com as Upas de Curitiba e que se estendeu a demais unidades da Feas. A elaboração da
escala macro exige planejamento, cooperação das unidades e uma liderança ativa e comprometida com o serviço, pois inúmeros
imprevistos, como licenças para tratamento de saúde (Covid-19), aconteceram durante o período. Essa estratégia contribui para
a otimização da equipe assistencial, refletindo também na redução dos custos com horas extras, garantindo uma escala dentro
do plano operativo nos postos de trabalho e a assistência dos usuários aos serviços de saúde. No período de 2020 a 2021, houve
uma economia de 11.280.000.000,00 reais para o erário público. Recomendações: A integração das escalas contribuiu para
melhor organização dos serviços em saúde garantindo profissionais para atendimento aos usuários com consequente redução
dos custos com horas extras.
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