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EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde TRABALHO 358
Programa farmácia do paraná: estruturação e qualificação
da assistência farmacêutica no estado
AUTOR PRINCIPAL: Paula Silvia Rossignoli | AUTORES: Deise Regina Sprada Pontarolli, Claudia Boscheco Moretoni, Nathalie Perolla
Mingorance | INSTITUIÇÃO: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná | Curitiba-PR | E-mail: paula.rossignoli@sesa.pr.gov.br
A cadeia logística de abastecimento para promoção do acesso a medicamentos no Paraná historicamente gerencia um crescente
e relevante volume físico-financeiro. A estruturação e a qualificação desta cadeia, no entanto, não receberam os investimentos
proporcionalmente necessários. O Programa Farmácia do Paraná – Programa Estadual de Qualificação da Assistência Farmacêutica –
teve início em 2011 com a proposta de trabalhar esta lacuna, tanto em âmbito estadual quanto municipal, para qualificar a Assistência
Farmacêutica no Estado. Os resultados alcançados entre 2012 e 2015 contabilizam importantes avanços na reestruturação física,
provisão de equipamentos e de recursos humanos para as 22 farmácias e centrais de abastecimento farmacêutico (CAF) das Regionais
de Saúde (RS). As reformas e/ou construções têm possibilitado melhor ambiência para o atendimento aos usuários, melhores condições
para o armazenamento dos medicamentos e a otimização dos fluxos de trabalho. Foram reestruturadas 12 farmácias e 10 CAF regionais.
Os investimentos para a aquisição de mobiliário, câmaras para conservação de medicamentos, equipamentos de informática, dentre
outros, somam cerca de R$ 3 milhões. Destaca-se a reestruturação da rede de frio da Assistência Farmacêutica da SESA com a aquisição
de 105 câmaras de refrigeração e 04 câmaras frias para conservação de medicamentos. É emblemática neste processo a previsão
de consultório farmacêutico em todas as farmácias para a realização das consultas farmacêuticas. O progresso das tecnologias leves
(tecnologias de relações, de produção de comunicação, de acolhimento, de vínculos, de autonomização) e sua implementação têm-se
mostrado relevante para o enfrentamento dos problemas relacionados ao uso de medicamentos. O serviço de clínica farmacêutica
teve sua modelagem realizada pela SESA em conjunto ao Ministério da Saúde, tendo a farmácia da 2ª RS como ponto de atenção.
Soma-se a estes investimentos a nomeação de 90 farmacêuticos para atuação na Assistência Farmacêutica da SESA. Em âmbito
municipal, espera-se que a qualificação da Assistência Farmacêutica seja potencializada por meio do Incentivo Financeiro Estadual à
Organização da Assistência Farmacêutica, que possibilita ao gestor municipal a promoção de melhorias nas estruturas físicas, aquisição
de equipamentos e o custeio das ações relacionadas à área. Os repasses de 2012 a 2015 ultrapassaram R$ 20 milhões e todos os
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
municípios do Paraná foram contemplados por esta iniciativa inédita. Referências: BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n.
338, de 06 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília:
20 mai. 2004. Palavras-chave: Assistência Farmacêutica. Programa Farmácia do Paraná. Qualificação. Clínica Farmacêutica.
EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde TRABALHO 375
Relato de experiência de aplicação do “instrumento de
avaliação da qualidade nas unidades de atenção primária”:
Um compromisso do APSUS
AUTOR PRINCIPAL: Mércia Aparecida de Paula | AUTORES: Santini, Stela Maris Lopes, servidora da Secretaria de Estado da Saúde
do Paraná, lotada na 16ª Regional de Saúde de Apucarana, doutoranda em Saúde Coletiva/UEL | INSTITUIÇÃO: Secretária Estadual de
Saúde (SESA)/16ªRSA | Apucarana-PR | E-mail: mercia.paula@sesa.pr.gov.br
Apresentação Objetivo desenvolver potencialidades na implantação de processo avaliativo “Instrumento de Avaliação da Qualidade nas
Unidades de A.P.S” visando à melhoria na qualidade da atenção à saúde. Metodologia Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido a
partir da aplicação do “Instrumento de Avaliação da Qualidade nas Unidades de Atenção Primaria”/APSUS– selo Bronze, na Unidade Básica
de Saúde Pedro Barreto, no Município de Apucarana/PR. O “Instrumento de Avaliação da Qualidade nas Unidades de Atenção Primária” foi
elaborado pela consultora Maria Emi e equipe aplicado anteriormente no Estado de MG. No PR a SESA está se utilizando do mesmo, tem
como objetivo apoiar as equipes no gerenciamento dos processos prioritários, na identificação das ações e na padronização das críticas.
Resultados Mesmo que os resultados não estejam todos em conformidade, o fato da equipe (trabalhadores e gestão) reconhecer, discutir
e elaborar estratégias de resolução configura-se em um importante processo de educação permanente e de valorização das equipes,
principalmente se ocorrem em ambientes democráticos e participativos e proporciona a equipe uma importante preparação para outros
processos avaliativos da APS. Análise critica Práticas de avaliação são importantes, pois a partir de sua aplicação podem despertar na
gestão e nos trabalhadores necessidades que devem ser supridas, como estrutura física, recursos humanos, insumos, equipamentos e
materiais necessários para as boas condutas de saúde. A aplicação deste instrumento em UBS no município de Apucarana proporcionou um
novo olhar em relação ao processo de trabalho, auxiliou na propagação do trabalho nos 17 municípios que compõe a 16ª RSA. Conclusões/
Recomendações Importante considerar o processo desencadeado de Educação Permanente, que apresenta a necessidade de ser
continuamente analisado, desde sua elaboração, a condução, a avaliação e reorientação, a fim de propor mudanças na prática dos serviços
envolvidos. Sugere-se a participação de outros setores como, por exemplo: Vigilância Sanitária; Vigilância Epidemiológica; equipes CAPS e
Controle Social, para que o processo tenha um maior significado e maior abrangência. Por fim, também a percepção dos gestores em relação
à realização de métodos avaliativos com viés participativo na APS, e expandir para toda Rede de Assistência a Saúde - RAS. Atualmente
está sendo realizada tutoria em todos municípios que compõe a 16ª RSA totalizando 31 Unidades de Saúde. Referências: BRASIL. 2013.
Gestão da qualidade em saúde. LOPES, CMB.; BARBOSA,PR. (Org). Rio de Janeiro: EAD/ENSP, 2008. ______. Ministério da Saúde. Secretaria
de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. 4. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. Série Pactos pela Saúde 2006. FELISBERTO, E.
Da teoria à formulação de uma política nacional de avaliação em saúde: reabrindo o debate in ciência e saúde coletiva. vol. 11 nº 3. Rio de
Janeiro: set. 2006. FEUERWERKER, Laura Camargo Macruz. A cadeia do cuidado em saúde. et al (Org) Educação, Saúde e Gestão. Rio de
Janeiro: 2011. STARFIELD, Barbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília, DF: UNESCO,
Ministério da Saúde, 2002. Palavras-chave: Atenção Primária em Saúde. Avaliação. Qualidade.
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