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EIXO TEMÁTICO: Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde


                       O lúdico como um instrumento de promoção da saúde da criança

                       AUTOR PRINCIPAL: Vanilla Eloa Franceschi  |  AUTORES: Angélica Zanettini, Angela Urio, Tatiana Xirello, Fabiana Brum Haag  |
                       INSTITUIÇÃO: Universidade Federal da Fronteira Sul  |  Chapeco-SC  |  E-mail: vanilla.eloa@hotmail.com


                         Caracterização do problema: A realização de ações voltadas para a saúde dentro do âmbito escolar é de suma importância, pois contribui
                         no processo de sensibilização, melhorara a assimilação e a capacidade de tomar decisões e, consequentemente, amenizar as vulnerabilidades
                         na infância e na adolescência. (GOMES et al., 2015) Neste contexto, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por
                         acadêmicas de enfermagem, que integram o projeto de extensão “Promovendo a saúde da criança e do adolescente através de ações educativas”
                         no desenvolvimento de uma educação em saúde sobre a Dengue com crianças de uma escola estadual. O referido projeto é uma parceria do
                         curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS, com uma escola da rede estadual de ensino, no município de Chapecó.
                         Fundamentação teórica: A educação em saúde se tornou obrigatória nas escolas a partir da edição da lei 5.692/711, executada no artigo 7º
                         desta lei, com o objetivo de estimular o conhecimento e a pratica de saúde no âmbito escolar, visto que este é um espaço educacional e que
                         crianças e adolescentes passam boa parte do dia (FERNANDES; FONSECA; SILVA, 2014). Descrição da experiência: Durante o período de aula,
                         cerca de 120 crianças, numa faixa etária de 10 a 13 anos de idade participaram da educação em saúde sobre a Dengue, a atividade foi elaborada
                         a partir do conhecimento dos alunos e das acadêmicas sobre o tema. Por ser um tema mundialmente discutido e estar presente diariamente
                         nos meios de comunicação, as acadêmicas elaboraram slides ilustrativos com figuras e questões sobre a transmissão, sintomas e prevenção da
                         doença, a fim de complementar o conhecimento que os alunos já tinham sobre a dengue. As crianças fizeram um circulo com as cadeiras e com
                         uma música dançavam em círculos, quando a música parava quem ficava de pé lia a questão e junto com a colaboração dos colegas respondiam
                         a pergunta e as acadêmicas complementavam as respostas. Efeitos alcançados: A forma como foi abordado o tema promoveu a participação
                         total dos alunos, os mesmo puderam agregar conhecimento de uma forma lúdica, o que tornou a atividade prazerosa.  Recomendações:
                         Percebe-se a importância da realização de atividades que promovam a saúde das crianças e que contribuem para sua formação integral e
                         saudável. Referências: GOMES, Angela Maria et al. Refletindo sobre as Práticas de Educação em Saúde com Crianças e Adolescentes no Espaço
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                         Escolar: Um Relato de Extensão. Revista Conexão UEPG, Ponta Grossa, v. 11, n. 3, p.332-341, dez. 2015. FERNANDES, Ana Gabriela de Souza;
                         FONSECA, Alexandre Brasil Carvalho da; SILVA, Adilson Aderito da. Alimentação escolar como espaço para educação em saúde: percepção das
                         merendeiras do município do Rio de Janeiro, Brasil. Cienc. Saúde Coletiva, [s.l.], v. 19, n. 1, p.39-48, jan. 2014. FapUNIFESP (SciELO). http://
                         dx.doi.org/10.1590/1413-81232014191.1711. Palavras-chave: Criança; Dengue; Enfermagem; Educação em saúde.




                       EIXO TEMÁTICO: Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde                  TRABALHO 238

                       Mulheres e sexualidade nos serviços de saúde: empoderar é preciso

                       AUTOR PRINCIPAL: Jessica Albino  |  AUTORES: Veridiane Guimarães Ribas Sirota, Larissa Boing, Islândia Bezerra da Costa,
                       Luana Cristiane Naue.  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná  |  Curitiba-PR  |  E-mail: jessica_albino13@hotmail.com

                         O empoderamento é um processo que traz como objetivo tornar o indivíduo capaz de direcionar a sua vida de acordo com seus desejos,
                         respeitando suas escolhas¹. A ideia de associar os cuidados com a saúde à fragilidade faz com que os serviços de saúde sejam vistos
                         como ambientes de mulheres, crianças e idosos. Sobre esta assertiva, um estudo observou que as mulheres buscaram os serviços de
                         saúde 1,9 vezes mais quando comparadas aos homens². Porém, ainda que as mulheres sejam a maioria na procura dos serviços de
                         saúde, muitas delas não se sentem informadas sobre diversos assuntos, principalmente a sexualidade. É a partir desta compreensão
                         que trata este trabalho: sobre como as mulheres são cerceadas dos seus direitos, não apenas no nível domiciliar, como nos espaços
                         de saúde, sobretudo, no que diz respeito ao acesso à informação que podem conduzir suas escolhas. Sabe-se que a sexualidade é
                         carregada de tabus, os quais retiram das mulheres o direito de conhecer seu corpo. Desde a infância, se veem reprimidas ao tocarem
                         seu corpo, em especial, seu órgão genital, enquanto que os homens são estimulados a esta prática. Contudo, as unidades da saúde
                         oportunizam o rompimento de tabus, proporcionando a desconstrução de algumas concepções. Muitas demonstram receio de falar
                         sobre sexo, porém dependendo da postura assumida pelo profissional, se mostram interessadas em discutir o assunto. Uma situação
                         que evidencia esta condição é durante as coletas de exame citopatológico. Não raro, mulheres se queixam de dor durante a relação
                         sexual e relatam que, por vezes, as fazem sem vontade e acabam sentindo dor, outras sentem dor por não produzirem lubrificação
                         adequada e, assim, constata-se que uma simples escuta pode ser resolutiva, introduzindo uma reflexão de que o sexo não é apenas
                         um ato, mas que envolve outros sentimentos. As ações desenvolvidas são realizadas em situações específicas e não a um grupo, o que
                         inviabiliza analisar a efetividade das orientações que prezam o empoderamento, porém é imprescindível considerar a importância desta
                         prática entre os e as profissionais de saúde, uma vez que as mulheres que buscam assistência poderão sentir-se seguras e confiantes
                         e assim ter autonomia sobre seu corpo. Desse modo, essas mulheres incentivadas e empoderadas poderão ensinar essa autonomia a
                         suas filhas e a outras mulheres, para que os tabus sejam rompidos, a fim de provocar mudanças culturais almejando uma sociedade
                         igualitária e menos sexista. Referências: Levorato CD, Mello LM, Silva AS, Nunes AA. Fatores associados à procura por serviços de
                         saúde numa perspectiva relacional de gênero. Ciência & Saúde Coletiva. 2014; 19(4). Dantas TC, Silva JSS, Carvalho MEP de. Entrelace
                         entre gênero, sexualidade e deficiência: uma história feminina de rupturas e empoderamento. Rev. bras. educ. espec. 2014; 20(4).
                         Palavras-chave: Empoderamento. Mulheres. Sexualidade. Atenção primária.


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