Page 33 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EM SAÚDE
EDUCAÇÃO PERMANENTE COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA CULTURA DE
QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE: REVISÃO INTEGRATIVA
Autores: ELAINE ROSSI RIBEIRO | Fabiana Frigotto de Barros, Jéssica Guedes. Instituição: Faculdade Pequeno Príncipe
Palavras-chave: Educação permanente. Aualidade. Segurança do paciente.
Trata-se de uma revisão integrativa que objetivou investigar o papel da educação permanente, na promoção da cultura
de qualidade e segurança do paciente, evidenciada na literatura. A base de dados utilizada foi a Biblioteca Virtual em
Saúde-BVS. Foi aplicada a seguinte estratégia de busca: “educação permanente AND qualidade e segurança do paciente”.
Os critérios de inclusão foram: texto completo disponível, idioma português e período de publicação entre 2014 a 2018.
A amostra foi composta de 6 artigos. Como resultados percebe-se a preocupação com a capacitação profissional para
minimização de erros relacionados à assistência. Pode-se concluir que o papel da educação permanente para promoção
da qualidade e segurança do paciente, se dá através das arestas que são aparadas pelas ações educativas, pois quanto
mais preparado e qualificado o profissional, menor a chance de ocorrência de danos relacionados à assistência a saúde.
PROPOSTA DE ROTEIRO PARA TEATRO DO OPRIMIDO COMO ESTRATÉGIA DE
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA ADOLESCÊNCIA
Autores: ISABELLA ALBANO GUIMARÃES | Renata da Silva Campos, Rubia Daniela Thieme. Instituição: Universidade Positivo
Palavras-chave: Adolescentes. Educação alimentar e nutricional. Teatro do Oprimido.
Introdução: A compreensão de práticas e comportamentos alimentares é uma capacidade promovida pela Educação
Alimentar e Nutricional (EAN) que contribui para a tomada de decisões e resolução de problemas. Na adolescência, as
escolhas alimentares são influenciadas por hábitos familiares, interação social e particularidades desse estágio de vida,
envolvendo a imagem corporal e a mídia. Enquanto estratégia de EAN, o Teatro do Oprimido permite ao espectador intervir
na problemática encenada e apresentar soluções como ator. Objetivo: Desenvolver e propor roteiro inicial de Teatro do
Oprimido para ações de EAN com adolescentes. Método: Estudo qualitativo, realizado por meio da observação participante
e da intervenção, em Organização de Sociedade Civil, localizada em Curitiba, PR (Número do Parecer do Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Positivo: 3.638.759). Foi utilizado o Arco de Maguerez para organização das etapas do estudo.
Realizou-se Grupo Focal (GF) com aplicação de perguntas norteadoras a adolescentes. Foi realizada a gravação de áudio
durante o GF. Análise de discurso e identificação de pontos-chave foram realizados após o GF. Resultados: Participaram do
estudo cinco adolescentes de 14 a 17 anos, sendo dois do sexo feminino e três do masculino. Por meio da análise do discurso,
foram identificados os seguintes pontos-chave: julgamento social da aparência física; influência da mídia na aquisição de
alimentos vs. condição financeira; e relação entre comer forçado e o ambiente familiar. Para descrição do roteiro inicial foi
utilizada a técnica do Teatro-Fórum, na qual os espectadores são questionados sobre as relações de opressão existentes
e possíveis alternativas para transformar a situação apresentada, sendo incentivados a encenar no lugar dos atores. O
responsável por interromper a cena, questionar e incentivar a interação dos espectadores é o Coringa, mediador do debate
entre palco e plateia.Cada ponto foi representado em um ato no roteiro, compreendendo 7 personagens - 6 adolescentes
e 1 adulto. Foram utilizadas formas de expressão e exemplos de acontecimentos relacionados à alimentação citados pelos
adolescentes durante o GF. Conclusão: Os pontos-chave proporcionaram desenvolvimento de roteiro com características
particulares ao GF, favorecendo reflexão aos participantes sobre seus dilemas alimentares. Assim, o Teatro do Oprimido
apresenta-se como uma possível estratégia de EAN na adolescência.
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