Page 35 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EM SAÚDE



                 USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: O PAPEL DA EDUCAÇÃO
                 EM SAÚDE

                 Autores: WANESSA SANTOS CALDEIRA. Instituição: IPGS - Instituição de Pesquisa, Ensino e Gestão em Saúde

                 Palavras-chave: Automedicação. Fitoterapia. Educação em saúde.
                 As plantas medicinais e os fitoterápicos são alternativas terapêuticas muito utilizadas e que nos últimos anos vêm recebendo
                 mais atenção devido ao seu apelo natural. Junto, vem a ideia de que por ser de origem natural esses produtos não causam
                 efeitos colaterais e podem sempre ser usados com segurança. Nesse contexto, a automedicação, uma prática comum no
                 Brasil, aumenta o uso indiscriminado de medicamentos fitoterápicos, podendo causar sérios danos à saúde dos usuários. O
                 objetivo desse trabalho foi avaliar como a educação em saúde pode ser usada para evitar a automedicação de fitoterápicos. A
                 metodologia realizada foi uma revisão de literatura utilizando as bases de dados de saúde à disposição na internet, documentos
                 do ministério da saúde e livros de fitoterapia. A automedicação é um hábito cultural no Brasil, multicausal. A automedicação, tanto
                 de medicamentos sintéticos como os fitoterápicos, pode causar graves danos à saúde dos indivíduos. Porém, muitas pessoas
                 desconhecem ou subestimam os efeitos colaterais dessa prática, principalmente em relação aos fitoterápicos. Diante disso, a
                 educação em saúde se apresenta como ferramenta transformadora do pensamento, trazendo senso crítico e autonomia para
                 as tomadas de decisões sobre saúde. É definida como um conjunto de práticas pedagógicas e sociais, que visa capacitar os
                 indivíduos a agir conscientemente diante da realidade cotidiana. Também através da educação em saúde, é possível aumentar
                 a autonomia dos indivíduos, criando um senso crítico que os permite avaliar as informações recebidas, independente de que
                 fonte, buscando, dessa forma, o melhor para a sua saúde. As ações em saúde na área do uso racional de medicamentos ainda
                 precisam de aprimoramento, porém já existem exemplos que têm funcionado e trazido bons resultados. Uma abordagem
                 humanizada, ouvindo as experiências dos indivíduos, utilizando a linguagem adequada e ferramentas interessantes para cada
                 contexto, parece ser a melhor forma para não só transmitir conhecimento, mas realmente educar. Concluiu-se com esse trabalho
                 que a educação em saúde é primordial para o adequado uso de medicamentos. Algumas ações já vem sendo realizadas nesse
                 sentido, porém ainda faz-se necessário o aumento dessas ações para que haja cada vez maior conscientização sobre o tema,
                 sendo essa educação em saúde um desafio tanto para os profissionais de saúde como para as políticas públicas.




                 PERCEPÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL SOBRE SEGURANÇA DO PACIENTE EM
                 SERVIÇO DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL

                 Autores: LEANDRO LOPES GIBSON ALVES | Elaine Rossi Ribeiro. Instituição: Faculdade Pequeno Príncipe

                 Palavras-chave: Segurança do paciente. Saúde mental. Equipe multiprofissional. Educação profissional.
                 Introdução: A segurança do paciente é uma questão complexa que envolve todos os membros da equipe de saúde para
                 melhorar a qualidade dos resultados, incluindo taxas de erro decrescentes e diminuição do tempo de internação hospitalar. Ao
                 acompanhar toda a trajetória do paciente durante seu tratamento, a equipe multiprofissional tem papel fundamental na promoção
                 da segurança do paciente durante o processo assistencial. Objetivo: Conhecer a percepção da equipe multiprofissional sobre
                 a segurança do paciente em saúde mental. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativo, realizado
                 em uma unidade de internamento integral de uma clínica psiquiátrica particular. Os participantes desta pesquisa foram 13
                 profissionais da equipe multiprofissional da referida clínica, sendo os participantes com idade de 28 a 51 anos, quatro do sexo
                 masculinos e nove do sexo feminino. Para análise das informações, foi usada a análise de conteúdo de Bardin (2011). Resultados:
                 Após os discursos transcritos e analisados, chegou-se no resultado de três categorias baseadas nas unidades de respostas
                 que mais se repetem, sendo a 1ª categoria, desconhecimento profissional, 2º categoria fala sobre a importância da segurança
                 do paciente e na 3º categoria aborda-se a importância do profissional olhar para si e o quanto isto reflete na segurança do
                 paciente.  Considerações Finais:  Apreende-se  a  percepção  da  equipe  multiprofissional  sobre  a  segurança  do  paciente
                 em saúde mental, percebendo-a como peça principal do processo de qualidade na assistência e segurança do paciente.
                 Observou-se o desconhecimento significativo dos profissionais quanto a existência e proposta da segurança do paciente, o que
                 mostrou ser um desafio diário na atenção à saúde mental. Percebeu-se também que os participantes do grupo focal deram
                 uma grande importância para estrutura emocional dos profissionais que trabalham na assistência ao paciente com transtorno
                 mental, tornando-se um olhar para si um ponto chave para a segurança do paciente. Através de formulação de estratégias que
                 visem um olhar mais humanizado tanto ao profissional que se dedica todos os dias à segurança do paciente, e ao paciente que
                 possui o direito à vida e à segurança.



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