Page 36 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EM SAÚDE EIXO: EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EM SAÚDE
ITINERÁRIO TERAPÊUTICO PARA AUTISMO EM FOZ DO IGUAÇU/PR
Autores: AURORA TONTINI DE ARAUJO | Marines Andreazza de Oliveira, Fatima Moustafa Issa, Rosane Meire Munhak da Silva,
Adriana Zilly. Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Palavras-chave: Transtorno do espectro autista. Equipe multiprofissional. Educação em saúde.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), denominado autismo, é atualmente considerado um transtorno do
neurodesenvolvimento, caracteriza-se em amplo modo como um déficit persistente na interação e comunicação social,
utilizando-se para sua identificação padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. As
características clínicas de cada indivíduo podem vir acompanhadas ou não de comprometimento intelectual e/ou da
linguagem. Foi descrita e classificada pelo Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5) como sendo
um transtorno do neurodesenvolvimento, que acometem uma em cada 88 crianças e se manifestam tipicamente em
pré-escolares. O objetivo deste trabalho foi descrever o itinerário terapêutico para TEA em Foz do Iguaçu, PR. Trata-se de
um estudo de natureza descritiva, realizado no final de 2019. Ao perceber que a criança apresenta algum sinal clássico do
TEA, o professor da Educação Infantil encaminha a mesma para as duas especialistas atuantes na Secretaria Municipal de
Educação. Após confirmação do diagnóstico, as crianças são encaminhadas para o Centro Especializado de Reabilitação
IV (CER), único no Paraná e que possui atendimento especializado via Sistema Único de Saúde em 04 modalidades com
atenção ambulatorial especializada para diagnóstico, avaliação, orientação e estimulação com auxílio dos seguintes
profissionais: terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, enfermeiro e assistente social. A atuação
conjunta de todos os profissionais da educação e da saúde proporciona melhoria da qualidade de vida tanto no aspecto
psicossomático, social e educacional, sendo referência para outros municípios brasileiros.
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO PARA AUTISMO E O ATENDIMENTO
MULTIPROFISSIONAL
Autores: MARINES ANDREAZZA DE OLIVEIRA | Aurora Tontini de Araujo , Rosane Meire Munhak da Silva, Adriana Zilly. Instituição:
Universidade Estadual do Oeste do Paraná -UNIOESTE
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Equipe multiprofissional. Educação em saúde.
Desde a educação infantil, crianças com o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem sido cada vez mais
frequentes nas escolas assim como a sua inclusão escolar nas salas comuns. Caracteriza-se pelos déficits na comunicação
e interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, sua gravidade é classificada em leve, moderado
e severo. Pode se manifestar desde o nascimento, mas o diagnóstico tem ocorrido, em média, entre os quatro ou cinco
anos. No Brasil, estima-se que existam cerca de seis milhões de crianças e adolescentes com TEA, sendo considerada
uma importante questão de saúde pública. A inclusão escolar dos alunos com TEA, é garantida por Lei, contudo as
especificidades que envolvem o transtorno têm se apresentado como um desafio para a inclusão destas crianças. O
autismo pode se apresentar de diferentes formas em cada pessoa e assim, o processo de ensino-aprendizagem da criança
com TEA precisa de adequações que atendam às suas necessidades e estimulem suas potencialidades. Assim, o objetivo
é apresentar o Plano Educacional Individualizado (PEI) e quais profissionais devem participar da construção do mesmo.
Trata-se de um estudo descritivo, no âmbito da educação inclusiva. O PEI é uma proposta de organização curricular que
norteia o trabalho pedagógico do professor, descreve o nível em que o aluno se encontra e traça os objetivos a serem
trabalhados de acordo as suas especificidades sensoriais, cognitivas, sociocomunicativas e comportamentais, tornando
possível promover a saúde, o desenvolvimento social e acadêmico destes alunos. Deve ser elaborado de forma colaborativa
com o envolvimento dos profissionais da educação, pais e profissionais da saúde (terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo,
fisioterapeutas, psicólogos,neuropediatras e geralmente o enfermeiro alocado no Programa Saúde na Escola - PSE). Dada
a relevância que o PEI apresenta diante da inclusão da criança autista e de outras deficiências, é necessário reconhecer a
sua importância e através de discussões ativas entre os profissionais acima para que a inclusão efetivamente se concretize
e promova a saúde e a aprendizagem destes alunos da melhor forma possível.
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