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EIXO 2 Educação e Formação em Saúde
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
O DESAFIO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE: ABORDAGEM HOSPITALAR
Autores: FLÁVIA COLOMBO | Rose Marie Siqueira Villar, Giscar Luciano Lopes. Instituição: Escola De Saúde
Pública Do Paraná
PALAVRAS-CHAVE: Educação, Educação Permanente, Saúde.
Introdução: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, documental, com ênfase na revisão bibliográfica. O estudo foi realizado em
um hospital público do Estado, situado em Paranaguá-PR, com atendimento integral pelo SUS, referência para 260mil habitantes
dos sete municípios da região, além da população flutuante, que na temporada chega a 2 milhões de habitantes. Objetivos:
Compreender e refletir sobre a política de educação permanente em saúde no Sistema Único de Saúde; formular proposta
para implantação da Educação Permanente para trabalhadores em nível hospitalar; identificar estratégias para motivação,
fortalecimento e adesão dos profissionais ao programa de educação permanente do hospital. Pretendeu-se com este trabalho
despertar na gestão hospitalar a reflexão sobre a necessidade de usar a Educação Permanente como ferramenta de mudança
individual e institucional, objetivando a qualidade do atendimento, a valorização profissional e o cumprimento dos princípios
do SUS. Método: Para atingir os objetivos, na teorização foi descrita a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde;
conceituação de Educação, Educação Continuada e Educação Permanente em saúde evidenciando as principais diferenças entre
elas; apresentação das fases do processo de planejamento dos programas de desenvolvimento de pessoal, com objetivo de
favorecer e estimular a adesão e participação dos profissionais, a educação no ambiente de trabalho utilizando a problematização
da realidade, através da metodologia de Maguerez. Foram avaliados os dados do Sistema de Informações Gerenciais (SIG) da
instituição do período de janeiro a Agosto de 2014, referente ao quantitativo de funcionários por função, multiprofissionalidade
e dados de capacitações, evidenciando a necessidade de um programa de educação organizado e sistematizado que contemple
todos os trabalhadores deste hospital, promovendo a integração na própria função e no contexto institucional. Resultados: Com
o estudo foi possível sugerir a criação de uma “Sala de Educação Permanente”. Conclusões: A pesquisa despertou a re?exão,
acerca da realidade do trabalho e da atualização de saberes no ambiente hospitalar, além de possibilitar a percepção dos
problemas advindos da ausência de educação permanente e, ao mesmo tempo, desencadeou o desejo da criação e estruturação
de um departamento que, além de promover a educação permanente, pudesse ser palco de planejamento, monitoramento e
avaliação das demandas geradas neste ambiente.
IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM ENFERMAGEM: UMA ANÁLISE
BIBLIOGRÁFICA.
Autores: FLÁVIA COLOMBO | Terezinha Pelinski Da Silveira, Giscar Luciano Lopes. Instituição: Uepg - Universidade
Estadual De Ponta Grossa
PALAVRAS-CHAVE: Educação, Educação Permanente, Enfermagem, Saúde.
Introdução: Nos serviços de saúde, os processos educativos visam o desenvolvimento profissional através de uma série de
atividades: capacitações, treinamentos, seminários, congressos, cursos emergenciais e pontuais, estruturados e contínuos,
e também por meio de graduação, pós-graduação e educação a distância. Esta busca por mudanças de atitude individual e
institucional visa a construção de uma nova consciência da realidade e do pensar, com a troca e a integração, objetivando a resolução
de problemas. Objetivo: Evidenciar na literatura a importância da Educação Permanente na Enfermagem como ferramenta
de gestão. Pretendeu-se com este trabalho refletir sobre a necessidade de usar a Educação Permanente como ferramenta de
mudança individual e institucional, objetivando a qualidade do atendimento, a valorização profissional e o cumprimento dos
princípios do SUS. Método: Para atingir os objetivos, na teorização foi descrita a Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde; conceituação de Educação, Educação Continuada e Permanente em saúde evidenciando as principais diferenças entre
elas, com objetivo de promover o conhecimento e a análise sobre a educação promovida no ambiente de trabalho. Trata-se
de uma pesquisa qualitativa, documental, com ênfase na revisão bibliográfica. O estudo foi realizado consultando leis, artigos,
propostas e documentos relacionados ao tema de interesse através de livros e rastreamento na rede mundial de computadores.
Resultados: Com a análise bibliográfica despertou a reflexão acerca da necessidade da atualização de saberes e a percepção dos
problemas advindos da ausência de educação permanente, confirmando a importância das instituições hospitalares disporem
de um departamento que, além de promover a educação permanente de seus colaboradores de enfermagem, pudesse ser
palco de planejamento, monitoramento e avaliação das demandas geradas. Conclusões: Foi possível compreender a política
nacional de educação permanente em saúde proposta pelo ministério da saúde e a necessidade de sua implantação, bem como
os benefícios que ela pode oferecer aos gestores, profissionais/equipes que atuam no ambiente hospitalar e por fim para os
usuários. E a relevância da conscientização e adesão a educação permanente como ferramenta de gestão no âmbito hospitalar,
considerando que com essa metodologia há o incentivo ao diálogo e as reflexões com intuito de transformar, atualizar e capacitar
os profissionais envolvidos no processo.
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